Blog Esmael
Nem decisão, nem indefinição!
por Milton Alves*
O quadro eleitoral no Paraná continua sem uma decisão final no tocante às candidaturas para o governo do Estado e Senado. Digo sem decisão, porém sem indefinição. Em primeiro lugar, porque temos um nome que é aceito por todas as legendas da atual base de apoio do presidente Lula e que já definiram seu apoio a candidata Dilma Rousseff. Trata-se do senador Osmar Dias(PDT). Portanto, há um nome e um conjunto de partidos dispostos a apoiá-lo: PT, PDT, PMDB, PR, PCdoB, PSC e PRB. Em segundo lugar, temos dois nomes fortes para a disputa do Senado: Gleisi Hoffmann (PT) e Requião (PMDB), unificando os objetivos e projetos das maiores legendas da virtual aliança. Terceiro, o atual governador do estado Orlando Pessuti (PMDB) já manifestou que abriu mão da disputa e seu partido, na convenção de domingo, decidiu pela tentativa da aliança, pleito das bancadas de deputados (federal e estadual) e do candidato ao Senado, o ex-governador Requião. Ou seja, com todo esse cenário depende a conclusão do processo da atitude de Osmar Dias, da sua disposição e vontade de enfrentar o tucanato. O factóide do lançamento de Álvaro Dias, para compor a chapa de Serra, na condição de candidato a vice-presidente, tem por objetivo deslocar a pretensão do DEM de ocupar essa posição no plano nacional. Serra sabe através de pesquisas o peso negativo que o DEM agrega para à sua campanha. No entanto, o vazamento da manobra aticou a ira do aliado e fragilizou mais ainda a campanha da coligação demotucana. Nós continuaremos insistindo no mantra: o palanque unificado abre caminho para uma vitória no plano estadual – eleição para o governo do estado, a possibilidade da eleição de 2 senadores e a conquista de uma numerosa bancada de deputados estaduais e federais. Até agora ninguém abriu mão das suas pretensões e projetos eleitorais. O próprio Osmar Dias continua afirmando que é candidato ao governo. Os partidos aliados deixaram as suas decisões em aberto, e há um curso político real e objetivo que nos empurra para a formatação da grande aliança. Abrir mão desse caminho e entregar de bandeja o governo do estado para a oposição e cairmos no salva-se quem puder! * Milton Alves é presidente estadual do PCdoB e membro do Comitê Central da legenda.
O quadro eleitoral no Paraná continua sem uma decisão final no tocante às candidaturas para o governo do Estado e Senado. Digo sem decisão, porém sem indefinição. Em primeiro lugar, porque temos um nome que é aceito por todas as legendas da atual base de apoio do presidente Lula e que já definiram seu apoio a candidata Dilma Rousseff. Trata-se do senador Osmar Dias(PDT). Portanto, há um nome e um conjunto de partidos dispostos a apoiá-lo: PT, PDT, PMDB, PR, PCdoB, PSC e PRB. Em segundo lugar, temos dois nomes fortes para a disputa do Senado: Gleisi Hoffmann (PT) e Requião (PMDB), unificando os objetivos e projetos das maiores legendas da virtual aliança. Terceiro, o atual governador do estado Orlando Pessuti (PMDB) já manifestou que abriu mão da disputa e seu partido, na convenção de domingo, decidiu pela tentativa da aliança, pleito das bancadas de deputados (federal e estadual) e do candidato ao Senado, o ex-governador Requião. Ou seja, com todo esse cenário depende a conclusão do processo da atitude de Osmar Dias, da sua disposição e vontade de enfrentar o tucanato. O factóide do lançamento de Álvaro Dias, para compor a chapa de Serra, na condição de candidato a vice-presidente, tem por objetivo deslocar a pretensão do DEM de ocupar essa posição no plano nacional. Serra sabe através de pesquisas o peso negativo que o DEM agrega para à sua campanha. No entanto, o vazamento da manobra aticou a ira do aliado e fragilizou mais ainda a campanha da coligação demotucana. Nós continuaremos insistindo no mantra: o palanque unificado abre caminho para uma vitória no plano estadual – eleição para o governo do estado, a possibilidade da eleição de 2 senadores e a conquista de uma numerosa bancada de deputados estaduais e federais. Até agora ninguém abriu mão das suas pretensões e projetos eleitorais. O próprio Osmar Dias continua afirmando que é candidato ao governo. Os partidos aliados deixaram as suas decisões em aberto, e há um curso político real e objetivo que nos empurra para a formatação da grande aliança. Abrir mão desse caminho e entregar de bandeja o governo do estado para a oposição e cairmos no salva-se quem puder! * Milton Alves é presidente estadual do PCdoB e membro do Comitê Central da legenda.
