OS NUMEROS DAS ELEIÇÕES

PAULO MELO CORUJA NEWS


 - Em 16 anos, país tem só uma mulher governadora
Abstenções, brancos e nulos

- Abstenção e brancos caem; nulos sobem

Clara Velasco

Maior parte dos governadores terá maioria nas Assembleias Legislativas

Base aliada e oposição nas assembleias
Dos 27 governadores eleitos neste ano, 15 devem ter maioria nas Assembleias Legislativas de seus estados, de acordo com levantamento feito pelo G1. Outros 11 devem enfrentar problemas para aprovar propostas no plenário, já que a oposição deve ser mais numerosa. Já no caso do Distrito Federal, ainda não é possível saber como será a situação a partir de janeiro de 2015.
Para determinar o total da base aliada, foram considerados os deputados estaduais cujos partidos integraram as coligações dos governadores eleitos. Também foram contabilizados os políticos das siglas que apoiaram os eleitos no segundo turno, quando este foi necessário. Por isso, o número pode sofrer alterações até 2015, já que as composições ainda estão sendo negociadas.
A bancada com a maior "folga" é a do Amapá, em que Waldez Góes, do PDT, deve governar com o apoio de 20 dos 24 deputados estaduais eleitos - o que representa 83,3% do total. Apenas dois deputados do PSB e dois do PSOL devem lhe fazer oposição.
Já entre os 11 estados em que os governadores terão minoria, a situação mais apertada é no Maranhão. Flávio Dino (PC do B) deve ter o apoio de apenas 13 dos 42 deputados, o que significa que 29 devem ser da oposição - ou 69% das cadeiras.
Indefinidos
Em alguns estados, o número de deputados indefinidos - ou seja, cujos partidos não integravam nem a coligação do governador eleito, nem o da sua oposição sistemática - é elevado.
Em São Paulo, das 94 cadeiras, pelo menos 52 devem ser da base do reeleito Geraldo Alckmin (PSDB), o que garantirá a maioria. Já 22 devem formar sua oposição, com deputados do PT, do PC do B, do PSOL, do PDT e também do PR, que integrou a coligação de Alexandre Padilha (PT). Outros 20, porém, foram eleitos por siglas da coligação de Paulo Skaf (PMDB) ou são independentes, sendo a maioria do PV e do PTB. Neste caso, ainda não é possível determinar se eles integrarão a base ou a oposição.
No Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) também deve ter a maioria - 24 dos 55 deputados eleitos. Os partidos que formaram a coligação de oposição de Tarso Genro (PT) elegeram 20 deputados. Entretanto, há quatro partidos que elegeram deputados, mas não apoiaram oficialmente nenhum candidato no segundo turno da eleição estadual. É o caso do PDT, com oito cadeiras, do PRB, com uma vaga, e do PSOL e do PV, que elegeram um deputado cada um.
Contra a siglaJá no Distrito Federal, até o momento, apenas é possível saber que pelo menos 12 deputados devem apoiar Rodrigo Rollemberg (PSB). Os partidos dos outros eleitos ainda estão sem definição. Apesar de sua sigla ainda não ter se posicionado oficialmente, porém, Chico Vigilante, do PT, já declarou oposição.
Com G1 AC, G1 AL, G1 AM, G1 AP, G1 BA, G1 CE, G1 DF, G1 ES, G1 GO, G1 MA, G1 MG, G1 MS, G1 MT, G1 PA, G1 PB, G1 PE, G1 PI, G1 PR, G1 RN, G1 RJ, G1 RO, G1 RR, G1 RS, G1 SC, G1 SE, G1 SP e G1 TO.
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  • Thiago Reis

    Dilma superou votação de Aécio às 19h32; veja gráfico

    Votação Dilma x Aécio


    A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) só passou à frente de Aécio Neves (PSDB) durante a apuração dos votos no domingo (26) às 19h32, com 88,9% do total apurado. Um gráfico elaborado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra a evolução dos votos recebidos pelos dois candidatos à Presidência.
    Aécio inicou a apuração, às 17h01, com 51,62% dos votos válidos. Quatro minutos depois, ele abriu sua maior vantagem durante toda a apuração, chegando a 67,7% (isso com apenas 139.808 votos contabilizados).
    A petista foi diminuindo a diferença gradativamente. Ela chegou aos 40% às 17h29 (com quase 10 milhões de votos verificados). Às 18h26, foi registrada a maior diferença do candidato do PSDB em relação à candidata do PT em número absoluto de votos: 6.773.669 (até então mais da metade dos votos já haviam sido contados).
    Às 19h04, Dilma reduziu a vantagem pela metade e, depois, foi se aproximando do adversário, até atingir os 50,05% às 19h32. Uma hora depois, exatamente às 20h32, a vitória dela foi confirmada matematicamente, com 51,47% dos votos válidos.
    O último voto foi contabilizado às 2h13 da segunda (27), quando 100% das urnas foram apuradas. Dilma terminou com 51,64% e Aécio, com 48,36%. Ela teve, ao todo, 54.501.118 votos e o tucano, 51.041.155.
    Totalização - hora a hora
  • Rosanne D'Agostino

    Dilma vence nas cidades pequenas, e Aécio nas grandes; veja mapa



    Dados da apuração das urnas mostram que a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) se saiu melhor em cidades com menos de 100 mil habitantes no segundo turno das eleições presidenciais, enquanto Aécio Neves (PSDB) teve maior êxito no restante das cidades maiores. Os dados são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
    Nas capitais, o tucano ampliou a vantagem obtida no primeiro turno, com 1,88 milhões de votos a mais em relação à petista, contra 800 mil da rodada anterior. Já nas cidades de até 50 mil, onde Dilma obteve 7,24 milhões de votos a mais que Aécio no primeiro turno, a diferença foi menor neste domingo: 5,76 milhões.
    No primeiro turno, incluindo os votos da candidata Marina Silva (PSB), Dilma superava Aécio em todas as faixas exceto na de cidades com mais de 500 mil habitantes. No segundo turno, Aécio conseguiu superar a petista nos municípios a partir de 100 mil.arte cidades