2º ESCALÃO: NOMEAÇÕES SÓ DEPOIS DA ELEIÇÃO DO CONGRESSO

PAULO MELO CORUJA NEWS

PMDB pressiona e montagem do segundo escalão é adiada

Com ameaça de 'efeito Severino' na briga pelo comando da Câmara e discussão do mínimo, sigla consegue empurrar disputa por cargos

Adriano Ceolin, iG Brasília

Sob ameaça de que a eleição do petista Marco Maia (RS) para a Presidência da Câmara seja comprometida, o PMDB conseguiu barrar a distribuição de cargos no segundo escalão do governo da presidenta Dilma Rousseff. Os peemedebistas também incluíram na discussão o valor do salário mínimo de R$ 540 para 2011, que ainda será votado no Congresso.

Foto: Agência Estado
O vice-presidente Michel Temer afirmou que é preciso entendimento entre partidos da base para eleição na Câmara
Nesta terça-feira pela manhã, os líderes das bancadas do Senado e da Câmara fecharam a questão junto com o vice-presidente da República e presidente licenciado do partido, Michel Temer, de que o assunto será tratado apenas em fevereiro. Ao deixar o encontro, o líder da bancada na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), afirmou que o valor do mínimo "ainda será discutido".
"Queremos saber de perto as razões que levaram a isso (ao valor de R$ 540). Desse papel, a bancada não pode abrir mão", disse. O líder do PMDB, porém, negou que a discussão do valor do mínimo esteja relacionada com a insatisfação na escolha de cargos de segundo escalão.