LULA DESCERÁ A RAMPA DO PLANALTOO COM O TEMA DA VITÓRIA

PAULO MELO CORUJA NEWS
CH

Sede luxuosa do TSE também será ‘cofre-forte’

A delirante nova sede do Tribunal Superior Eleitoral, um palácio espelhado de 115,5 mil metros quadrados, que custará quase R$ 400 milhões para abrigar sete ministros duas vezes por semana (terças e quintas) à noite, terá mais uma extravagância. Mostrando que cuidar dos votos deve ser muito perigoso, o TSE terá em suas entradas 23 pórticos com dectores de metais e um sofisticado sistema de controle.

Muito caro

As medidas de segurança para o acesso à nova sede do TSE custarão R$ 6 milhões. Sem contar a compra de novos coletes à prova de bala.

Gasto desnecessário

Advogados eleitoralistas são unânimes em afirmar, mas só em off, que a atual sede do TSE é mais que suficiente para suas atividades.

Farra imparável

Só o projeto do magnífico prédio do TSE custou R$ 5,9 milhões aos cofres públicos, pagos ao arquiteto Oscar Niemeyer. E sem licitação.

Gargarejo

A cantora Fernanda Takay, de quem a presidenta eleita revelou ser fã durante a campanha, será uma das atrações da festa da posse, dia 1º.

O governo Lula foi uma festa de R$ 114 milhões

O governo do presidente Lula foi pródigo em factóides que rasparam os cofres públicos. Em quatro anos, o governo gastou R$ 114 milhões em “festas e homenagens”, segundo levantamento realizado pela ONG Contas Abertas. O governo FHC, reconheça-se, foi menos gastador: no mesmo período, torrou R$ 63,6 milhões, cerca de metade do sucessor. Relações Exteriores e Defesa foram os mais festeiros: R$ 57 milhões.

Clemência

O governo petista do Acre gasta uma fortuna fazendo propaganda em canais nacionais de tevê a cabo. Uma campanha pela indulgência.

Congelamento global

E a nevasca que castiga Nova York, hein? Os ecopicaretas alarmistas do “aquecimento global” continuam caladinhos. Paralisados pelo frio.

Perguntar não empacota

O que Lula e família tanto acumularam no Palácio Alvorada durante oito anos, a ponto de exigir onze caminhões para a mudança?

Top-top no adeus

Lula revelou sua maior “mágoa”: a “condenação” do governo pela tragédia da TAM em Congonhas. Pôs palavras no top-top do aspone Marco Aurélio Garcia e não explicou por que sempre se recusou a visitar o local do acidente. Poderia ter nos poupado dessa.

Bola cheia

O diretor do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), Alfredo Peres, deve continuar no cargo ou assumir a secretaria-executiva do Ministério de Cidades. Ele tem apoio da bancada do PP na Câmara.

Ferrugem cerebral

Se “não tem mais idade para estudar” porque a Presidência “é uma pós-graduação elevada à quinta potência”, o quase ex-presidente Lula mostra que nada aprendeu. Sobre modéstia, por exemplo.

O piadista

Lembrou o finado e maravilhoso programa PRK-30 a despedida de Lula dizendo no “Café com o presidente” que “foi gostoso demais” governar o Brasil e que “trabalhará até o dia 30 de dezembro”. Ele leva jeito.

Abbas homenageado

O presidente da Autoridade Palestina, Mahamoud Abbas, que vem à posse de Dilma, será homenageado em jantar, quinta (30), oferecido pelo seu embaixador em Brasília e pela comunidade palestina, à frente o empresário Talal Abu Allan. Será na casa de festas Dunia City Hall.

Freio de arrumação

O prefeito de Recife, João da Costa (PT), ainda se recupera de cirurgia. Sem data para reassumir, reuniu secretários e políticos para avisar que podem tirar os cavalinhos da chuva: vai disputar a reeleição em 2012.

Privacidade

A renúncia de Michel Temer da presidência da Câmara, livrou-o, como esta coluna previu, de deputados espaçosos que só faltavam dormir no sofá da residência oficial. Todos agora são mantidos à distancia.

Milícia na Amazônia

Os Tikuna, maior comunidade indígena do Brasil, criaram uma milícia na fronteira com a Colômbia, contra o tráfico de drogas. É aterradora a situação da tribo com crianças alcóolatras, prostuição e suicídios.

Pergunta na esquina

Terá cachorro caindo dos caminhões de mudança do Lula?

Poder sem pudor

Tempo de improvisação

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O presidente do Senado, José Sarney, lembra sempre dos tempos românticos de improvisação, quando era jornalista e trabalhava num jornal de oposição ao governador do Maranhão, Eugênio Barros. Certa vez, a tipografia avisou que não dava para usar a letra “u” na manchete, logo no dia em que uma nova denúncia atingia o governador. Um colega gritou a solução: - Cortem o “o” no meio! E o problema foi resolvido.