André Mascarenhas, do estadão.com.br
Anunciado na última sexta-feira, 25, como candidato a vice-presidente
na chapa do tucano José Serra, o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) procurou
demonstrar otimismo nas negociações com o DEM, o principal partido
aliado do PSDB nas eleições presidenciais. O nome do senador paranaense
não agradou lideranças do DEM, que contavam com a indicação de um quadro
do partido à vice de Serra.
PDT adia decisão sobre alianças no Paraná
Em entrevista à radio CBN de Curitiba, Dias disse ser legitima a
reivindicação dos aliados, mas defendeu a decisão do PSDB em anunciar
seu nome. “É democrático, é legítimo e é justo que os democratas
postulem a vice. Até porque já a ocuparam – duas vezes com o Fernando
Henrique e uma vez com Geraldo Alckmin”, lembrou o senador. Ele
destacou, entretanto, que sua escolha como vice de Serra foi uma decisão
consensual no partido. “Trata-se de uma decisão amadurecida, houve uma
consulta nacional através de pesquisa”, disse.
O jornal Band Cidade desta segunda-feira a noite anunciou: 42 pessoas
foram mortas no ultimo final de semana em Curitiba e região
metropolitana. Foi o final de semana mais violento de 2010.
Segurança será o tema mais debatido na campanha eleitoral deste ano. A
herança maldita deixada por Requiã produz recordes como esse, que
transforma Curitiba numa das cidades mais violentas do país.
Via Bem Paraná
O governador Orlando Pessuti anunciou hoje, pela Agência Estadual de
Notícias do governo, que vai tomar medidas judiciais contra a revista
Veja, por conta da matéria publicada neste final de semana que acusa ele
e sua mulher, Regina, de serem funcionários “fantasmas” da Assembleia
Legislativa..
Segundo a nota oficial, ao contrário do que afirma a revista, o
governador ingressou no serviço público por concurso, transferiu-se para
o quadro de servidores da Assembleia com base na legislação da época,
sem qualquer remuneração, uma vez que desde então sempre ocupou cargo
eletivo.
O texto explica que Pessuti exerceu quatro mandatos de deputado
estadual consecutivos e, desde 2003, está à disposição do Poder
Executivo, primeiro na condição de vice-governador, e atualmente como
governador, “sem receber qualquer remuneração da Assembleia”, como
determina a Constituição Federal no seu artigo 38-I e a Constituição
estadual no artigo 28-I.
Segunda-feira, 28 de Junho de 2010 –
20:57 hs
Os analistas estacionados no Centro Cívico e imediações avaliam que a
provável aliança de Osmar Dias e seu PDT com os tucanos poderá dar a
ele a condição de mais votado para o Senado na história do Paraná.
Além do que, se construida a aliança formal com o PSDB, o PDT deverá
indicar o deputado Augustinho Zucchi como vice de Beto Richa, o que não é
de somenos.
Da colunista Roseli Abrão:
O PT cancelou a visita que sua presidenciável, Dilma Roussef, faria a
Curitiba nesta terça-feira.
Dilma viria para o lançamento da aliança com PDT e PMDB, certa até a
última sexta-feira, antes das especulações em torno da candidatura de
Alvaro Dias como vice de Serra.
Segundo os petistas, Dilma virá depois do dia 30, quando o quadro
eleitoral já estará definido.
Da Agência Estado:
A definição sobre os palanques tanto para as eleições estaduais do
Paraná quanto para os apoios às candidaturas de José Serra (PSDB) e
Dilma Rousseff (PT) ficará para os últimos minutos do prazo final
estabelecido pela legislação eleitoral. O PDT, do senador Osmar Dias,
responsável pelo impasse, adiou a convenção que realizaria amanhã para
quarta-feira. Hoje, o senador passou o dia em reuniões, em sala fechada,
de acordo com assessores que estavam com seu telefone celular. A
indefinição paralisou as decisões no PMDB e no PT, interessados em uma
coligação com os pedetistas para reforçar a candidatura de Dilma.
Na nota em que comunicou o adiamento da reunião em “caráter de
urgência”, o PDT ressaltou que o motivo é a “melhor adequação da
formatação das alianças”. “À meia-noite do dia 30 ficam esgotados os
prazos legais, então temos um espaço de tempo ainda”, ponderou o
presidente do PMDB, deputado estadual Waldyr Pugliesi. Os partidos estão
a reboque da confirmação ou não do senador Álvaro Dias (PSDB) como vice
de Serra. “Veio complicar a resolução que nós estávamos encaminhando
aqui porque o senador Osmar Dias ficou numa posição desconfortável
perante a família com essa possível candidatura do irmão”, destacou o
peemedebista. A resolução praticamente definida era uma candidatura de
Osmar ao governo.