PAULO MELO CORUJA NEWS
Geraldo Alckmin reuniu-se com o presidente do PSDB federal, deputado Sérgio Guerra (PE). Nas pegadas da conversa, disse meia dúzia de palavras sobre o vaivém de Gilberto Kassab, que leva o seu PSD para passear no quintal do PT.
“Se nós pudermos estar juntos, nós queremos”, disse o governador tucano. “Nós queremos uma grande aliança para servir à cidade de São Paulo.”
De fato, a aliança pretendida por Alckmin é grande. Vai do PP de Paulo Maluf ao PSD de Kassab, com o DEM de permeio. O diabo é que é grande também a confusão do tucanato.
Às voltas com quatro filiados que erguem os punhos e brigam pela vaga de candidato a prefeito, o PSDB concentra-se em José Serra, que faz corpo mole e refuga o posto.
De cima do muro, o tucanato observa a movimentação ao redor. Afora o flerte de Kassab com o petê Fernando Haddad, assiste ao namoro do DEM com o pemedebê Gabriel Chalita.
O PSDB arrisca-se a comparecer às urnas com uma coligação favorita. Um aglomerado político com boas condições de fazer de um de seus antagonistas o próximo prefeito de São Paulo.
Reduzida a mero ajuste burocrático, a pseudoreforma ministerial foi deflagrada por Dilma Rousseff. Confirmou-se o já sabido por todos e anunciou-se não desejado pelo PT.
Para a Educação, na vaga de Fernando Haddad, vai Aloizio Mercadante. Para a Ciência e Tecnologia, na cadeira até aqui ocupada por Mercadante, vai o físico Marco Antônio Raupp.
Atual presidente da Agência Espacial Brasileira, Raupp vira ministro graças à decisão de Dilma de privilegiar a saída técnica em detrimento da opção política.
O petismo preferia unir o útil –o deputado federal Newton Lima (PT-SP) na Ciência e Tecnologia— ao agradável –o suplente mensaleiro José Genoino numa cadeira da Câmara. Deu chabu.
- Ilustração via ‘Miran Cartum.’
Alckmin sobre Kassab: o PSDB quer ‘estar junto’
Josias de SouzaGeraldo Alckmin reuniu-se com o presidente do PSDB federal, deputado Sérgio Guerra (PE). Nas pegadas da conversa, disse meia dúzia de palavras sobre o vaivém de Gilberto Kassab, que leva o seu PSD para passear no quintal do PT.
“Se nós pudermos estar juntos, nós queremos”, disse o governador tucano. “Nós queremos uma grande aliança para servir à cidade de São Paulo.”
De fato, a aliança pretendida por Alckmin é grande. Vai do PP de Paulo Maluf ao PSD de Kassab, com o DEM de permeio. O diabo é que é grande também a confusão do tucanato.
Às voltas com quatro filiados que erguem os punhos e brigam pela vaga de candidato a prefeito, o PSDB concentra-se em José Serra, que faz corpo mole e refuga o posto.
De cima do muro, o tucanato observa a movimentação ao redor. Afora o flerte de Kassab com o petê Fernando Haddad, assiste ao namoro do DEM com o pemedebê Gabriel Chalita.
O PSDB arrisca-se a comparecer às urnas com uma coligação favorita. Um aglomerado político com boas condições de fazer de um de seus antagonistas o próximo prefeito de São Paulo.
Planalto confirma Mercadante e anuncia Raupp
Josias de SouzaPara a Educação, na vaga de Fernando Haddad, vai Aloizio Mercadante. Para a Ciência e Tecnologia, na cadeira até aqui ocupada por Mercadante, vai o físico Marco Antônio Raupp.
Atual presidente da Agência Espacial Brasileira, Raupp vira ministro graças à decisão de Dilma de privilegiar a saída técnica em detrimento da opção política.
O petismo preferia unir o útil –o deputado federal Newton Lima (PT-SP) na Ciência e Tecnologia— ao agradável –o suplente mensaleiro José Genoino numa cadeira da Câmara. Deu chabu.
- Ilustração via ‘Miran Cartum.’
