EXISTE VIDA APÓS A MORTE? SIM!!!!!

PAULO MELO CORUJA NEWS.............

Os vários significados da morte


De maneira geral, cristãos, islâmicos e judeus acreditam que após a morte há a ressurreição. Já os espíritas crêem na reencarnação: o espírito retorna à vida material por meio de um novo corpo humano para continuar o processo de evolução. Algumas doutrinas acreditam que as pessoas podem renascer no corpo de algum animal ou vegetal. Em algumas religiões orientais, o conceito de reencarnação ganha outro sentido: é a continuação de um processo de purificação. Nas diversas religiões, o homem encara a morte como uma passagem ou viagem de um mundo para outro.

Veja o significado e como algumas religiões veem a questão da vida após a morte.

Islamismo

Para o islamismo, Allah (Deus) criou o mundo e trará de volta à vida todos os mortos no último dia. As pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois da avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência.

Quando a pessoa morre, começa o primeiro dia da eternidade. Ao morrer, a alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo Criador. O inferno está reservado para as almas ‘desobedientes’, que foram desviadas por Satanás. Para o paraíso, vão as almas que obedeceram e seguiram a mensagem de Allah e as tradições dos profetas. No Alcorão, o paraíso é descrito como um lugar com rios de leite, córregos de mel e outras belezas jamais vistas pelo homem.

Espiritismo

Júnior SantosEspírita, Manoel Lopes diz 
que “depois da morte, a vida continua”Espírita, Manoel Lopes diz que “depois da morte, a vida continua”
Defende a continuação da vida após a morte em um novo plano espiritual ou pela reencarnação em outro corpo. A reencarnação é o único dogma do Espiritismo. “Depois da morte a vida continua. Existem dimensões diferentes para cada espírito, os imperfeitos, os suicidas, etc. Não existe morte e sim passagem. Nos reencarnamos para crescermos como espírito, buscar a perfeição e assim se aproximar mais de Deus”, explica o espírita e fundador do Armazém da Caridade, Manoel Lopes.

Ainda segundo ele, existe uma lei chamada causa e efeito que é fruto do que cada um foi em reencarnações passadas. Como  por exemplo, uma pessoa vem nesta vida como deficiente físico seria uma forma de ‘pagar’ algo feito de errado em outra vida. “O que fazemos em vidas passadas, reflete na vida de hoje”, acredita Manoel Lopes.

Igreja Evangélica

Os evangélicos acreditam no julgamento, na condenação e na eternidade da alma. A ressurreição só acontecerá quando Jesus voltar à Terra, na chamada ‘Ressurreição dos Justos’, ou, então, aqueles que forem condenados terão uma nova chance de ressurreição no Julgamento Final.

Há algumas interpretações que variam entre as diferentes igrejas evangélicas. Na Igreja Adventista do Sétimo Dia, os mortos dormem profundamente até o momento da ressurreição. 

“Quando o homem morre, Deus tira o fôlego da vida que lhe foi dado no momento da criação. A partir daí, de acordo com a Bíblia, o homem passa a dormir o sono da morte até a vinda de Jesus Cristo. Os bons ressuscitarão primeiro com Cristo. Os que fizeram o mal vão para o juízo final, onde serão julgados. 

Judaísmo

O judaísmo crê na sobrevivência da alma, mas permite múltiplas interpretações com relação a vida após a morte. “Temos três linhas de pensamento sobre essa questão, mas nenhuma é verdade absoluta porque no judaísmo não existe dogma”, explica o rabino João Medeiros.

A primeira linha é a de que a vida se extingue na morte e o que resto é apenas é a lembrança de cada um. Segundo o rabino, essa é a linha que possui menos adeptos. A segunda ‘teoria’ é a de que ao morrer as pessoas entram no sono profundo e só vão despertar novamente com a ressurreição.

A terceira linha - a mais aceita entre os judeus - é a de que as pessoas vivem várias vezes para crescer e se aproximar da santidade. Acontece a reencarnação - que eles chamam de geração - para o crescimento espiritual de cada um e não para a salvação porque para eles não existe condenação.

“Cada reencarnação é uma concessão de Deus, que permite, no máximo, quatro gerações para quem o aborrece. Depois da quarta reencarnação a pessoa é extinta da terra. Para os que amam os mandamentos de Deus, ele permite mais de mil gerações. É um processo de filtração para a sociedade messiânica, na qual não há guerra e todos reconhecem o criador”, explica o rabino.

Candomblé e Umbanda

Não existe uma concepção de céu ou inferno, nem de punição eterna. As almas que estão na Terra devem apenas cumprir o seu destino, caso contrário vagarão entre céu e terra até se realizar plenamente como um ser consciente e eterno.

Os cultos afro-brasileiros acreditam que os mistérios da vida e da morte são regidos por uma Lei Maior, uma força divina que dá o equilíbrio divino ou eterno. O Candomblé vê o poder de Deus em todas as coisas e, principalmente, na natureza. Morrer é passar para outra dimensão e permanecer junto com os outros espíritos, orixás e guias.

A Umbanda sofre influências de crenças cristãs, espíritas e de cultos afros e orientais. Como não existe uma unidade ou um ‘livro sagrado’, alguns umbandistas admitem o céu e o inferno dos cristãos, enquanto outros falam apenas em reencarnação e carma.