MUITA EXPECTATIVA NO RESULTADO DO 2º TURNO

PAULO MELO CORUJA NEWS
CH

Genéricos já respondem por 22% das vendas da indústria farmacêutica

As vendas de medicamentos genéricos somaram R$ 1,686 bilhão no terceiro trimestre deste ano, um crescimento de 36%  se comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado do ano, as vendas do segmento já atingiram R$ 4,4 bilhões, alta de 37,3% em comparação aos nove primeiros meses de 2009. Em termos de volume, as vendas avançaram 32% no trimestre, para 117,9 milhões de unidades, o maior crescimento registrado pelo setor nos últimos 4 anos. No acumulado do ano, o volume já aumentou 33,4%, com 318,5 milhões de unidades comercializadas, contra 238,8 milhões em igual período do ano passado. Atualmente os medicamentos genéricos já respondem por 22% do mercado farmacêutico brasileira, contra 19,6% há um ano.

Vácuo, vazio, vade retro

Em artigo Marli Gonçalves fala sobre o vazio que vem sentindo nos últimos dias. “Esta semana estou ferrada. Porque, se pensamento pudesse ser visto nas ruas, as pessoas estariam andando com balõezinhos em branco em cima de suas cabeças. Paira um sentimento de frustração misturado com ansiedade, falta total de previsibilidade, receios mil, dúvidas existenciais e um enorme desânimo. Sensação de estarmos andando para trás, falando as mesmas coisas, no mesmo horário, com as mesmas pessoas, nos mesmos lugares. Ou, melhor, falando com as paredes". E ainda questiona: “Será que estamos tão vazios assim? Um perigo. Porque igual "parar é andar para trás", e se coisa ruim vem tentar pegar esse nosso "espaço"?

Lewandowski: ‘apelo a todos os eleitores que compareçam às urnas’

Foto RICARDO LEWANDOWSKI, PRESIDENTE DO TSE
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ricardo Lewandowski, fez um apelo para que os eleitores evitem viajar no feriadão de Finados e compareçam às urnas neste domingo (31). “O comparecimento às urnas é um dever cívico e não uma formalidade burocrática. Por isso, faço um apelo a todos os eleitores que compareçam às urnas”, disse.  Para o ministro, o índice de abstenção não deverá ser maior que no primeiro turno, quando 18,12% dos eleitores deixaram de votar. “Normalmente, a abstenção no segundo turno é menor que no primeiro, porque a disputa fica mais acirrada, mais particularizada”, comentou.

Eleitor que não votou no 1º turno pode votar amanhã

O eleitor que não votou no primeiro turno das eleições, no último dia 3, pode votar no segundo turno, amanhã (31). Ao todo, cerca de 135 milhões de brasileiros vão às urnas. No Brasil, é obrigatório votar nos dois turnos das eleições. Porém, é preciso que o eleitor que perdeu o primeiro turno tenha justificado a ausência. Quem ainda não justificou precisa procurar seu cartório eleitoral de origem para apresentar sua justificativa, levando o título de eleitor, além de um documento oficial com foto. Já quem não puder participar da eleição no segundo turno, precisa justificar o voto mais uma vez. A justificativa pode ser feita em qualquer seção eleitoral no dia 31.

Kibeloco

ERENICE EMPRESTOU O COLAR E OS BRINCOS?

