DEPOIS DE ABIB MIGUEL, CLAUDIO MARQUES DA SILVA E JOSÉ ARY NASSIF DEIXAM A PRISÃO

PAULO MELO CORUJA NEWS
Albari Rosa/ Gazeta do Povo e Reprodução /TV Paranaense
Albari Rosa/ Gazeta do Povo e Reprodução /TV Paranaense / Abib Miguel, Cláudio Marques da Silva e José Ary Nassiff  são acusados de desviar pelo menos R$ 13 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa Abib Miguel, Cláudio Marques da Silva e José Ary Nassiff são acusados de desviar pelo menos R$ 13 milhões dos cofres da Assembleia Legislativa
 
Liberdade

Ex-diretores da AL, José Ary Nassif e Claudio Marques da Silva deixam a prisão

A decisão da 9ª Vara Criminal de Curitiba foi dada pelo juiz substituto Anderson Ricardo Fogaça na tarde desta quinta-feira
   
Katia Brembatti

A Justiça determinou que José Ary Nassif e Claudio Marques da Silva, ambos ex-diretores da Assembleia Legislativa do Paraná, deixaram a prisão. A decisão da 9ª Vara Criminal de Curitiba, dada pelo juiz substituto Anderson Ricardo Fogaça na tarde desta quinta-feira (23), foi cumprida algumas horas depois.
Marques da Silva estava preso no Centro de Triagem II, em Piraquara, e Nassif estava no quartel central da Polícia Militar (PM) – onde também estava até sábado (18) Abib Miguel, ex-diretor-geral da Assembleia. Os três são acusados pelo Ministério Público de comandar um esquema milionário de desvio de recursos públicos através da contratação de funcionários fantasmas e laranjas para o Legislativo e estavam presos desde agosto.
A defesa dos ex-diretores pediu tanto ao Supremo Tribunal Federal (STF) como à 9ª Vara Criminal, que fossem estendidos para Nassif e Marques da Silva os benefícios da decisão judicial do ministro José Antonio Dias Toffoli, do STF, que determinou na semana passada a soltura de Abib Miguel. A revogação da prisão de Bibinho, como o ex-diretor-geral é conhecido, foi expedida na tarde de sexta-feira (17) e, na manhã de sábado, ele deixou a carceragem.
As duas decisões judiciais, relata o advogado Marden Maués, acataram o argumento da defesa de que a repercussão pública do caso não poderia servir de otivo para manter os ex-diretores presos e que boa parte da investigação já está concluída.