SETTE PESSOAS SÃO PRESAS NA OPERAÇÃO CATURRA

PAULO MELO CORUJA NEWS
  • Sete pessoas são presas pela Polícia Federal no Paraná na Operação Caturra

  • Alexandre Sanches com assessoria
  
A Polícia Federal (PF) em Londrina prendeu na manhã desta quarta-feira (14), sete pessoas durante a Operação Caturra, voltada ao combate ao tráfico de drogas em municípios do Paraná e do Rio Grande do Sul. As prisões foram realizadas em Londrina, Ibiporã (16 km de Londrina) e em Cambé (16 km).
 
Além das prisões, os policiais federais também cumpriram mandados de busca e apreensão em Sertanópolis (37 km de Londrina) e em Foz do Iguaçu, na fronteira com o Paraguai, além de Lajeado (RS).
Cerca de 70 policiais federais continuam as diligências para cumprir o mandado de prisão contra um morador de Ibiporã, considerado um dos coordenadores do esquema criminoso de tráfico de drogas, que até o final da manhã, não havia sido localizado.
Durante os trabalhos da manhã, a PF apreendeu uma espingarda calibre 12 de fabricação norte-americana, em Ibiporã, e um Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV) em branco, em Cambé, além de celulares, HDs de computadores e documentos. A PF informa que o caso da CRLV em branco vai exigir outras investigações a respeito.
Desde que a Operação Caturra foi iniciada em fevereiro, com as sete detenções desta quarta-feira, somam 19 pessoas presas acusadas de integrar a quadrilha de tráfico de drogas, que tem como base o município de Londrina.
O caso
De acordo com informações da PF, os investigados são acusados de tráfico de drogas e de associação para o tráfico. Os trabalhos da PF contam com apoio de uma equipe do Choque Canil, da Polícia Militar, com a utilização de cães farejadores.
As investigações tiveram início em fevereiro deste ano e, até a terça-feira (13), 12 pessoas haviam sido presas, com a apreensão de aproximadamente 600 quilos de maconha, 60 quilos de crack, 275 munições e uma arma de fogo.
No esquema, os acusados de tráfico utilizavam o dinheiro arrecadado com a venda das drogas para comprar veículos que eram trocados por drogas em transações na região de fronteira com o Paraguai, alimentando o esquema criminoso.
A escolha pelo nome de Caturra, que quer dizer em linguagem popular "teimoso", faz alusão à quadrilha que insiste em dar continuidade ao tráfico, mesmo após as apreensões de drogas e de vários integrantes terem sido presos pela Polícia Federal.
fotos:Divulgação/PF