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Ciro Gomes, o coordenador de Dilma, não votou nela
O deputado Ciro Gomes (PSB-SP), novo integrante da coordenação da campanha de Dilma Rousseff, não votou na candidata do PT a presidente. Ele estava em Fortaleza no dia da eleição, e como transferiu seu domicílio eleitoral para São Paulo, a pedido de Lula, que o queria disputando o governo estadual, este ano ele votou em trânsito. Ciro justificou a ausência em uma seção da Escola de Saúde Pública.
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Brancas nuvens
Ciro também não votou no irmão, governador Cid Gomes (PSB), nem ajudou sua ex-Patrícia a se eleger deputada estadual pelo PDT.
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Efeito Tiririca
O rompante de Lula (“a polícia bate em quem tem que bater”), sexta-feira, mostra o estrago da erva daninha: pior, não fica.
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Alô, MP
Segundo turno faz misérias. No DF, o governo Rogério Rosso estuda “aditivar” em R$ 30 milhões contratos da empresa pública Novacap.
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Bicho muito doido
O Ministério da Saúde interrompeu a vacinação de cães e gatos contra a raiva. Muitos morreram. E como ficamos, às vésperas do 2º turno?
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O problema não é o aborto, mas a hipocrisia
Nenhuma mulher gosta de fazer um aborto. No Brasil, as mulheres se arriscam em clínicas clandestinas, sem assepsia ou médicos decentes. Nisso, a candidata Dilma está certíssima, como mulher e gestora pública. Católicas fazem aborto, ainda que o rejeitem: as circunstâncias falam mais alto que a fé. Dilma defendeu em entrevistas que essas mulheres sejam atendidas pelo SUS. Convenhamos, não é muito.
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Conta outra...
Com o SUS “à beira da perfeição”, como disse Lula, discriminalizar o aborto soa como piada, assim como a repentina “conversão” de Dilma.
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Foro íntimo
O corpo, “sagrado” ou não, pertence à mulher. Fiéis legítimas jamais abortarão. Eleitoras num estado laico dispensam hipocrisia no debate.
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Perguntar não é pecado
Após essa discussão medieval sobre o aborto, que tal os candidatos à presidência começarem a debater o apedrejamento de mulheres?
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Pede para correr
Com seu “polícia bate em que tem que bater”, Lula já pode pedir emprego na Scotland Yard, que fuzilou primeiro e perguntou depois quem era Jean-Chales de Menezes. Te cuida, capitão Nascimento.
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Só no pelourinho
Quando soube da afirmação de Lula de que “a polícia bate em quem tem que bater”, o deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) bateu sem piedade: “Se existisse punição por espancamento no Código Civil, pelo menos dois ex-ministros da Casa Civil teriam ido ao pelourinho”.
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Traição em rede
Saiu do ar um post do “Blog da Dilma”, que na véspera da eleição chamou Marina de “traíra” e “ecochata” e “sem caráter para governar”. Assinado pela editora Jussara Seixas, foi retirado em 4 de outubro.
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Crimes eleitorais no DF
Houve vários flagrantes de banditismo eleitoral, ontem, em Brasília. Num deles, dirigentes da Secretaria de Educação se demitiram, após serem coagidos a fazer campanha para a candidata Weslian Roriz.
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Agnelo na frente
Na primeira pesquisa do instituto Exata para governador do DF, Agnelo Queiroz (PT) saiu na frente com 56%, contra 38% de Weslian Roriz (PSC). Foram 2 mil entrevistas. O registro no TRE tem nº 35185/2010.
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Evite Locaweb
Quem precisa hospedar um site, deve passar longe de uma Locaweb. O serviço é ruim, amadorístico, a capacidade limitada e sai do ar com frequência, sem aviso prévio, deixando clientes e internautas na mão.
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Piada brasileira
Titulo de Eleitor é inútil até para votar, mas, sem ele, não se pode nem mesmo tirar CPF nos Correios, como ocorreu a uma leitora que acaba de completar 18 anos e que ainda não tem seu título.
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O nome em vão
A pastora e cantora gospel Cassiane está tiririca com Dilma: apareceu com outros evangélicos apoiando a candidata, em panfletos distribuídos no Nordeste e em Goiás, pouco antes da eleição. O “informativo” mostrava Lula e Dilma em “carta aberta ao povo de Deus”.
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Oremos
Deus, fé, valores sagrados. Quem viu Serra e Dilma na TV ontem pensou que os “pastores da noite” da TV aberta mudaram de horário...
- Poder sem pudor
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Aluguel de capital
O vice-presidente José Alencar contou certa vez que ainda era jovem quando pediu empréstimo ao irmão para abrir o próprio negócio, pagando-lhe juros de 1,5% ao mês. Um amigo, na época, ficou escandalizado: - É crime! A Lei de Usura do Getúlio Vargas, de 1933, limita os juros a 1%! Alencar tentou renegociar, mas o irmão desqualificou a “usura”: - Não são juros, é o aluguel que você paga pelo uso do meu dinheiro...