QUEM SERÁ O VICE..E OS DEPUTADOS..

PAULO MELO CORUJA NEWS

BLOG DO ESMAEL

Pessuti ameaça colocar água no chopp de Osmar

* Governador quer indicar vice de Osmar e suplentes do Senado

Pessuti reclama que acordo ainda não foi cumprido por Osmar Dias.
A ala peemedebista que defende o nome do governador Orlando Pessuti à reeleição tomou as dores do candidato. Pessuti, que nesta semana foi classificado em Brasília como estadista, não está nem um pouco satisfeito com o não cumprimento do acordo firmado entre PDT, PMDB e PT.
Delegados do PMDB, que veem à convenção de domingo (27), prometem aprovar a candidatura própria de Pessuti e colocar um ponto final na agonia que já dura semanas.
“Vamos marchar para Curitiba com cinco ônibus da região de Maringá”, revelou Humberto Crispim, um dos coordenadores da convenção do partido.
Crispim disse que os peemedebistas do interior do Paraná desejam que Pessuti dispute o Palácio Iguaçu.
Delegados partidários da região de Cascavel, no Oeste, também ameaçam sublevar-se em prol da candidatura própria.
Segundo o governador, ficaram estabelecidos cinco pontos no entendimento que ainda não foram cumpridos pelo senador Osmar Dias. A saber:
1 – Orlando Pessuti concordaria em abrir mão da candidatura à reeleição;
2 – Orlando Pessuti indicaria o vice-governador na chapa do senador Osmar Dias (PDT);
3 – A indicação da primeira suplência de Gleisi Hoffmann (PT) seria prerrogativa de Pessuti;
4 – A indicação da primeira suplência de Roberto Requião (PMDB) seria prerrogativa de Pessuti; e
5 – Coligação na proporcional entre o PMDB, PDT, PT, PSC, PRB, PCdoB, PR e PRTB.

Rossoni na vice de Beto?

* Professor Galdino disse que abre mão para Rossoni

Prof. Galdino e deputado Rossoni disputam preferência de Beto Richa.
A dificuldade de o ex-prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB), ampliar a coligação para a aventura rumo ao Palácio Iguaçu está se transformando em desespero. Primeiro, o vereador curitibano Professor Galdino (PSDB) recusou a vice de Richa porque enxergou risco no projeto político.
Sem vice e sem a carta (aquela do senador Osmar Dias, do PDT), o tucano Beto Richa poderá se contentar com uma solução para lá de caseira: indicar o presidente do PSDB, Valdir Rossoni, segundo-secretário da Assembleia.
Em tempos de Copa do Mundo, ao pensar em Rossoni, o ex-prefeito deve ter se lembrado daquele velho ditado futebolístico: pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube, no caso o presidente do PSDB.
Se Valdir Rossoni declinar da vice, a vaga caberá ao ex-secretário Municipal do Trabalho Manasses de Oliveira (PSB).
O PP mandou avisar que não trocará a vaga para disputar o Senado, reservada para Ricardo Barros, pela vice.
Não há outro partido na praça que tenha vontade de caminhar com o tucano. O PPS, por exemplo, do homem do voto limpo, quer ser convocado pelo senador Osmar Dias.
Resumo da ópera: ninguém quer ser vice de Beto Richa. O porquê eu não sei. Alguém saberia a resposta?

Ajuste na coligação faz Osmar cancelar coletiva

Da esquerda para a direita: José Baka, Augustinho Zucchi, Osmar 
Dias, Wilson Picler e Mário Pereira.
José Baka, Augustinho Zucchi, Osmar Dias, Wilson Picler e Mário Pereira (ex-governador). Última coletiva dos pedetistas ocorreu em 10 de junho, depois da convenção.
O senador Osmar Dias (PDT) não conseguirá desembarcar nesta tarde em Curitiba. O pedetista permaneceu hoje em Brasília para ajustar detalhes na coligação entre PT, PMDB e PDT.
O candidato ao governo está debruçado nas questões da vice e da chapa proporcional.
Osmar cancelou uma coletiva que daria às 16 horas desta quinta.

Impasse no PT do Paraná; se correr o bicho pega, se ficar o bicho come

* Petistas realizam encontro sobre candidaturas neste sábado
Solucionado o impasse que havia entre Osmar Dias (PDT) e Gleisi Hoffmann (PT), pré-candidato ao governo do estado e pré-candidata ao Senado, respectivamente, eis que surge outro problema para os petistas resolverem.
Agora, a grande coligação é assombrada por divergências internas no Partido dos Trabalhadores por causa da coligação na proporcional.
O PT vai reunir no próximo sábado, na sede do partido, a partir das 9h, os pré-candidatos do partido para tratar dos ajustes a serem feitos para a campanha eleitoral. Na pauta do encontro, os registros de candidaturas a deputado estadual e federal da legenda.
O clima da reunião tende a ser tenso porque não há consenso no interior do partido acerca de uma coligação na chapa proporcional com o PMDB.
O motivo da discórdia é que o PMDB exige uma composição na proporcional com todos os partidos. Já os petistas não aceitam disputar em uma chapa com os peemedebistas, eles sabem que podem ficar fora da Assembleia Legislativa do Paraná e da Câmara dos Deputados.
Os petistas avaliam que eles se concorrerem aliados na proporcional com o PMDB, o partido pode não eleger uma significativa bancada de parlamentares, pois os candidatos petistas, em tese, poderiam perder as cadeiras para os peemedebistas porque não fariam os votos suficientes.
Por outro lado, os peemedebistas querem assegurar a eleição do maior número de parlamentares, por isso exigem uma coligação proporcional com todos os partidos. Hoje, o partido é dono da maior bancada na Assembléia (17 deputados estaduais), também possui uma bancada expressiva na Câmara (7 deputados federais).
O fato é que para garantir a grande aliança, os petistas terão que “cortar a própria carne”.
Os petistas já tiveram uma experiência nada agradável em Curitiba, em 2004, quando se aliaram ao PTB na proporcional. Naquela ocasião, o partido perdeu três das seis cadeiras que possuíam no legislativo municipal.
Resumindo, a situação é seguinte para o PT: “se ficar bicho o pega, se correr o bicho come”.

Só pesquisa não ganha eleição, alerta André Vargas, secretário de Comunicação do PT

* José Serra (PSDB) tem 35% e Marina Silva (PV) chega a 9%

Vargas contra o salto alto dos petistas.
O deputado federal paranaense André Vargas, secretário Nacional de Comunicação do PT, comemora o resulta da pesquisa do Ibope/CNT que coloca Dilma Rousseff à frente na disputa presidencial com 40%. “Estamos felizes, mas responsáveis, pois sabemos que eleição se ganha no dia do pleito e não nas pesquisas”, alerta o comedido André Vargas.
O parlamentar lembra ainda que no último levantamento Dilma e Serra estavam empatados e os analistas políticos dos grandes veículos de comunicação diziam que isto se dava por conta do aumento da nossa exposição na televisão.
“Agora o Serra, que teve uma grande exposição de TV, esperava crescer e aconteceu o inverso. A Dilma continua crescendo e ele [o tucano] caiu alguns pontos dentro das margens de erro”, analisa.