A campanha de Serra se dobrou à lógica da disputa no Paraná, observa Gleisi Hoffmann
* Para petista, Alvaro na vice de Serra é “oportunismo”
A pré-candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, estranhou o fato de a campanha do tucano José Serra se curvar à lógica da disputa do governo no Paraná. A petista reconheceu que a entrada do senador Alvaro Dias (PSDB) na vice de Serra poderá retirar da disputa pelo governo o irmão dele, o também senador Osmar Dias (PDT).
Caso Osmar realmente desista, Gleisi afirmou que o PT tem muita simpatia pela candidatura do governador Orlando Pessuti, mas acredita que o PMDB tem que superar a divisão interna.
A petista considera a entrada de Alvaro na jogada como sendo uma atitude oportunista, pois, segundo ela, o tucano sabia que o irmão seria candidato ao governo.
“Alvaro tem problemas com os professores e agrega pouco à chapa de Serra”, avalia.
Ouça Gleisi Hoffmann (4 min. e 34 seg.):
Link alternativo:
http://www.esmaelmorais.com.br/audio/gleisi280610.mp3
A pré-candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, estranhou o fato de a campanha do tucano José Serra se curvar à lógica da disputa do governo no Paraná. A petista reconheceu que a entrada do senador Alvaro Dias (PSDB) na vice de Serra poderá retirar da disputa pelo governo o irmão dele, o também senador Osmar Dias (PDT).
Caso Osmar realmente desista, Gleisi afirmou que o PT tem muita simpatia pela candidatura do governador Orlando Pessuti, mas acredita que o PMDB tem que superar a divisão interna.
A petista considera a entrada de Alvaro na jogada como sendo uma atitude oportunista, pois, segundo ela, o tucano sabia que o irmão seria candidato ao governo.
“Alvaro tem problemas com os professores e agrega pouco à chapa de Serra”, avalia.
Ouça Gleisi Hoffmann (4 min. e 34 seg.):
Dilma será entrevista hoje no Roda Viva, da TV Cultura
via blog da Dilma
A candidata do PT, Dilma Rousseff, será entrevistada hoje pelo Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Os internautas podem enviar perguntas e acompanhar pela internet a gravação do programa que será exibido nesta segunda-feira ás 22h pela emissora. Para quem não tem acesso á TV Cultura, a TV Brasil e emissoras públicas estaduais mostram a entrevista de Dilma ao Roda Viva a partir da meia noite.
Os entrevistadores serão os jornalistas Merval Pereira (colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN e do canal Globo News), Luiz Fernando Rila (editor-executivo e coordenador da cobertura eleitoral do Grupo Estado), Sérgio Dávila (editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo) e Vera Brandimarte (diretora de redação do jornal Valor Econômico).
Acompanhe aqui pelo blog a entrevista de Dilma ao Roda Viva.
A candidata do PT, Dilma Rousseff, será entrevistada hoje pelo Roda Viva, da TV Cultura de São Paulo. Os internautas podem enviar perguntas e acompanhar pela internet a gravação do programa que será exibido nesta segunda-feira ás 22h pela emissora. Para quem não tem acesso á TV Cultura, a TV Brasil e emissoras públicas estaduais mostram a entrevista de Dilma ao Roda Viva a partir da meia noite.
Os entrevistadores serão os jornalistas Merval Pereira (colunista do jornal O Globo e comentarista da rádio CBN e do canal Globo News), Luiz Fernando Rila (editor-executivo e coordenador da cobertura eleitoral do Grupo Estado), Sérgio Dávila (editor-executivo do jornal Folha de S. Paulo) e Vera Brandimarte (diretora de redação do jornal Valor Econômico).
