PAULO MELO CORUJA NEWS
Os Distritos Policiais (DP’s) e Delegacias Especializadas de Ponta Grossa não têm estrutura para receber presos em situação de flagrante delito. Mesmo assim, há um ano, os detidos durante o dia (das 8h30 às 18 horas, de segunda a sábado) são encaminhados para esses locais, que não possuem celas. Em algumas DP’s, os presos ficam algemados em argolas pregadas na parede, mas, no 3ª DP, um homem acusado de tráfico permaneceu horas algemado à grade de uma janela. Este caso foi registrado pela reportagem no ano passado.
A situação é condenada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / Subseção Ponta Grossa, Luiz Carlos Simionato Junior. “Isso vai contra a dignidade da pessoa que, quando vai presa, o único direito que perde é o de ir e vir, mas o restante está previsto na Constituição”, afirma. “A pessoa fica presa tipo um cachorro porque não tem um local adequado. Se colocar no banheiro, para mantê-la isolada, pode fugir. Cadê a segurança de quem procura o distrito para fazer o boletim de ocorrência, do policial que está lavrando o documento?”, questiona Simionato. No ano passado, pelo menos dois presos fugiram de DP’s. Segundo o advogado, além da 13ª Subdivisão Policial (SDP), não existe outro local adequado para manter os presos enquanto se faz o flagrante. Depois de concluído o procedimento, os detidos são encaminhados para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza.
A promotora Caroline Teixeira de Sá, da Vara de Execuções Penais, concorda que é inaceitável a forma como os presos são tratados nos DP’s. “O Ministério Público realiza visitas periódicas nas unidades, mas nunca encontrou presos em flagrante, embora os promotores já tenham se atentado à falta de estrutura. É preciso ter um local apropriado para receber os detidos”, garante.
Distritos Policiais não têm estrutura para receber presos, diz OAB
Os Distritos Policiais (DP’s) e Delegacias Especializadas de Ponta Grossa não têm estrutura para receber presos em situação de flagrante delito. Mesmo assim, há um ano, os detidos durante o dia (das 8h30 às 18 horas, de segunda a sábado) são encaminhados para esses locais, que não possuem celas. Em algumas DP’s, os presos ficam algemados em argolas pregadas na parede, mas, no 3ª DP, um homem acusado de tráfico permaneceu horas algemado à grade de uma janela. Este caso foi registrado pela reportagem no ano passado.
A situação é condenada pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) / Subseção Ponta Grossa, Luiz Carlos Simionato Junior. “Isso vai contra a dignidade da pessoa que, quando vai presa, o único direito que perde é o de ir e vir, mas o restante está previsto na Constituição”, afirma. “A pessoa fica presa tipo um cachorro porque não tem um local adequado. Se colocar no banheiro, para mantê-la isolada, pode fugir. Cadê a segurança de quem procura o distrito para fazer o boletim de ocorrência, do policial que está lavrando o documento?”, questiona Simionato. No ano passado, pelo menos dois presos fugiram de DP’s. Segundo o advogado, além da 13ª Subdivisão Policial (SDP), não existe outro local adequado para manter os presos enquanto se faz o flagrante. Depois de concluído o procedimento, os detidos são encaminhados para a Cadeia Pública Hildebrando de Souza.
A promotora Caroline Teixeira de Sá, da Vara de Execuções Penais, concorda que é inaceitável a forma como os presos são tratados nos DP’s. “O Ministério Público realiza visitas periódicas nas unidades, mas nunca encontrou presos em flagrante, embora os promotores já tenham se atentado à falta de estrutura. É preciso ter um local apropriado para receber os detidos”, garante.
