PAULO MELO CORUJA NEWS
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Lula distribui R$ 61 bilhões para 27 países em 2 anos
Somente nos dois últimos anos de seu governo, o ex-presidente Lula distribuiu mais de R$ 61 bilhões do contribuinte brasileiro para 27 países, a maioria na América Latina, sendo oito na África, para além de algumas das mais tenebrosas ditaduras, como Líbia, Síria e Irã. Parte expressiva dos recursos saiu do Brasil por meio de financiamento do BNDES, para obras tocadas por empreiteiras favoritas do governo.
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Perplexidade
A lista dos 27 países aos quais Lula deu dinheiro causou perplexidade nos senadores, até nos governistas, da Comissão de Assuntos Econômicos.
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Mão grande
A indignação dos senadores também decorre do fato de que os R$ 61 bilhões terem deixado os cofres públicos sem autorização do Senado.
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‘Desembolsos’
Oficialmente, o BNDES admite “desembolsos” de US$ 1,2 bilhão na América Latina e de US$ 906 milhões na África. Ou R$ 3,38 bilhões.
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Primeiro eles
Os R$ 61 bilhões destinados por Lula aos 27 países em dois anos é um valor superior à soma das transferências para os Estados, no período.
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Manobra no TCU força privatização branca dos portos
A “bancada da Odebrecht” no Tribunal de Contas da União manobra para forçar a privatização branca dos portos, pretendida por empresas poderosas. A Federação dos Portuários representou contra a omissão da Agência Nacional de Transportes Aquaviários. O TCU decidiu ouvir o governo e a Antaq, em 30 dias. Diante do iminente julgamento que preservará os portos públicos, o ministro relator Raimundo Carreiro, sem ouvir o plenário, pediu “esclarecimentos” às empresas faltosas.
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Decisão postergada
O despacho do ministro Raimundo Carreiro, do TCU, pode tumultuar o processo e retardar seu julgamento. E gerar o fato consumado.
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O fato consumado
Ao retardar o julgamento no TCU, as empresas pretendem continuar operando seus terminais à margem da lei, sem se submeter a licitação.
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Públicos e legais
Já os portos públicos se submeteram a licitações e contratam os portuários de acordo com a lei, alega a federação da categoria.
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Trem-tosse
O trem-bala foi inviabilizado pelos políticos, sobretudo fluminenses: com aval do governador Sergio Cabral, impuseram tantas paradas, no percurso, que impossibilitam o desenvolvimento da alta velocidade.
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Tá feia a coisa
Henrique Meirelles deve estar arrancando seus ralos cabelos: Olimpíadas sem energia de Jirau e Belo Monte, atrasadas; trem-bala agonizando; e aeroportos da Infraero com "puxadinhos" vexatórios.
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Alimentando brasas
A Infraero não liga para aeroportos, mas torrou R$ 236,5 mil com uma revistinha que virou lixo por criticar o governo que a financiou. Ganhou mesmo, e muito, o pseudointelectual que a produziu, amigo da chefa de comunicação da estatal. Os 300 mil exemplares serão incinerados.
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Ciúmes petistas
Petistas reclamam que o líder do governo no Senado, Romero Jucá, tem mais prestígio que o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza. Acham que a presidenta Dilma dá mais confiança a Jucá.
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Senado quer a vaga...
Marcelo Neves foi indicado pelo Senado para o Conselho Nacional de Justiça, em 2009, mas sem recondução. Oito partidos agora querem que ele cumpra o acordo porque têm outro nome para a vaga.
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...para outro, no CNJ
Os maiores partidos do Senado querem no CNJ o advogado Bruno Dantas, do Conselho Nacional do Ministério Público e da comissão, presidida por Luís Fux que fez o novo Código de Processo Civil.
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Brasília na frente
O ministro Orlando Silva (Esporte) é entusiasta do jogo de abertura da Copa de 2014 em São Paulo, seu domicílio eleitoral, cujo projeto nem sequer foi concluído. Brasília está à frente na corrida: seu estádio ficará pronto até dezembro de 2012, a 6 meses da Copa das Confederações.
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Enquadramento
A bancada do PSDB no Senado quer enquadrar a tucana Lúcia Vânia (GO) na presidência da Comissão de Infraestrutura. Acusam-na de ser condescendente com o governo e dura demais com a oposição.
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Pensando bem...
...o ex-presidente Lula só fica de quarentena na segunda de manhã.
- Poder sem pudor
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Amigo debaixo da cama
Uma repórter telefonou para o advogado mineiro Maurício Chagas Bicalho, diretor do Banco do Brasil no governo de JK, para colher sua opinião sobre o livro de João Pinheiro Neto relatando os muitos amores do ex-presidente. Fazendo jus à discrição mineira, Bicalho se esquivou. A jornalista insistiu:
- Mas o senhor, que era íntimo de JK, deve ter alguma coisa a dizer...
- Íntimo, não – corrigiu Bicalho – Era amigo. Íntimo deve ter sido o Pinheiro, para ficar debaixo da cama e saber tudo o que conta no livro...