PMDB pressiona e montagem do segundo escalão é adiada
Com ameaça de 'efeito Severino' na briga pelo comando da Câmara e discussão do mínimo, sigla consegue empurrar disputa por cargos
Sob ameaça de que a eleição do petista Marco Maia (RS) para a Presidência da Câmara seja comprometida, o PMDB conseguiu barrar a distribuição de cargos no segundo escalão do governo da presidenta Dilma Rousseff. Os peemedebistas também incluíram na discussão o valor do salário mínimo de R$ 540 para 2011, que ainda será votado no Congresso.
Foto: Agência Estado
O vice-presidente Michel Temer afirmou que é preciso entendimento entre partidos da base para eleição na Câmara
"Queremos saber de perto as razões que levaram a isso (ao valor de R$ 540). Desse papel, a bancada não pode abrir mão", disse. O líder do PMDB, porém, negou que a discussão do valor do mínimo esteja relacionada com a insatisfação na escolha de cargos de segundo escalão.