PAULO MELO CORUJA NEWS
Joaquim Távora
Joaquim Távora
Mototaxista que manteve família em cárcere privado deixa prisão
Por falta de vagas no sistema prisional, Joelson Ferreira vai cumprir pena domiciliar em Curitiba
Juliana Gonçalves
O mototaxista Joelson Gomes Ferreira, que em janeiro deste ano manteve refém por quase 32 horas
a família da ex-mulher em Joaquim Távora (Norte Pioneiro), deixou a
prisão na tarde de segunda-feira (12). Condenado a seis anos em regime
semiaberto, ele vai cumprir o restante da pena de forma domiciliar, por
falta de vagas no sistema prisional.
De acordo com a juíza da Comarca de Joaquim Távora, Fabiana Christina Ferrari, Ferreira, que até a condenação estava detido na delegacia local, terá que obedecer condições parecidas com as impostas numa unidade penitenciária de regime semiaberto. Ele terá de se recolher à residência das 20h às 6h e prestar serviços comunitários, não podendo frequentar bares e boates ou deixar a cidade sem autorização judicial. “É uma forma de tornar o cumprimento da pena o mais parecida possível com o que seria na colônia penal”, argumentou a juíza. A pena será cumprida em Curitiba, para onde Ferreira viajou já na segunda-feira.
Fabiana ressalta que a prisão domiciliar será mantida até
que seja liberada uma vaga no sistema prisional. “Nós fizemos a
solicitação da vaga, mas não é possível saber quando ela vai surgir”,
contou Fabiana. Na decisão, ela frisa ainda que o descumprimento das
condições será punido com a perda do direito de cumprir a pena de forma
domiciliar e o retorno ao regime fechado.
Ferreira foi condenado pelos crimes de porte ilegal de arma e cárcere privado. De acordo com o advogado de defesa, Guilherme Ress Barboza, ele foi absolvido do crime de receptação da arma e recebeu pena mínima em todos os crimes. “Nesses sete meses, ele já cumpriu a pena mínima para o semiaberto”, explicou.
História
No dia 10 de janeiro deste ano, Ferreira invadiu a casa da família da ex-mulher e manteve reféns, além dela, o próprio filho de cinco anos, a ex-sogra e a ex-cunhada, de 11 anos. O cárcere privado durou mais de 32 horas. Ele morava em Curitiba, onde viveu com a ex-mulher por três anos. Depois da separação, ela voltou a viver com a família no Norte do estado.
De acordo com a juíza da Comarca de Joaquim Távora, Fabiana Christina Ferrari, Ferreira, que até a condenação estava detido na delegacia local, terá que obedecer condições parecidas com as impostas numa unidade penitenciária de regime semiaberto. Ele terá de se recolher à residência das 20h às 6h e prestar serviços comunitários, não podendo frequentar bares e boates ou deixar a cidade sem autorização judicial. “É uma forma de tornar o cumprimento da pena o mais parecida possível com o que seria na colônia penal”, argumentou a juíza. A pena será cumprida em Curitiba, para onde Ferreira viajou já na segunda-feira.
Ferreira foi condenado pelos crimes de porte ilegal de arma e cárcere privado. De acordo com o advogado de defesa, Guilherme Ress Barboza, ele foi absolvido do crime de receptação da arma e recebeu pena mínima em todos os crimes. “Nesses sete meses, ele já cumpriu a pena mínima para o semiaberto”, explicou.
História
No dia 10 de janeiro deste ano, Ferreira invadiu a casa da família da ex-mulher e manteve reféns, além dela, o próprio filho de cinco anos, a ex-sogra e a ex-cunhada, de 11 anos. O cárcere privado durou mais de 32 horas. Ele morava em Curitiba, onde viveu com a ex-mulher por três anos. Depois da separação, ela voltou a viver com a família no Norte do estado.