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Brasileiros podem virar alvo na fronteira do Líbano
A Marinha do Brasil estuda enviar em fevereiro 150 fuzileiros navais para a “força de paz” da ONU numa das regiões mais perigosas do planeta: a “linha azul”, que separa Israel da área controlada, no Líbano, pelos terroristas do Hezbollah. A missão na Unifil (versão libanesa da Minustah, no Haiti) começa em dezembro, com o envio de um almirante e seu estado maior - quatro oficiais superiores e ajudantes suboficiais.
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Bucha de canhão
O Brasil foi convidado para a “força de paz” no Líbano após a Itália anunciar que abandonaria a área e a Indonésia declinar da “honraria”.
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Petição de miséria
A Marinha do Brasil, que já planeja a missão, não enviará ao Líbano navios operacionais, porque é péssimo o estado da nossa Força Naval.
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Corpos em sacos
“Se houver essa missão no Líbano, logo teremos corpos em sacos de plástico voltando ao País”, adverte veterano oficial superior da Marinha.
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Inferno na terra
O mais recente conflito entre tropas israelenses e terroristas, na “linha azul”, no início de agosto, matou soldados “boinas azuis” e feriu civis.
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Deputado do PT enrolado em doação que sumiu
Recém-eleito deputado federal, Vicente Cândido (PT-SP) está numa encrenca mundial: o sumiço de 20 contêineres com US$ 6 milhões em roupas e brinquedos doados pela Solidary (fundação de empresários, sediada nos EUA) para crianças carentes no Brasil. A Solidary tenta há dois anos descobrir a carga no porto de Santos e apelou em vão a Lula e à primeira-dama, Marisa Letícia. A carga está oficialmente “perdida”.
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Sem destino
Vicente Cândido diz que a Fundação pediu ajuda a ele em 2008, mas “não seguiu trâmites burocráticos”. Diz não saber o destino da doação.
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O intermediário
A Solidary, que tem empresários brasileiros, admite que confiou no deputado porque “ele se ofereceu”, durante viagem oficial aos EUA.
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Fantasma africano
Com medo da abstenção no segundo turno, a embaixada do Brasil em Angola faz campanha maciça pelo voto no dia 31. Teme que dê praia...
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Favas contadas?
Enquadrado como ficha suja, Jader Barbalho (PMDB-PA) dá como favas contadas sua vitória no Supremo Tribunal Federal. Em Brasília, seus aliados dizem que ele é “amigo da maioria dos ministros” e revelam o palpite do chefe para o julgamento do recurso: 8x2.
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Serra quer distância
Em Brasília, ontem, José Serra evitou aproximar-se da candidata ao governo Weslian Roriz, assim como recusou o apoio do marido dela, no primeiro turno. Ele prefere o “Comitê Agnelo-Serra”, proposto pelo PPS.
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Barril de pólvora
Lula não confia no taco de Dilma: não a queria no debate da Band, domingo. Acha que José Serra tentará desestabilizá-la emocionalmente porque sabe que ela reage a provocações. Mas Dilma vai ao debate.
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Negócio fechado
Articula-se no submundo político do DF um novo aumento na tarifa de ônibus, logo após o segundo turno. Em algumas linhas, passará de R$ 2 para R$ 3. Segundo especialistas, isso aumentará o faturamento das empresas em R$ 30 milhões ao mês. O primeiro mês será o preço.
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O mundo dá voltas
Na campanha para governador do Piauí, Lula e Dilma abandonaram um antigo aliado, senador João Vicente Claudino (PTB). Agora, no segundo turno, o Planalto tenta o apoio de “JVC”, como Lula o chama.
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Nova jogada
O argentino Alfonso Rey planeja usar aviões de sua empresa de cargas MTA, cujo contrato milionário com os Correios a Justiça suspendeu ontem, em voos charters entre São Paulo e Miami. E a Anac informa que a “cheta” – permissão de vôo – da MTA não tem prazo de validade.
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Sarkô ama Lula
O Brasil é o maior comprador de armamentos da França, festeja o jornal Le Figaro. Quase € 6 bilhões entre 2000 e 2009. Sem falar na compra dos caças Rafale. A decisão, diz o jornal, será em dezembro.
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Pau na máquina
Às moscas, a Câmara dos Deputados mostrou serviço nas notícias on-line: “Partidos da coalizão de Dilma conseguem maioria”. Como se já vitoriosa fosse. O certo seria “coalizão governista”, e olhe lá.
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Ninho de cobras
Ciro e Dilma: um deles terá que ser anestesiado até o segundo turno.
- Poder sem pudor
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Completo controle
Em agosto de 1961, o jornalista Newton Pedrosa trabalhava na Gazeta de Notícias, de Fortaleza, e foi pautado por Tarcísio Holanda para entrevistar o deputado cearense Adahil Barreto, líder do Jânio Quadros na Câmara Federal. Durante a entrevista perguntou como ia o presidente Jânio Quadros, e o líder respondeu: - O presidente está muito bem, tem completo controle das Forças Armadas, e reina calma em todo o país. No dia seguinte, Jânio renunciaria.