LINEU FILHO

PAULO MELO CORUJA NEWS
LINEU FILHO

Pé na estrada

Expedição África em Tibagi.

Uma casa muito engraçada

La Casa
Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia entrar nela, não
Porque na casa não tinha chão
Ninguém podia dormir na rede
Porque na casa não tinha parede
Ninguém podia fazer pipi
Porque penico não tinha ali
Mas era feita com muito esmero
Na rua dos Bobos
Número zero
Vinicius de Moraes /
Bardotti / Sérgio Endrigo

O milho derramando

Já perdi as contas de quantas vezes fotografei vagões moídos nas encostas da ferrovia Paranaguá x Curitiba. A história se repete. O IAP multa. A empresa tem bons advogados. A crise passa.
É evidente a incompatibilidade entre a capacidade de transporte demandada pelo estado e o limite aceitável de operação com segurança nas dependências da Serra do Mar.
Com o milho derramado não adianta chorar. Melhor do que multar seria tirar a poeira do velho projeto da segunda ferrovia. E aí os gênios da engenharia paranaense teriam uma chance de melhorar o que os engenheiros do século retrasado projetaram no lápis e papel.

Primavera




O Brasil que vai à mesa



Essa é a aveia que vai à mesa dos brasileiros. Fazenda Nhá Tota, Tibagi, Paraná.

Vento sul

A previsão era de chuva e frio no final de semana, mas a vontade de velejar foi mais forte e na última hora resolvemos  encarar a úmidade do vento sul.

O Capitão Mic (Ricardo), que é cinegrafista da RIC TV em Curitiba, ganhou folga, (Obrigado chefe) mas a Lilian, ministra do interior do Makarius, não podia ir. Depois de tudo armado para uma dupla, apareceu o meu irmão casula, o Gláucio, que era marinheiro de primeira viagem, mas no ato ficou empolgado com a vaga livre.
A previsão do tempo acertou. Choveu e fez frio, mas errou na intensidade do vento. O ventinho fraco previsto só veio no final da tarde de domingo, até lá foi só pauleira, com vento forte e chuva eminente o tempo inteiro.
Descemos o rio na madrugada de sexta feira. O vento e a chuva forte durante a noite nos abrigaram a ancorar em um local abrigado e tentar dormir até a alvorada.

A manhã começou cinza e o vento soprava forte. Tomamos café na ilha de Guararema e zarpamos a vela na direção de Paranaguá. Na altura da Vila Eufrazina voltamos e aproamos para Antonina. Na cidade compramos mais comida e fomos pedir abrigo no Clube Náutico. Depois de bater um bela macarronada partimos para a ilha do Rochinha, onde armamos um acampamento de infinitas estrelas.


O domingão começou com cara de cobertor. Os pingos de chuva no teto da barraca me fizeram pular para armar o toldo da cozinha, mas a chuva não veio. Animados, resolvemos dar uma volta nos pequenos canais de mangue antes de iniciar o retorno para casa. Foi então que constatamos que o motor não estava funcionando, mas como o vento soprava bem aproveitamos para retornar. Passamos na Ponta da Pita e bolinamos no contra vento tentando ganhar da maré contra. Fazendo um ziguezague gigante para negociar com a maré e o vento contra, e tirando tinta das bóias do canal da galheta, fomos vencendo o trajeto até o inicio a boca do rio Nhundiaquara. Na entrada do rio o vento parou e sem motor tivemos que partir para os remos. Depois de remar um pouco na maré contra apoitamos o barco e paramos para esperar a maré passar. Antes de ter que usar o rádio para pedir resgate, na última tentativa, o motor funcionou! Daí em diante, sem contratempos até o Iate Clube de Morretes.

As mandalas do “Padre”

O querido amigo Nelson Padrella nos enviou o convite para a exposição do seu trabalho com mandalas tranformadas em jóias. Faz tempo que tive o prazer de ver nas próprias mãos do artista algumas dessas mandalas. Sem dúvida o valor artístico desse trabalho vai muito além das gramas de prata que o materializaram.

Foto premiada

Finalmente o mano Túlio liberou a foto e a notícia, do premio que ele recebeu no concurso interno mundial de fotos do banco em que ele trabalha. Ele mereceu, além de tecnicamente perfeita, a imagem casou com o tema do concurso, que sugeria algo sobre como guardar bem o seu dinheiro.
Segue a nota publicada no ZéBeto hoje cedo
Foto e texto de Tulio Araujo
Esta foto foi feita em fevereiro de 2008 no Quartel do CIGS (Centro de instrução de Guerra na Selva), em Manaus, durante a minha ambientação para o projeto Rondon. Num lance de sorte, consegui fotografar a onça a uma distância de 15 metros, com uma Nikon, emprestada de uma amiga, a Ana Matias, que é baixinha e não conseguia ver o bicho. A imagem entrou para o Calendário Mundial do Banco HSBC. Fui o primeiro brasileiro com um foto feita no nosso país  a entrar nesta galeria. Cerca de 1.500 fotos foram enviadas. Treze foram selecionadas por Stephen Green, que na época CEO do Grupo que, em breve deixará o cargo para assumir como Ministro de Comércio e Investimentos do Reino Unido.

Salto Rosário

Revirando o arquivo encontrei essas fotos do dia em o amigo Carlinhos, que mora na estação de engenheiro Lange, nos apresentou o Salto Rosário. Já fazia muitos anos que eu queria conhecer o lugar, que esteve encantado para mim, pois nunca dava certo o passeio. Até esse dia de 2008, quando na companhia da Lilian e do Carlinhos, numa bela tarde de sol, chegou a hora de conhecer esse canto especial da nossa linda serra.

O “pito” que é a entrada da colméia de abelhas nativas. Na foto a colméia é de abelhas Tubuna.

Esse é o cacho de coquinhos da palmeira Brejaúva.


Quem fala muito e olha pouco não percebe pequenos detalhes da floresta.



De volta à babilônia

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Peço desculpas aos amigos leitores do blog pela ausência de novos posts nos últimos dias. Além da paralisação no feriadão, que virou mini férias, algumas mudanças estão em curso no jornale.  A partir de agora eu não estarei na cobertura diária da pauta de reportagem do jornale. No entanto, o blog continuará no portal. E em breve muitas boas novidades deverão surgir no Click

Sol

Em Piraquara . Foto Lilian Ouro

Pé na estrada


Carlópolis – PR