CH
-
Dilma foi quem decidiu retirar Saúde do PMDB
A cúpula do PMDB está irritada com o ministro Alexandre Padilha (Saúde), mas foi a presidenta Dilma quem decidiu retirar do partido cargos no segundo escalão no ministério, como a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e Secretaria de Assistência à Saúde. O líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN) afirmou a esta coluna que Padilha “começou mal”, fechando a porteira da Saúde para o PT, mas a decisão não foi de Padilha e sim de quem manda nele: Dilma Rousseff.
-
Homens honrados
O PMDB fez pose de “solidariedade a um injustiçado” na posse de Pedro Novais (Turismo), aquele que pagou motel com dinheiro público.
-
Inspiração
O Brasil abriu embaixada no arquipélago da Micronésia, capital Palikir, com sete mil habitantes, chamada “Ilha dos Ladrões” pelo descobridor.
-
Frente fria
Lula anunciou, na despedida, que quer voltar ao Pacaembu para assistir o Corinthians da arquibancada. As outras torcidas agradecem...
-
Ringue
Um especialista começou no TCU, ontem, o curso de três dias “Como enfrentar jornalistas com êxito”. Não forneceu luvas ou protetor bucal.
-
Indeciso, Lula deixou STF 154 dias incompleto
No momento em que Dilma Rousseff recebeu a faixa presidencial, o Supremo Tribunal Federal atingia o recorde de 154 dias sem a formação completa. Em dois mandatos, Lula escolheu oito dos onze ministros do STF. Em quatro anos, a presidenta Dilma deverá nomear, além do substituto de Eros Grau, os ocupantes das futuras vagas de Cezar Peluso e Ayres Britto, que se aposentarão em 2012.
-
Possibilidades
Dilma pode nomear mais dois, caso seja confirmada a aposentadoria voluntária dos ministros Ellen Gracie e Celso de Mello, decano do STF.
-
Saúde delicada
As fortes dores nas costas, que atormentam Joaquim Barbosa e o STF, podem gerar outra vaga no STF, por afastamento voluntário.
-
Lobby in natura
A poderosa CBF tem escritório em Brasília, mas seus lobistas trabalham nas dependências do Senado. Só falta crachá de senador.
-
Mordomia custa caro
Novos ministros ainda não receberam orientação quanto ao uso de jatinhos da FAB. Roga-se menos sede ao pote. A grana anda curta, na Aeronáutica, até para pagar o combustível dos bacanas.
-
S/A em gestação
Sob o comando de seu novo presidente, Wagner Pinheiro, os Correios devem criar duas novas diretorias: Infraestrura e Jurídica. Sinal de que a vem mesmo por aí a Correios S/A.
-
Lorota cearense
Dispensado da secretaria de Portos, Pedro Brito, espalha que vai para importante cargo no segundo escalão por indicação da própria presidenta Dilma, com quem apregoa ter grande amizade.
-
Infraero renovada
Dilma não quer nem ouvir falar de Infraero, nem para noticia boa, que não costuma acontecer na empresa. Não vê a hora renovar a diretoria e nomear um presidente que goste mais de trabalhar do que de viajar.
-
Divórcio à italiana
A presidenta Dilma enfrentará o primeiro protesto hoje. Em Bolonha, Itália, por ratificar a decisão de Lula de manter o terrorista Cesare Battisti no Brasil. Modena e Ravenna poderão rever os laços comerciais com as “cidades-gêmeas” Londrina (PR) e Laguna (SC).
-
Por que não te calas?
Responsável pela desastrosa gestão em Fortaleza (CE), a prefeita Luiza Fontenelle foi uma das mais ardorosas ativistas no Nordeste do Movimento em Defesa da Liberdade para o assassino Cesare Battisti.
-
De Recife para o mundo
Em Brasília, políticos ironizam o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, dizendo que o caminhão de votos subiu à sua cabeça: frase atribuída a ele garante que Dilma vai imitar suas ações de governo.
-
Coceira eleitoral
Em entrevista a um portal petista do ABC (SP) a ministra Miriam Belchior (Planejamento) admitiu concorrer à prefeitura de Santo André, que já foi do ex-marido Celso Daniel. Sobre os R$ 540 para o mínimo, acha justo: “o impacto é muito grande nas contas públicas.” Então, tá.
-
Pensando bem...
...se para a presidenta visivelmente não dá mais, nós é que teremos que apertar o cinto em 2011.
- Poder sem pudor
-
O poder paulista
Inconformados com o crescente poder paulista na cena brasileira, políticos, empresários e banqueiros de Minas Gerais se reuniram no final dos anos 1970 para discutir formas de enfrentar São Paulo. Em meio a discursos tão coléricos quanto inúteis, pediu a palavra o sábio José Aparecido Oliveira, que representava o Banco Nacional, do mineiro Magalhães Pinto. E sepultou a reunião com sua ironia: - Amigos, só o fato de não precisarmos trocar moeda, usar passaporte, nem falar outra língua para entrar em São Paulo, já está bão demais...