PAULO MELO CORUJA NEWS
Grupo alertou sobre machismo e violência contra as mulheres.
De acordo com uma das organizadoras da passeata Ligiane de Meira, durante o trajeto, as mulheres realizaram algumas encenações. “Nós renomeamos simbolicamente a Avenida Vicente Machado como Corina Portugal, que é uma das mulheres mais conhecidas aqui de Ponta Grossa. Ela foi morta pelo seu marido por ciúmes e até os dias de hoje é considerada como santa para algumas pessoas”, conta.
Para a estudante Ana Letícia Rodrigues, atualmente, o machismo está implícito. “Muitas pessoas pensam que o machismo não existe mais”, comenta. Ela participa da passeata para mostrar que a mulher precisa ser respeitada.
“A gente está aqui pra usar a roupa que a gente quer sem ser chamada de vadia. Para mostrar que a nossa roupa não seja interpretada como convite para o estupro. A mulher quer ser respeitada de burca ou de sutiã, quer andar pelas ruas sem ter perigo. Estamos aqui para ser livre”, revela a estudante.
'Marcha das Vadias' reúne mulheres na região central de Ponta Grossa
Grupo alertou sobre machismo e violência contra as mulheres.
Segundo Guarda Municipal, manifestação não passou de cem pessoas.
Mulheres
se reuniram na 'Marcha das Vadias', em Ponta Grossa, para alertar sobre
machismo e violência contra a mulher (Foto: Flávio Bernardes/RPC TV)
Um grupo de mulheres se reuniu na manhã deste sábado (17), em Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais, no Paraná,
para a ‘Marcha das Vadias’. De acordo com a organização, a ideia da
passeata é alertar sobre o machismo e a violência contra as mulheres. A
Guarda Municipal informou que o número de manifestantes não passou de
cem pessoas, mas provocou alterações no trânsito no Centro da cidade.
saiba mais
O grupo se reuniu por volta das 9h na Praça Barão de Guaraúna. Depois,
seguiu em direção a Avenida Vicente Machado, passando pelo Terminal
Central, pelo Calçadão da Rua Coronel Cláudio até chegar ao ponto final,
na Praça Barão do Rio Branco.De acordo com uma das organizadoras da passeata Ligiane de Meira, durante o trajeto, as mulheres realizaram algumas encenações. “Nós renomeamos simbolicamente a Avenida Vicente Machado como Corina Portugal, que é uma das mulheres mais conhecidas aqui de Ponta Grossa. Ela foi morta pelo seu marido por ciúmes e até os dias de hoje é considerada como santa para algumas pessoas”, conta.
Mulheres percorreram a principal avenida de Ponta
Grossa (Foto: Flávio Bernardes/RPC TV)
Outras encenações abordaram a diferença entre homens e mulheres, o
tratamento do corpo feminino como mercadoria, além de lembrar sobre
todos os tipos de violência contra a mulher.Grossa (Foto: Flávio Bernardes/RPC TV)
Para a estudante Ana Letícia Rodrigues, atualmente, o machismo está implícito. “Muitas pessoas pensam que o machismo não existe mais”, comenta. Ela participa da passeata para mostrar que a mulher precisa ser respeitada.
“A gente está aqui pra usar a roupa que a gente quer sem ser chamada de vadia. Para mostrar que a nossa roupa não seja interpretada como convite para o estupro. A mulher quer ser respeitada de burca ou de sutiã, quer andar pelas ruas sem ter perigo. Estamos aqui para ser livre”, revela a estudante.