PAULO MELO CORUJA NEWS
Palocci levou
As ministras Gleisi Hoffman (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) terão de recompor toda a memória da articulação política nos cinco primeiros meses do governo Dilma: ao deixar o cargo, sob suspeita de enriquecimento ilícito, o ex-ministro Antonio Palocci levou com ele os registros e listas de indicados à espera de nomeação e daqueles já nomeados, além dos respectivos padrinhos políticos.
Palocci levou
com ele a memória
da articulação
As ministras Gleisi Hoffman (Casa Civil) e Ideli Salvatti (Relações Institucionais) terão de recompor toda a memória da articulação política nos cinco primeiros meses do governo Dilma: ao deixar o cargo, sob suspeita de enriquecimento ilícito, o ex-ministro Antonio Palocci levou com ele os registros e listas de indicados à espera de nomeação e daqueles já nomeados, além dos respectivos padrinhos políticos.Arquivo ambulante
Palocci levou formulários, currículos, anotações, pen-drives, enfim, toda a memória da articulação política que ele coordenava, no governo.
Zero à esquerda
Os registros em poder de Palocci deu a Dilma a certeza de ser zero o trabalho de articulação do ex-ministro mosca-morta Luiz Sérgio.
Você é o famoso quem?
Perdido, o Planalto está solicitando dos ocupantes de cargos o reenvio dos currículos, enquanto identifica quem os indicou para os cargos.
Noves fora, nada
Pelas contas do presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), há 30% de chances de José Serra concorrer à prefeitura paulistana.
- 20/06/2011 | 00:00
Mercadante quer
O ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) vem falando mal do colega Fernando Haddad (Educação), em conversas reservadas, porque deseja o lugar dele para tentar viabilizar sua candidatura à prefeitura paulistana, em 2012, ou ao governo paulista, em 2014. Os três despachos de Haddad com a presidenta Dilma, esta semana, excitaram Mercadante, que viu neles sinal de sua “iminente demissão”.
o MEC, e fala
mal de Haddad
- 20/06/2011 | 00:00
Temas
Haddad esteve com Dilma tratando das 75 mil bolsas no exterior, da expansão de institutos federais e dos campus universitários.
- 20/06/2011 | 00:00
Não é hora
O ministro da Educação se recusa a tratar de disputas políticas: “O calendário eleitoral será marcado no momento certo, não agora”.
- 20/06/2011 | 00:00
Jornada extensa
O Ministério da Saúde deveria advertir: jornadas de trabalho do ministro Alexandre Padilha, de até 17 horas diárias, fazem mal à saúde.
PSB e PMDB em guerra
PSB e PMDB pediram a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) três diretorias do BNB, controladas pelo PT. O PMDB quer a diretoria de Negócios, hoje teleguiada pelo governador Jaques Vagner, e o PSB pede emprego para o ex-governador Iberê Ferreira. Ideli apenas ouviu.
Queda dupla
Após a saída do irmão poderoso pela porta dos fundos do Planalto e da História, o engenheiro Ademar Palocci corre o risco de ser demitido da diretoria de Planejamento da endinheirada estatal Eletronorte.
Gelado
Mesmo pouco inexperiente em política, a presidenta Dilma ainda está impressionada com a inabilidade do governador Sérgio Cabral em lidar com a crise dos bombeiros, a corporação mais admirada no Rio.
‘Jogo bonito’
Com obras sob suspeita, licitações secretas e Ricardo Teixeira (CBF) enrolado em graves denúncias, o mundo não verá Copa no Brasil, mas uma cozinha de escândalos.
Uns com tanto...
O ministério da Defesa busca patrocínio de empresas privadas para um livro sobre a FEB na 2ª Guerra na Itália, enquanto o ministério da Cultura aprova quase R$ 2 milhões para blog de Maria Bethânia e para show e CD de Bebel Gilberto, sobrinha da ministra Ana de Hollanda.
Vou de busão
Usuários do aeroporto internacional do Galeão, no Rio, invejam a rodoviária de Estocolmo, exibida no Jornal Nacional, há dias. Além de melhor, é movida a oxigênio dos passageiros. Sem Copa em 2014.Era digital
O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), “paladino” da “causas justas”, que tem blog, Twitter e newsletter, gastou R$ 21,7 mil de sua cota parlamentar em despesas de Correio, no mês passado.
line
Pensando bem...
... sigilo eterno começou com a consultoria de Palocci e terminou com a licitação das obras da Copa.
Diferenças visíveis-
O papa João Paulo II visitava Brasília, em 1991, e foi apresentado a várias autoridades, no Palácio do Planalto. Na fila estava o secretário de Esportes, Bernard Rajzman, ex-jogador de vôlei, e sua mulher, Carmem, filha do saudoso Ademar Ghisi, ministro do Tribunal de Contas da União. Era impossível não notar a diferença de idade e de estatura, no casal.
- É sua filha? – perguntou João Paulo II, simpático.
- Não, é minha mulher! – apressou-se Bernard, um tanto contrariado.
O papa já cumprimentava outro casal quando Bernard desabafou:
- Até tu, papa?