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Compadre de Lula indicou diretor dos Correios
O Ministério Público e a Polícia Federal devem investigar o papel do advogado Ricardo Teixeira, compadre de Lula, no escândalo de tráfico de influência na Casa Civil do Planalto, revelado pela revista Veja. Atribui-se a Teixeira – cujo nome foi ligado a vários escândalos no setor aéreo – a indicação do coronel-aviador Arthur Rodrigues da Silva para a diretoria de Operações dos Correios e personagem do caso.
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Faz de conta
A diretoria de Operações “pertence” ao senador Leomar Quintanilha (PMDB-TO), a quem coube apenas referendar a escolha de Teixeira.
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Coincidência, claro
Arthur Rodrigues deixou a MTA com a filha e chegou aos Correios dias antes do contrato de R$ 59,8 milhões com empresa aérea de cargas.
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Ops, esquece
A repercussão do escândalo cancelou a ida de Stevan Knezevic, amigo do filho de Erenice Guerra, para a área de Operações dos Correios.
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Muito estranho
Na estatal, a pergunta que não cala: o que o suposto laranja de Israel Guerra faria na diretoria dos Correios que contrata empresas aéreas?
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Bomba ‘inativa’ pode explodir na Caixa
Corre em segredo de Justiça no Rio Grande do Sul um processo envolvendo a CEF por suposto “esquecimento” de cerca R$12 bilhões de contas inativas do FGTS. O funcionário, que informou à direção, para tentar devolvê-los aos trabalhadores, foi rebaixado à “geladeira”. Só até a letra C, de ex-funcionários da Varig, achou R$800 mil. A CEF diz que os números são públicos e não comenta processos desse tipo.
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Pergunta na repartição
Com tantos conchavos, manobras e negociatas na agenda, como certas autoridades arranjam tempo para cuidar dos interesses do país?
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Cruz vermelha
Não se pode mais dizer que Lula evita ir a Santa Catarina em situações de desastre. Foi até lá para tentar salvar a candidatura de Ideli Salvatti.
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Boquitas perdidas
Cuba anunciou que vai cortar meio milhão de empregos públicos. E a gente pensando que isso só acontece em países democráticos...
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Heil, Lula
O convite de Lula, ontem, para “extirpar” (o DEM), lembra os discursos contra Israel do “amigo” porralouca iraniano Mahmud Ahmadinejad, aquele que exigiu recompensa para libertar a americana sequestrada.
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Chico e Francisca
Eleitores de Serra chamam Dilma de “terrorista”, por sua militância na luta armada, mas o tucano Aloysio Nunes Ferreira, candidato em São Paulo ao Senado, tem orgulho de sua participação em “expropriações” (assaltos) como militante da Aliança Libertadora Nacional (ALN).
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Coincidência
O PT de Santa Catarina não conseguiu impedir na Justiça que o Ibope divulgasse pesquisa mostrando liderança da oposição na corrida ao governo. Dias antes, o Sinduscom preferiu manter secreta a dele.
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Na disputa
Cotado para substituir Artur Badin no Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade), do Ministério da Justiça, o advogado Ricardo Cueva está na lista de candidatos à vaga da OAB no STJ.
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Mundo cão
A fuga de dois ex-PMs pela porta da frente do Batalhão Especial Prisional, no Rio, envolvido com milícias, ocorreu logo após o tenente responsável negar-lhes cartão para “trabalho externo” e sair em férias.
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Ministro queria lama
No Ceará, atribui-se ao ministro Alexandre Padilha a pressão para o governador Cid Gomes (PSB) utilizar o guia eleitoral para atacar Tasso Jereissati (PSDB). O governador não topou. Nem aceitou priorizar José Pimentel (PT) em prejuízo de Eunício Oliveira (PMDB), para o Senado.
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Tá feia a coisa
Do ouvidor-geral da OAB, Henry Clay Andrade, após ouvir por dois dias os presidenciáveis na entidade: “Serra me fez bocejar; Plínio, vibrar; Marina me fez sonhar e Dilma, pela ausência, me fez decepcionar.”
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Rosalba dilmou
Candidata ao governo potiguar, Rosalba Ciarlini (DEM) patrocinou em Natal o comitê da Casa Rosa, de Dilma. Depois de apagar vestígios de José Serra em sua campanha, ela é Dilma desde criancinha.
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Datatrouxa
Dilma tem 101%, Serra, 25%, Marina, 12%, e Erenice Guerra, 6%.
- Poder sem pudor
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Virou fumaça
O petista Nilson Mourão estava sem dinheiro para a campanha de reeleição a deputado estadual no Acre, em meados dos anos 90, e encomendou “santinhos” em papel jornal, mais baratos. Mandou um punhado deles para o Sindicato dos Seringueiros de Manoel Urbano, na divisa com o Amazonas. Dias depois foi à cidade e perguntou ao sindicalista: - E aí, companheiro, distribuiu os meus santinhos para a peãozada? - Não, deputado – respondeu o homem – Como ninguém tinha papel pro pito, nós fumemos...