PAULO MELO CORUJA NEWS
Os jornais italianos Corriere della Serra e Il
Tirreno afirmaram nesta segunda-feira que o capitão do navio Costa
Concordia, que tombou após colidir com uma rocha na costa da Itália
na sexta-feira, fez uma manobra arriscada para se aproximar da ilha de
Giglio, no intuito de prestar uma homenagem a colegas seus.
Leia também: Após três horas, equipes retomam trabalho de resgate em navio
Equipes de regate continuaram suas buscas por sobreviventes
nesta segunda-feira, apesar de o trabalho ter sido suspenso por três
horas porque o mau tempo fez a embarcação se mover. Autoridades disseram
que interromperão as buscas durante a noite.
No início da noite, autoridades da guarda costeira italiana elevou o número de desaparecidos do navio Costa Concordia para 29. Marco Brusco, chefe da guarda costeira, disse que 25 passageiros e quatro tripulantes estão desaparecidos há três dias, depois que o navio bateu contra rochas na costa da Toscana e tombou.
Mais cedo, o número de desaparecidos era 16. Brusco não explicou o por que do aumento, mas indicou que 10 alemães estão entre os 29 desaparecidos.
A manobra arriscada e não autorizada feita pelo capitão do navio seria, segundo a imprensa italiana, um tributo a Mario Palombo, uma lenda entre os comandantes da Costa Cruzeiros, e uma homenagem ao único nativo de Giglio a bordo, o chefe dos camareiros Antonello Tievoli.
De acordo com a publicação, na sexta-feira, o capitão Schettino e seus assistentes chamaram Tievoli para uma das pontes. "Antonello, venha ver. Estamos bem em cima de Giglio", eles lhe teriam dito. Tievoli, então, teria alertado aos companheiros que o navio estava "muito perto da costa", mas já era tarde demais.
Nesta segunda-feira, o chefe-executivo da Costa Cruzeiros, Luigi Foschi, afirmou que o capitão da embarcação fez um desvio de curso “não aprovado e não autorizado”. “A empresa apoiará o capitão e dará toda a assistência necessária, mas precisamos reconhecer os fatos e não podemos negar que houve erro humano”, disse.
Capitão se aproximou de Giglio para homenagear colegas, dizem jornais
Segundo imprensa italiana, mensagem no Facebook alertava para a aproximação do navio de ilha onde nasceu um dos tripulantes
Leia também: Após três horas, equipes retomam trabalho de resgate em navio
Foto: AFP
O capitão do Costa Concordia, Francesco Schettino (D), é preso pela polícia italiana in Grosseto em 14/01
No início da noite, autoridades da guarda costeira italiana elevou o número de desaparecidos do navio Costa Concordia para 29. Marco Brusco, chefe da guarda costeira, disse que 25 passageiros e quatro tripulantes estão desaparecidos há três dias, depois que o navio bateu contra rochas na costa da Toscana e tombou.
Mais cedo, o número de desaparecidos era 16. Brusco não explicou o por que do aumento, mas indicou que 10 alemães estão entre os 29 desaparecidos.
A manobra arriscada e não autorizada feita pelo capitão do navio seria, segundo a imprensa italiana, um tributo a Mario Palombo, uma lenda entre os comandantes da Costa Cruzeiros, e uma homenagem ao único nativo de Giglio a bordo, o chefe dos camareiros Antonello Tievoli.
De acordo com a publicação, na sexta-feira, o capitão Schettino e seus assistentes chamaram Tievoli para uma das pontes. "Antonello, venha ver. Estamos bem em cima de Giglio", eles lhe teriam dito. Tievoli, então, teria alertado aos companheiros que o navio estava "muito perto da costa", mas já era tarde demais.
Nesta segunda-feira, o chefe-executivo da Costa Cruzeiros, Luigi Foschi, afirmou que o capitão da embarcação fez um desvio de curso “não aprovado e não autorizado”. “A empresa apoiará o capitão e dará toda a assistência necessária, mas precisamos reconhecer os fatos e não podemos negar que houve erro humano”, disse.