PAULO MELO CORUJA NEWS
PLANTÃO DA CIDADE
PLANTÃO DA CIDADE
Estiagem
provoca quebra
de 18% na safra de verão ![]()
O novo
relatório do Departamento de Economia Rural (Deral), da
Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, foi divulgado
nesta quinta-feira (26). De acordo com o diretor do Deral,
Otmar Hubner, as chuvas de janeiro favorecerão o plantio de
feijão e de milho da segunda safra, que terão área maior que
no ano anterior.
A produção
de soja, inicialmente estimada em 14,11 milhões de toneladas,
foi reavaliada para 11,67 milhões. Estima-se quebra em torno
de 17,3%, o que representa, que cerca de 2,44 milhões de
toneladas deixarão de ser produzidas, causando perda de R$
1,76 bilhão.
A área
plantada com milho primeira safra, no Paraná, é de 945.656
hectares, 22% a mais que a plantada no ano anterior. A
expectativa era que a produção atingisse 7,47 milhões de
toneladas, 21% acima do volume obtido no início de 2011 (6,1
milhões de toneladas). No entanto, a estiagem, de acordo com
levantamento feito pelos técnicos do Deral, fez com que a
estimativa caísse para 6,05 milhões de toneladas, redução de
19%, que representa quebra de 1,42 milhão de toneladas e
prejuízo de R$ 556,8 milhões.
Estima-se
que 64% da área total destinada à cultura do feijão primeira
safra (246.131 hectares) já foi colhida. A produção
inicialmente esperada era de 430.656 toneladas, porém,
temperaturas abaixo da média e a estiagem, comprometeram o
potencial produtivo. Segundo o levantamento, estima-se quebra
de 20% da produção de feijão, 86.417 toneladas, o que
representa prejuízo de R$ 161,76 milhões. A produção atual
está estimada em torno de 344.239 toneladas.
Clima
Em dezembro o regime de chuvas ficou abaixo da normalidade, comprometendo o desempenho da safra. Segundo o Simepar, nas estações meteorológicas de alguns núcleos regionais, como Toledo, Campo Mourão, Maringá, Londrina e Francisco Beltrão, choveu abaixo de 33% da média normal para o mês.
No início
de janeiro, voltou a chover, com mais intensidade a partir do
dia 12, amenizando a estiagem e favorecendo as lavouras que
ainda estavam nas primeiras fases de desenvolvimento. Porém,
nas áreas em que as plantações estavam mais adiantadas e que
ficaram por maior período sem receber chuvas, os prejuízos são
irreversíveis
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