Acompanhe aqui pelo blog a entrevista de Dilma ao Roda Viva.
Crise com o vice pode comprometer “vitória” de Serra, avalia presidente do PSDB
da Agência Estado
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse hoje que o impasse em torno da definição do vice na chapa tucana pode comprometer a eleição do candidato à Presidência pelo partido, José Serra. “Temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória”, afirmou Guerra em entrevista à Rádio CBN. O PSDB indicou na sexta-feira o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para a vaga de vice na chapa encabeçada por Serra. Os aliados PPS e PTB aprovaram a escolha, mas o DEM se rebelou e agora pressiona para indicar um quadro do partido.
Guerra disse ver “exagero” na reação do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). “Nós já votamos com o Democratas e os Democratas já votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranquilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos.”
Em uma tentativa de melhorar a relação com o DEM, Guerra colocou a indicação de Dias como “sugestão” e não “anúncio”, mas defendeu o senador. “Alvaro Dias é uma liderança de qualidade, um dos senadores mais bem aprovados do Brasil, um excelente candidato a vice-presidente. Significaria a consolidação de uma vitória grande que nós esperamos ter no Sul do País e no Paraná.” Guerra está em São Paulo e vai procurar Rodrigo Maia para conversar sobre o vice.
O presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), disse hoje que o impasse em torno da definição do vice na chapa tucana pode comprometer a eleição do candidato à Presidência pelo partido, José Serra. “Temo que nós tenhamos, nesse episódio, atuado para comprometer a nossa vitória”, afirmou Guerra em entrevista à Rádio CBN. O PSDB indicou na sexta-feira o senador Alvaro Dias (PSDB-PR) para a vaga de vice na chapa encabeçada por Serra. Os aliados PPS e PTB aprovaram a escolha, mas o DEM se rebelou e agora pressiona para indicar um quadro do partido.
Guerra disse ver “exagero” na reação do presidente nacional do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). “Nós já votamos com o Democratas e os Democratas já votam conosco há muitos anos. Não é esse o problema. O problema é de ter unidade, tranquilidade e uma noção construtiva da luta que nós enfrentamos.”
Em uma tentativa de melhorar a relação com o DEM, Guerra colocou a indicação de Dias como “sugestão” e não “anúncio”, mas defendeu o senador. “Alvaro Dias é uma liderança de qualidade, um dos senadores mais bem aprovados do Brasil, um excelente candidato a vice-presidente. Significaria a consolidação de uma vitória grande que nós esperamos ter no Sul do País e no Paraná.” Guerra está em São Paulo e vai procurar Rodrigo Maia para conversar sobre o vice.
Pelo Twitter, Requião nega que tenha orquestrado contra Pessuti
* Governador atribui denúncia à armação política do PSDB
O ex-governador Roberto Requião (PMDB) negou nesta segunda-feira (28) que tenha orquestrado com a revista Veja uma matéria contra o atual governador Orlando Pessuti (PMDB). Pessuti e Requião estão de “mal” desde o início de abril por causa de substituições que o sucessor fez no primeiro escalão do governo estadual.
Há insinuações na praça de que o ex-governador, interessado no acordo para que o senador Osmar Dias (PDT) dispute o governo, estaria por trás da denúncia no semanário visando enfraquecer Pessuti.
“Só quem não conhece minha história ou tem grande dificuldade de raciocínio para achar que eu orquestro com a Veja. Só faltava isso, eu e a Veja”, tuitou Requião, negando peremptoriamente envolvimento dele nas denúncias publicadas no final de semana pela revista.
A revista Veja afirmou que Pessuti é funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná.
O governador, no entanto, desmente a revista ao dizer que é funcionário concursado da EMATER colocado à disposição da Casa em receber vencimentos.
Pessuti anunciou que tomará medidas jurídicas contra a Veja.
No front político, os estrategistas do governador enxergaram as impressões digitais dos tucanos.
