SEPULTAMENTO DE VIOTIMAS DE ACIDENTE EM SC SERÁ NESTE DOMINGO

PAULO MELO CORUJA NEWS

Familiares e amigos velam vítimas de acidente na BR 282

Milhares de pessoas prestam as últimas homenagens

Comoção e dor no velório<br /><b>Crédito: </b> Felipe Dorneles / Especial/CP
Comoção e dor no velório
Crédito: Felipe Dorneles / Especial/CP
Comoção e dor no velório
Crédito: Felipe Dorneles / Especial/CP
O clima de tristeza toma conta da região Noroeste do Estado após a morte de 26 moradores de Santo Cristo, em acidente ocorrido na BR 282, em Santa Catarina, na madrugada desse sábado. Dezenove vítimas são veladas no Centro Recreativo Tiradentes. Duas vítimas foram levadas para Giruá; outras duas, para Santa Rosa; uma, para Horizontina; e outras duas, para Pelotas.


Durante as homenagens, parentes e amigos passam mal e o desepero toma conta de alguns. Socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) estão de prontidão para atender os familiares. Alguns caixões estão fechados em decorrência das condições em que foram localizadas as vítimas. O sepultamento está previsto para as 11h.

Relatos de desespero

Dirceu Kraemer perdeu seis familiares. Em entrevista à Rádio Guaíba, ele fala sobre a dor que lhe obriga a seguir adiante e esclarece o motivou da viagem do grupo até Santa Catarina: "Eles foram pra se divertir, justamente pelo fim de semana prolongado. São situações difíceis. Meu irmão tem filhos pequenos; minha irmã, que perdeu o marido, tem uma filha de dois anos. A partir de segunda, é  que vamos mesmo sentir toda essa perda", desabafou.

Rosângela Klein Schuster, uma das sobreviventes, entrou em contato com familiares na região. Depois de ser atendida em um dos hospitais de Santa Catarina, ela se deslocou de ambulância até o velório coletivo. Rosângela diz que além de chorar a morte do companheiro, colaborou para a identificação dos demais colegas. "Acordei, olhei para o lado e vi que meu marido estava morto. Acabei tendo que reconhecer a maioria das pessoas", relatou.

O caminhoneiro Paulo Sérgio Lopes foi surpreendido pela morte da madrinha e do padrinho. Atualmente ele reside no Paraguai, mas não pôde deixar de acompanhar os demais familiares que moram na região. Mesmo sendo uma fatalidade, ele reforça as características perigosas do trecho onde ocorreu o acidente

As informações são dos repórteres Jimmy Azevedo , Mariana Fauth e Felipe Dorneles