FÁBIO CAMPANA
Ricardo Barros luta por recursos para o Hospital da UEM
Em reunião no início da noite de terça-feira (30) com o governador Orlando Pessuti, o ministro das Relações Institucionais Alexandre Padilha e deputados federais da bancada paranaense, o deputado Ricardo Barros (PP-PR) solicitou prioridade na execução da emenda de R$ 24 milhões para investimentos e melhorias no Hospital da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
“A proposta foi muito bem aceita pelo governador Pessuti e por diversos deputados que estavam no encontro. Vamos conversar sobre outras emendas da bancada que estão no orçamento de 2010, mas não foram executadas. Contudo reforço a importância de investir no HU, que é do Governo do Estado, e atende a mais de 120 municípios da região”, disse Ricardo Barros.
Comando Vermelho encomendou fuzis
dentro de Catanduvas
A advogada Beatriz da Silva Costa de Souza recebeu em março passado, dentro da penitenciária federal de Catanduvas (487 km de Curitiba), ordem do CV (Comando Vermelho) para comprar 13 fuzis no Paraguai, segundo o setor de inteligência do presídio.
A penitenciária de Catanduvas tem autorização judicial para gravar imagens e as conversas entre presos e seus advogados.
O “relatório de áudio vigilância” aponta que no dia 30 de março um líder do CV, então preso em Catanduvas, pediu para Beatriz comprar “13 perfumes, devagar, não precisando ser todos de uma vez”.
Por conta disso, a direção da penitenciária chegou a proibir visitas dela a presos, mas revogou a medida, no fim de outubro, por exigência do interno para qual advogava e com quem tratou da compra de armas, o traficante Marco Antonio Firmino, o My Thor.
Os desafios da nova Secretaria de Infraestrutura e Logística
A nova Secretaria de Infraestrutura e Logística, que reunirá as debilitadas de Transportes e de Obras, enfrentará alguns dos maiores desafios do próximo governo de Beto Richa. Longe de ser um prêmio na divisão do trabalho e do poder, Pepe Richa, o secretário escolhido, terá enormes problemas a resolver.
Hoje, o sistema viário do Paraná, excetuados os trechos federais pedagiados, estão sucateados. O escoamento das safras é prejudicado e onera os preços internacionais de nossas commodities. Não é sem razão que o porto de Paranaguá perdeu cargas exportáveis que passaram a ser desviadas para os portos de Santa Catarina.
A falta de infraestrutra também reduz a capacidade do Paraná para atrair novos investimentos industriais. Além disso, o Estado deverá fazer um esforço muito grande para licitar obras públicas de necessidade urgente que foram simplesmente negligenciadas durante os anos de governo de Requião.
Ricardo Barros e Hauly conversam sobre a FIEP
A pretensão do deputado federal e atual vice-presidente da FIEP Ricardo Barros de presidir a FIEP foi pauta do encontro com o deputado federal Luiz Carlos Hauly, futuro secretario da Fazenda. Após esclarecimentos sobre desavenças pessoais e políticas decorrentes da eleição municipal de 2008 em Londrina, quando Barros apoiou o oponente de Hauly, os dois conversaram sobre a possibilidade de caminharem juntos com vistas à eleição da FIEP no próximo ano.
Conclusão: Beto Richa é quem vai dar o norte da estratégia e selará a união de todos na busca de um objetivo comum. Afinal, na disputa há interesses partidários em jogo. Especialmente o de derrubar um dos ultimos bunkers do PT e PMDB.
Palocci administra primeira crise entre
Dilma e PMDB
Do Blog do Josias de Souza
Azedaram-se as relações do PMDB com Dilma Rousseff. A um mês da posse, o partido e a presidente eleita flertam com a primeira crise. Escolhido por Dilma para chefiar a Casa Civil, Antonio Palocci recebeu um aviso.
Pode ser resumido assim: ou Dilma aperfeiçoa o método de escolha de ministros ou fará do PMDB um partido em chamas. No centro encrenca, está o vice-presidente eleito Michel Temer. Marginalizado, ele começa a perder o controle de sua legenda.
O tempo fechou depois que Sérgio Cabral (PMDB) anunciou, no Rio, uma novidade que acertara na véspera. Num encontro noturno com Dilma, o governador fluminense emplacara como ministro da Saúde um de seus secretários: Sérgio Cortês.