Serra e Dilma encerram campanha em debate sem confronto na Rede Globo

TV Globo Foto DILMA E SERRA NO ÚLTIMO DEBATE DE CAMPANHA
Foi "soft" e "didático" , sem confronto, o último debate de campanha, promovido nesta sexta (29), entre os dois candidatos à Presidência. A plateia em formato de arena, as perguntas de eleitores indecisos de todo o país, clicadas aleatoriamente num telão e depois dirigida pessoalmente aos candidatos, ajudaram no clima "paz e amor" e promessas mil. Três funcionários públicos questionaram os candidatos, a primeira reclamou aumento: Serra "enrolou" como diz sua adversária, que também enrolou, com a habitual promessa de valorizar o funcionalismo. O tucano falou da necessidade de concursos - uma questão que toca na turma terceirizada do PT no governo - e traumatiza uma legião de brasileiros em busca de emprego estável.
  1. Corrupção passou ao largo - Finalmente, um jovem advogado perguntou sobre corrupção, mas não esquentou o debate. Serra evita citar a ex-ministra Erenice Guerra (Casa Civil), mas lembra os "aloprados", ressaltando que "o bom exemplo vem de cima" e o combate à impunidade. Dilma cita prisões de empresários e governador pela PF, o trabalho da Controladoria-Geral da União e afirma que "é preciso punir". O meio ambiente relax do confronto que não houve não ajudou a candidata Dilma a caprichar na língua portuguesa: lembrou que é professora, mas falou "foram atingidos pessoas", "a gente que somos" e "ciclo vicioso" virou "círculo virtuoso.
"Ditadismo" e "cola": muitas propostas dos candidatos se embaralharam, numa espécie de "cola" - Dilma falando das "policlínicas" propostas por Serra. Na Educação, o tucano voltou a defender um "pacto nacional", de "dois professores em sala de aula". Dilma defendeu aumento de salário do professor. Na Saúde, Serra lembra a situação precárias das Santas Casas e filantrópicas, que dependem de repasses do governo, Dilma retomo a "Rede Cegonha", de atendimento desde a gravidez e falou das filas no SUS, esquecendo que, para Lula, o sistema é "quase perfeito". E prometeu estender a todo o país as Unidades de Pronto Atendimento do Rio (UPAs). "Escolinha com aviõezinhos" -  O cenário, com um mapa ao fundo, reforçou o esquema de "escolinha do professor Serra e da professora Dilma" - uma sucessão de promessas e números repetidos, com os "mestres" andando pela "sala". Serra citou a criação do Infocrime, cadastro nacional de crimes, Dilma falou de novo os aviões não tripulados de Israel "na guerra" (não disse contra que país) para combater o crime no Brasil. O tucano rebateu a "formalização" do trabalho conquistada no governo Lula, dizendo que 50% dos brasileiros continuam na informalidade. Dilma esqueceu de novo que é herdeira do governo Lula na questão sobre Agricultura, dizendo que "não tem educação nem habitação de qualidade no campo". Serra reforçou a importância da agricultura familiar, no tom didático de velho professor. Outra promessa da candidata do governo: desonerar a folha de pagamento numa reforma tributária, prometendo aumentar o limite de faturamento do Super Simples. Serra aliás, disse que "não é simples" uma reforma tributária. O gongo da meia-noite - Na questão do Ambiente - pergunta de um indeciso do Pará - Dilma reafirma "compromisso de tolerância zero" com desmatamento que não significa "desmatamento zero". Serra prometeu oferecer "alternativa econonômica para a população combater'' (o desmatamento). Uma  operadora de telemarketing indecisa reclama que tem "valão onde mora". Dilma acha "uma vergonha o Brasil do século XXI ter problema de saneamento". Serra defende uma força nacional de defesa civil para socorro em caso de calamidades, quando entrou a questão das enchentes. Dilma diz que "já começou a resolver" e "vai investir em dragagem". A "explanação" dos candidatos virou uma "apostila" de propostas para os indecisos decorarem antes de votar. O final da "aula" se aproxima: o "debate" deve terminar antes da meia-noite, como determina a legislação eleitoral e acontece nos contos de fada - é nessa hora que as carruagens viram abóbora. Faltou "cascudo" nessa escolinha noturna da Globo.
 
Fotografia é história
Paraíso engarrafado

Paraty é um pequeno tesouro da história do Brasil no litoral do Rio. Na época do Império, era o porto de saída dos navios que levavam ouro daqui para Portugal. Hoje, é sede de feiras de literatura, teatro, fotografia, moda e dos melhores aguardentes brasileiro. Como foiTenho muitos amigos. Uns adoram uísque, outros vinho. E há os que não tiram da cabeça a idéia de tomar uma boa pinguinha. É o caso de Pedro Martinelli, um dos fotógrafos mais brilhantes do país. Encontrei-me com Pedrão lá em Paraty durante um festival de fotografia. Para colocarmos o papo em dia, o amigo convidou-me para irmos ao que chamou de “paraíso”. Na verdade, era essa butique de cachaça que descobrira na Rua da Cadeia. É claro que não perdi a chance de fazer essa foto, da lojinha que tem em suas prateleiras mais de 600 marcas de água-que-passarinho-não-bebe. Orlando Brito.

Walter

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