O ex-governador Roberto Requião (PMDB) negou nesta segunda-feira (28) que tenha orquestrado com a revista Veja uma matéria contra o atual governador Orlando Pessuti (PMDB). Pessuti e Requião estão de “mal” desde o início de abril por causa de substituições que o sucessor fez no primeiro escalão do governo estadual.
Há insinuações na praça de que o ex-governador, interessado no acordo para que o senador Osmar Dias (PDT) dispute o governo, estaria por trás da denúncia no semanário visando enfraquecer Pessuti.
“Só quem não conhece minha história ou tem grande dificuldade de raciocínio para achar que eu orquestro com a Veja. Só faltava isso, eu e a Veja”, tuitou Requião, negando peremptoriamente envolvimento dele nas denúncias publicadas no final de semana pela revista.
A revista Veja afirmou que Pessuti é funcionário fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná.
O governador, no entanto, desmente a revista ao dizer que é funcionário concursado da EMATER colocado à disposição da Casa em receber vencimentos.
Pessuti anunciou que tomará medidas jurídicas contra a Veja.
No front político, os estrategistas do governador enxergaram as impressões digitais dos tucanos.
Petista vão a Brasília nesta terça discutir a situação do Paraná
Para buscar respostas, a direção estadual do PT recorrerá amanhã, em Brasília, à direção nacional do partido.
No estado há duas vertentes, caso o senador Osmar Dias (PDT) desista de concorrer ao governo do estado em parceria com PT e PMDB: 1- apoio à reeleição do governador Orlando Pessuti (PMDB) e 2 – lançamento de candidatura própria (menos provável).
Apenas um fator impediria o apoio dos petistas a Pessuti: a exigência de coligação na proporcional, que é questão de vida ou morte para a bancada peemedebista.
Pessuti acredita em armação tucana para desestabilizá-lo
* Revista Veja age como se fosse um partido político,
embora negue aos leitores a condição de legenda pró-PSDB
Um restrito grupo de assessores do governador Orlando Pessuti (PMDB) está atribuindo à denúncia na revista Veja, que o acusou de ser fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná, aos tucanos. O governador negou que tenha alguma irregularidade. Ele esclareceu que é funcionário concursado da EMATER cujo cargo está à disposição da Assembleia, sem perceber remuneração.
Os advogados de Pessuti já estão trabalhando numa ação reparatória contra a revista Veja.
Esclarecido isso e as medidas legais tomadas, a turma de Pessuti estaria preparando o troco aos autores da calúnia. Pode sobrar para o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que manteve por um bom tempo um fantasmagórico gabinete na Assembleia.
Um restrito grupo de assessores do governador Orlando Pessuti (PMDB) está atribuindo à denúncia na revista Veja, que o acusou de ser fantasma da Assembleia Legislativa do Paraná, aos tucanos. O governador negou que tenha alguma irregularidade. Ele esclareceu que é funcionário concursado da EMATER cujo cargo está à disposição da Assembleia, sem perceber remuneração.
Os advogados de Pessuti já estão trabalhando numa ação reparatória contra a revista Veja.
Esclarecido isso e as medidas legais tomadas, a turma de Pessuti estaria preparando o troco aos autores da calúnia. Pode sobrar para o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), que manteve por um bom tempo um fantasmagórico gabinete na Assembleia.
Zeca Dirceu afirma que Alvaro na vice ajuda Dilma no Paraná
* Pelo Twitter, petista considera escolha de vice tucano “bom” para petista Dilma RousseffO ex-prefeito de Cruzeiro do Oeste, Zeca Dirceu, filho do “general” petista ex-chefe da Casa Civil, José Dirceu, avalia que a indicação do senador tucano Alvaro Dias na vice de José Serra ajudará muito Dilma Rousseff no Paraná. “A escolha de Alvaro Dias vai ajudar muito a Dilma no Paraná. A diferença de quatro, cinco pontos será revertida. Escreva!!”, tuitou Zeca Dirceu, que disputará uma vaga à Câmara.
A frente política do estado está incrédula ante a possibilidade de Alvaro compor a vice de Serra.
Os partidos políticos acreditam que os irmãos Dias – inclua-se nessa o também senador Osmar Dias (PDT) — estariam tacitamente dando um “chega pra lá” no DEM, que reivindicava a vice do tucano.