Nelson Justus assume
o governo amanhã
Do blog Política em Debate
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Nelson Justus (DEM), assume o governo do Estado, de 2 a 9 de dezembro. Neste período, a presidência do Legislativo paranaense ficará sob a responsabilidade do deputado Antonio Anibeli (PMDB), vice-presidente da Casa.
Justus assumirá o posto de governador devido ao pedido de afastamento apresentado na sessão plenária desta terça-feira pelo governador Orlando Pessuti (PMDB). Pessuti irá ausentar-se do país para participar da COP16, a conferência das Nações Unidas (ONU) sobre o clima no planeta, que está acontecendo desde segunda-feira, em Cancún, no México.
Ricardo Barros na posse do Sinduscon
O deputado federal Ricardo Barros (PP) participou na noite de segunda-feira (29) da posse na nova diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Paraná (Sinduscon-PR). O parlamentar também é vice-presidente da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), por indicação do Sinduscon da região Noroeste.
“O mercado está forte e amplo, inclusive há falta mão de obra e de material. Temos o desafio de nos organizar para continuar tendo condições de entregar nos prazos previstos as obras que foram contratadas”, disse.
Ricardo também elogiou as políticas públicas do Governo Federal de fortalecimento do setor. “O Governo prorrogou a isenção fiscal (IPI) dos produtos utilizados na construção civil e tem liberado recursos vultosos para habitação do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’ e em outros programas da Caixa Econômica e de bancos privados”.
Beto nomeou Caputo na Saúde para corrigir caos na gestão atual
O relatório apresentado pelo TCE sobre as deficiência dos serviços, nos equipamentos e no atendimento do sistema publico de saúde do Paraná levou Beto Richa a nomear o farmacêutico Michele Caputo, um sanitarista com grande experiência em gestão do sistema publico de saúde para superar rapidamente a crise no setor.
Caputo não é médico, é farmacêutico, mas neste caso o que conta é sua capacidade de gestão comprovada. Vale o exemplo do economista José Serra que administrou o Ministério da Saúde e tirou-o da crise realizando programas para melhorar o atendimento e resolver problemas básicos para a população carente, pode-se concluir que a área de saúde precisa de bons gestores.
O currículo de Michele Caputo o credencia para este desafio. Ele é farmacêutico, servidor público da Secretaria de Estado da Saúde desde 1985 e um dos idealizadores do Sistema Publico de Saúde brasileiro nos anos 80. Foi chefe de gabinete da Fundação Nacional de Saúde, chefe da Vigilância Sanitária Estadual, diretor geral do Centro de Medicamentos do Paraná e diretor dos Órgãos Produtores de Insumos e Imunobiológicos da Secretaria de Estado da Saúde. No Município de Curitiba, foi duas vezes Secretário de Saúde e Secretário Municipal para Assuntos Metropolitanos.
Pessuti terá reveillon do adeus na Ilha das Cobras
Sem penetras, longe das câmaras fotográficas e de TV, protegido pela guarda pessoal, o casal Pessuti organiza seu último dia no governo. Será na ilha das Cobras, na passagem do ano, em reveillon para uma centena de convidados especiais. A despedida do poder será ineaquecível, garante a organizadora, que neste momento discute o menu e a carta de vinhos.
Depois, Pessuti e família voltam de helicóptero. Ainda pela manhã, Pessuti vai transferir a guarda para Beto Richa em cerimônia rápida e sóbria no Palácio Iguaçu.
Paulo Bernardo ministro das Comunicações
Caberá ao paranaense reorganizar os Correios, impulsionar o Plano Nacional de Banda Larga e assumir o novo marco regulatório das comunicações
O atual ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, assumirá o Ministério das Comunicações no futuro governo Dilma Rousseff. Nesta situação, o PMDB perde o controle da pasta, mas deverá ser compensado com outro ministério. Provavelmente, o das Cidades.
À frente do Ministério das Comunicações, caberá a Paulo Bernardo reorganizar a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), alvo de escândalos de corrupção desde o primeiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Bernardo já começou um diagnóstico da estatal, tendo sido nomeado “interventor informal” por Lula.
Além disso, caberá ao ministro retirar do papel e impulsionar o Plano Nacional de Banda Larga, projeto atualmente conduzido pela Casa Civil. Neste caso, o assessor especial da Presidência César Alvarez iria para o ministério trabalhar ao lado de Bernardo.
