Pinhais
Polícia procura taxistas que teriam espancados três jovens
Agressão aconteceu porque jovens teriam
chutado a porta do carro dele
Redação
Bem Paraná com Band B
Dois irmãos e primos estão
internados (foto: Divulgação/Família)
Os irmãos Jefferson Rodrigues de Paula, 20 anos, e Emerson Rodrigues de Paula, 17 anos, pegaram o táxi com o primo, Alisson de Paula, 18 anos, após saírem de uma festa em Pinhais.
Quando informaram que iam para Vila Trindade, no Cajuru, o taxista se recusou a levá-los, alegando que a região era muito perigosa. Os jovens disseram que tinham dinheiro e que não conseguiriam outro táxi aquela hora do noite.
O taxista aceitou levar os jovens, mas pelo rádio mobilizou os colegas sobre um possível assalto. Em vez de ir até o destino, o taxista foi para Piraquara, onde outros 20 taxistas esperavam em uma rua escura.
Os passageiros foram arrancados do veículo e começaram a ser espancados. As agressões só pararam quando um vizinho ouviu os gritos e chamou a polícia, mas ninguém foi detido.
Segundo o delegado de Pinhais, Jairo Amodio Estorilio, os três estão internados com muitos ferimentos e é provável que tenham que passar por cirurgias plásticas.
Versão do taxista
A Banda B localizou o taxista que conversou com os jovens. Ele dá outra versão para os fatos e afirma que os jovens nem se quer entraram no seu taxi.
O taxista conta que eles teriam ligado para a central, conversado com uma mulher que teria lhes informado que uma corrida até a Vila Trindade, perto do Autódromo Internacional de Pinhais, custaria em torno de R$ 25. “Eu achei estranho eles falarem que uma mulher atendeu na central porque de madrugada quem trabalha é um homem”, explica.
De acordo com o motorista, ele perguntou aos jovens onde eles estavam e os garotos disseram que estavam em uma festa. “Quando eu quis saber onde era essa festa, eles se recusar a falar e me perguntaram se eu ia ou não levar eles”, contou. Nesse momento, segundo o taxista, com a negativa dele, os três jovens ficaram revoltados e um deles teria chutado a porta do veículo dele.
“Eles chutaram e saíram andando. Não entraram no meu taxi. Mas, como eles tinham amassado meu carro eu acionei meus colegas”. Ele contou que cerca de 30 taxistas chegaram e começaram a agredir os garotos. A PM demorou pelo menos uma hora para chegar até o local, como informou o taxista.