Violência sexual
Pai é preso suspeito de estuprar filhas de 7 e 8 anos em Apucarana
A polícia investiga ainda se a mãe das
crianças teria se omitido diante do crime. Exames do IML confirmaram que
as meninas não são mais virgens
Fábio Luporini
Um
pai foi preso na segunda-feira (19) em Apucarana, Norte
do Paraná, suspeito de estuprar as duas filhas, uma de 7 e outra de 8
anos de idade. Em depoimento gravado na Polícia Civil,
ele teria confessado o crime. O homem, que não teve o nome divulgado,
está preso temporariamente na delegacia. A polícia investiga ainda se a
mãe das crianças teria se omitido diante do crime.
O comportamento das duas crianças, que estudam em uma escola municipal de Apucarana, foi observado como diferente pelas professoras e diretora da escola. “O pessoal do colégio observou comportamento diferente de uns tempos para cá”, contou o delegado adjunto da Polícia Civil de Apucarana, Ricardo Casanova. Segundo ele, os diretores e Conselho Tutelar, após ouvirem o relato das meninas, encaminharam-nas para a delegacia.
“As meninas disseram que sofreram abusos praticados pelo
pai. São as piores coisas possíveis. Sexo oral, anal e vaginal.
Encaminhamos as meninas para fazerem exame de conjunção carnal no Instituto
Médico Legal (IML). O médico me confirmou que o resultado deu
positivo e que elas tinham sido vítimas de abuso”, disse o delegado.
Segundo Casanova, os exames comprovaram que as meninas não são mais
virgens, além de outros “sinais de atos libidinosos”.
Diante dos exames preliminares, o delegado pediu em caráter emergencial a prisão preventiva do pai das meninas. “Elas voltariam para a casa por volta das 17 horas. Tínhamos receio da atitude do pai quando ele soubesse que as meninas estavam na delegacia. Pedimos um mandando de prisão e fomos lá cumprir por volta das 17h30”, contou Casanova. O pai foi preso e ouvido pela polícia nesta terça-feira (20).
“Formalizamos o interrogatório, que foi filmado e gravado para o pai não dizer que foi coagido. Ele confirmou que vinha abusando das duas crianças, principalmente da mais velha. Ele disse que fazia carícias há algum tempo”, disse o delegado. Segundo Casanova, o pai estava desempregado e passava boa parte do tempo com as crianças, em casa. A mãe, que trabalhava, está sendo investigada em caso de omissão. De acordo com a polícia, ela nega.
Se comprovada responsabilidade do pai, ele pode pegar até 15 anos de prisão, pelo crime de estupro de vulnerável. As crianças foram retiradas do ambiente familiar e levadas para um abrigo até que a situação seja resolvida. Elas continuam frequentando a escola e estão sendo acompanhadas por um psicólogo.
O comportamento das duas crianças, que estudam em uma escola municipal de Apucarana, foi observado como diferente pelas professoras e diretora da escola. “O pessoal do colégio observou comportamento diferente de uns tempos para cá”, contou o delegado adjunto da Polícia Civil de Apucarana, Ricardo Casanova. Segundo ele, os diretores e Conselho Tutelar, após ouvirem o relato das meninas, encaminharam-nas para a delegacia.
Diante dos exames preliminares, o delegado pediu em caráter emergencial a prisão preventiva do pai das meninas. “Elas voltariam para a casa por volta das 17 horas. Tínhamos receio da atitude do pai quando ele soubesse que as meninas estavam na delegacia. Pedimos um mandando de prisão e fomos lá cumprir por volta das 17h30”, contou Casanova. O pai foi preso e ouvido pela polícia nesta terça-feira (20).
“Formalizamos o interrogatório, que foi filmado e gravado para o pai não dizer que foi coagido. Ele confirmou que vinha abusando das duas crianças, principalmente da mais velha. Ele disse que fazia carícias há algum tempo”, disse o delegado. Segundo Casanova, o pai estava desempregado e passava boa parte do tempo com as crianças, em casa. A mãe, que trabalhava, está sendo investigada em caso de omissão. De acordo com a polícia, ela nega.
Se comprovada responsabilidade do pai, ele pode pegar até 15 anos de prisão, pelo crime de estupro de vulnerável. As crianças foram retiradas do ambiente familiar e levadas para um abrigo até que a situação seja resolvida. Elas continuam frequentando a escola e estão sendo acompanhadas por um psicólogo.