Funcionalismo
Servidores municipais de Maringá terão salário-mínimo de R$700
O abono de R$150 teve o valor mantido,
mas poderá variar para que os funcionários não recebam menos do que o
mínino
Hélio Strassacapa
Os
vereadores aprovaram na sessão desta terça-feira (23), a proposta de
reajuste salarial dos servidores da Prefeitura de Maringá.
O projeto enviado pelo executivo concede 6% de aumento salarial. O
mesmo texto definiu um piso de R$700 na remuneração dos funcionários, já
contando com o abono de R$150. Segundo Ulisses Maia,
chefe de gabinete, as contas equilibradas permitiram que esse ano o
reajuste fosse maior que em 2009, quando o aumento ficou próximo a 5%.
O valor do abono salarial foi mantido em R$150, mas o projeto autoriza uma variação maior para que nenhum servidor receba menos do que o piso de R$700. “Esse deve ser um dos maiores salários-mínimos do Brasil. E 6% está acima da inflação. O município está muito bem financeiramente e isso é graças aos servidores. Nada mais justo do que dividir isso com eles”, disse Maia.
O projeto segue agora para a sanção do prefeito Silvio
Barros e o novo valor deverá ser pago aos funcionários já em abril.
Servidores estaduais também receberam reajuste
Os deputados estaduais também aprovaram nesta terça-feira (23), por unanimidade, o pacotão de reajuste salarial do funcionalismo público. A sessão teve muito discurso, mas poucas mudanças nos três projetos enviados pelo Executivo. Das oito emendas apresentadas, apenas três foram acatadas, mas não tratam de porcentuais de aumento e não provocam grandes alterações na proposta original. Assim, o funcionalismo receberá 5% de reajuste; os policiais civis terão entre 22% e 77% de aumento; e os policiais militares, de 23% a 50%, como propôs o governo orinalginalmente.
O aumento de 5% para os 252,5 mil servidores, entre pessoal da ativa, aposentados e pensionistas, será concedido em maio. O impacto na folha de pagamento dos projetos será de R$ 67,7 milhões mensais. Atualmente, os gastos do governo estadual com pessoal são de R$ 680 milhões.
As únicas mudanças aprovadas foram no projeto de reajuste à polícia militar. As propostas criam normas na composição dos representantes da Asso¬¬¬ciação da Vila Militar, regula¬¬¬men¬¬tam as mensalidades das associações e clubes e transforma os valores previstos no escalonamento vertical da PM, de reais em porcentuais.
O valor do abono salarial foi mantido em R$150, mas o projeto autoriza uma variação maior para que nenhum servidor receba menos do que o piso de R$700. “Esse deve ser um dos maiores salários-mínimos do Brasil. E 6% está acima da inflação. O município está muito bem financeiramente e isso é graças aos servidores. Nada mais justo do que dividir isso com eles”, disse Maia.
Servidores estaduais também receberam reajuste
Os deputados estaduais também aprovaram nesta terça-feira (23), por unanimidade, o pacotão de reajuste salarial do funcionalismo público. A sessão teve muito discurso, mas poucas mudanças nos três projetos enviados pelo Executivo. Das oito emendas apresentadas, apenas três foram acatadas, mas não tratam de porcentuais de aumento e não provocam grandes alterações na proposta original. Assim, o funcionalismo receberá 5% de reajuste; os policiais civis terão entre 22% e 77% de aumento; e os policiais militares, de 23% a 50%, como propôs o governo orinalginalmente.
O aumento de 5% para os 252,5 mil servidores, entre pessoal da ativa, aposentados e pensionistas, será concedido em maio. O impacto na folha de pagamento dos projetos será de R$ 67,7 milhões mensais. Atualmente, os gastos do governo estadual com pessoal são de R$ 680 milhões.
As únicas mudanças aprovadas foram no projeto de reajuste à polícia militar. As propostas criam normas na composição dos representantes da Asso¬¬¬ciação da Vila Militar, regula¬¬¬men¬¬tam as mensalidades das associações e clubes e transforma os valores previstos no escalonamento vertical da PM, de reais em porcentuais.