PAULO MELO CORUJA NEWS
Primos são acusados de matar dois jovens em Ponta Grossa, no Paraná.
O crime aconteceu em 20 de dezembro de 2000 quando dois grupos se desentenderam na Avenida München. Fabrício Mortensen Guimarães Cristóforo e Cristiano Pascoal Teixeira da Silva foram mortos a tiros. Outro homem foi baleado, mas sobreviveu. Dois primos foram acusados de terem praticado o crime.
Segundo o advogado de acusação Angelo Pilatti Junior, após uma discussão na noite de quarta-feira (14) entre o advogado de defesa e o pai de uma das vítimas, uma jurada se comoveu e chorou. “Pelo fato de ela ter chorado, tecnicamente, entende-se como quebra de sigilo de julgamento. As lágrimas acabaram manifestando o voto dela”, explica.
Por causa da discussão, Pilatti pediu para que o pai, que também é assistente de acusação, não comparecesse ao terceiro dia de julgamento, nesta quinta. Contrariando ao pedido do advogado, o pai da vítima compareceu ao tribunal.
Segundo o advogado de defesa Cláudio Dalledone Junior, a presença do assistente tornou o “ambiente hostil e inseguro para manter a imparcialidade dos jurados”. Por esse motivo, a defesa pediu que o júri fosse suspenso.
Réus
Os dois primos acusados pelo crime moram em Guarapuava. Um deles pode responder por homicídio duplamente qualificado por ter efetuado os disparos. A pena é de 12 a 30 anos de prisão. O outro é acusado de homicídio simples, pois estaria dirigindo o carro na hora do crime. Se condenado, pode pegar, no mínimo, seis anos de prisão. Os réus aguardam o julgamento em liberdade.
Jurada chora, e julgamento de crime cometido há 13 anos é suspenso
Primos são acusados de matar dois jovens em Ponta Grossa, no Paraná.
Comoção de jurada manifestou voto que deveria ser sigiloso, diz defesa.
Julgamento
dos primos acusados de matar dois jovens na Avenida München no ano 2000
foi transferido para novembro (Foto: Reprodução/RPC TV)
Foi suspenso, nesta quinta-feira (15), o julgamento dos primos suspeitos de matar dois jovens na Avenida München, em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná,
há quase 13 anos. Segundo os advogados de defesa e de acusação, o júri
foi suspenso devido à comoção de uma jurada, que demonstrou parcialidade
ao fato. O júri popular, iniciado na terça-feira (13), foi anulado e um
novo julgamento será feito nos dias 12, 13 e 14 de novembro.O crime aconteceu em 20 de dezembro de 2000 quando dois grupos se desentenderam na Avenida München. Fabrício Mortensen Guimarães Cristóforo e Cristiano Pascoal Teixeira da Silva foram mortos a tiros. Outro homem foi baleado, mas sobreviveu. Dois primos foram acusados de terem praticado o crime.
Segundo o advogado de acusação Angelo Pilatti Junior, após uma discussão na noite de quarta-feira (14) entre o advogado de defesa e o pai de uma das vítimas, uma jurada se comoveu e chorou. “Pelo fato de ela ter chorado, tecnicamente, entende-se como quebra de sigilo de julgamento. As lágrimas acabaram manifestando o voto dela”, explica.
Por causa da discussão, Pilatti pediu para que o pai, que também é assistente de acusação, não comparecesse ao terceiro dia de julgamento, nesta quinta. Contrariando ao pedido do advogado, o pai da vítima compareceu ao tribunal.
Segundo o advogado de defesa Cláudio Dalledone Junior, a presença do assistente tornou o “ambiente hostil e inseguro para manter a imparcialidade dos jurados”. Por esse motivo, a defesa pediu que o júri fosse suspenso.
Crime aconteceu em 20 de dezembro de 2000, na Avenida
München, em Ponta Grossa (Foto: Reprodução/RPC TV)
A juíza Heloísa da Silva Krol Milak acatou o pedido. Com isso, o corpo
de jurados foi dissolvido e será formado outro grupo para o novo
julgamento. “Ninguém perdeu nada. Quem ganhou foi a Justiça, que precisa
ser imparcial”, afirma Dalledone.München, em Ponta Grossa (Foto: Reprodução/RPC TV)
Réus
Os dois primos acusados pelo crime moram em Guarapuava. Um deles pode responder por homicídio duplamente qualificado por ter efetuado os disparos. A pena é de 12 a 30 anos de prisão. O outro é acusado de homicídio simples, pois estaria dirigindo o carro na hora do crime. Se condenado, pode pegar, no mínimo, seis anos de prisão. Os réus aguardam o julgamento em liberdade.