PAULO MELO CORUJA NEWS
bebidas
Luciano Mendes/ Gazeta do Povo
A Original voltou: acompanhado de
políticos e do vice-presidente da Ambev Milton Seligman (à esquerda),
Beto Richa exibe quadro alusivo ao rótulo da cerveja que “nasceu” em
Ponta Grossa
Nova fábrica da Ambev vai substituir duas unidades
Linhas de produção de Curitiba e Almirante
Tamandaré vão funcionar pelo menos até 2016. Mas ideia da empresa é
concentrar atividades em Ponta Grossa
Alyne Lemes, especial para Gazeta do Povo
A
nova fábrica da Ambev, que será construída em Ponta Grossa (Campos
Gerais), deve absorver a produção de cervejas e refrigerantes que hoje é
feita em suas duas unidades no Paraná, em Curitiba e Almirante
Tamandaré, na região metropolitana.
O anúncio foi feito ontem, por diretores da empresa, durante a
solenidade de anúncio da nova fábrica, que receberá investimentos de R$
580 milhões e deve começar a funcionar até dezembro de 2014.
Eles disseram que, por enquanto, nada muda com as unidades de Curitiba e Almirante Tamandaré – mas a produção nesses dois locais está garantida somente até 2016. E revelaram que a fábrica curitibana, no bairro Rebouças, será doada para o governo do estado.
De acordo com o vice-presidente de relações corporativas da AmBev, Milton Seligman, a decisão de transferir a produção para a nova fábrica em Ponta Grossa não é da companhia, e sim do mercado. “Essa fábrica tende, pela sua capacidade e modernidade, a absorver toda produção do Paraná. Por isso, pode se tornar a maior da companhia”, disse. “Ela tem capacidade de absorver as duas unidades e há, no protocolo, a intenção da AmBev de doar a unidade de Curitiba para o governo do estado.”
Com capacidade de 7 milhões de hectolitros por ano, a fábrica de Ponta Grossa vai produzir cervejas e refrigerantes nas modalidades de lata, garrafa e PET. Durante as obras serão gerados cerca de mil empregos diretos e indiretos. Depois da conclusão, a estimativa é de que 500 postos de trabalho sejam criados, na produção. As obras devem começar em breve. “Faltam apenas algumas licenças que estão sendo providenciadas”, disse Seligman.
Localizada no quilômetro 462 da BR-462, estrada que liga Ponta Grossa a Apucarana, a planta da AmBev vai ocupar um terreno de 2,6 milhões de metros quadrados, dos quais 435 mil de área construída. Segundo a Ambev, a escolha de Ponta Grossa levou em consideração a logística, a força de trabalho e o empenho político.
“O terreno que escolhemos é uma dádiva nesse sentido, maravilhoso porque tem rio de um lado e estrada de outro, então é perfeito do ponto de vista logístico e do nosso principal insumo que é a água”, afirmou o vice-presidente.
O empreendimento é um dos cinco maiores apoiados pelo programa Paraná Competitivo, do governo estadual. “Os investidores, diretores, representantes da Ambev queriam os maiores benefícios possíveis e nós conseguimos ficar no limite do que é importante para o estado, lutando para defender interesse público e trazer riquezas para o estado”, disse o governador Beto Richa.
Volta às origens
A construção da fábrica da Ambev em Ponta Grossa marca o retorno da produção da cerveja Original à sua cidade natal – a marca nasceu na extinta Cervejaria Adriática. Concebida para ser a maior produtora de cervejas e refrigerantes do Sul, a nova unidade deve atender inicialmente cerca de 80% da demanda do estado. “É um investimento fantástico para a cidade e a recuperação do prestígio”, disse o prefeito Marcelo Rangel.
R$ 1,12 bilhão foi o valor recolhido em impostos
pela Ambev no Paraná em 2012, 15% mais que no ano anterior. Desse total,
R$ 841 milhões representam o ICMS. Além de produzir cervejas em
Curitiba e refrigerantes em Almirante Tamandaré, a companhia mantém três
centros de distribuição no estado, em Curitiba, Londrina (Norte) e
Francisco Beltrão (Sudoeste).
Eles disseram que, por enquanto, nada muda com as unidades de Curitiba e Almirante Tamandaré – mas a produção nesses dois locais está garantida somente até 2016. E revelaram que a fábrica curitibana, no bairro Rebouças, será doada para o governo do estado.
De acordo com o vice-presidente de relações corporativas da AmBev, Milton Seligman, a decisão de transferir a produção para a nova fábrica em Ponta Grossa não é da companhia, e sim do mercado. “Essa fábrica tende, pela sua capacidade e modernidade, a absorver toda produção do Paraná. Por isso, pode se tornar a maior da companhia”, disse. “Ela tem capacidade de absorver as duas unidades e há, no protocolo, a intenção da AmBev de doar a unidade de Curitiba para o governo do estado.”
Com capacidade de 7 milhões de hectolitros por ano, a fábrica de Ponta Grossa vai produzir cervejas e refrigerantes nas modalidades de lata, garrafa e PET. Durante as obras serão gerados cerca de mil empregos diretos e indiretos. Depois da conclusão, a estimativa é de que 500 postos de trabalho sejam criados, na produção. As obras devem começar em breve. “Faltam apenas algumas licenças que estão sendo providenciadas”, disse Seligman.
Localizada no quilômetro 462 da BR-462, estrada que liga Ponta Grossa a Apucarana, a planta da AmBev vai ocupar um terreno de 2,6 milhões de metros quadrados, dos quais 435 mil de área construída. Segundo a Ambev, a escolha de Ponta Grossa levou em consideração a logística, a força de trabalho e o empenho político.
“O terreno que escolhemos é uma dádiva nesse sentido, maravilhoso porque tem rio de um lado e estrada de outro, então é perfeito do ponto de vista logístico e do nosso principal insumo que é a água”, afirmou o vice-presidente.
O empreendimento é um dos cinco maiores apoiados pelo programa Paraná Competitivo, do governo estadual. “Os investidores, diretores, representantes da Ambev queriam os maiores benefícios possíveis e nós conseguimos ficar no limite do que é importante para o estado, lutando para defender interesse público e trazer riquezas para o estado”, disse o governador Beto Richa.