PAULO MELO CORUJA NEWS
Governo de ditador anuncia retirada de
Finbarr O’Reilly/26.03.2011/Reuters
Ajdabiya está a uma distância de 160 km ao sul de Benghazi.
Já Brega fica a 80 km a oeste de Ajdabiya e é um importante centro petrolífero. Os rebeldes, que comemoraram como simbólica a conquista de Brega em 1º de março, perderam o controle da cidade há dez dias. Desta forma, os insurgentes caminham para retomar o status antes do início dos ataques com artilharia pesada e aeronaves das forças leais ao ditador Gaddafi, que está no poder há mais de 40 anos.
Emissora líbia afirma que últimos bombardeios tiveram civis como alvo
A aviação da coalizão internacional voltou a bombardear nesta sexta-feira (25) mais uma vez a capital líbia, Trípoli, onde segundo a televisão estatal havia alvos civis, além de militares, informou a EFE.
Durante a noite os ataques aéreos ocorreram em Trípoli e também na cidade de Zintan, cerca de 160 quilômetros ao leste da capital líbia.
A emissora estatal mostrou neste sábado imagens do hospital de Sebha, ao sul da capital, onde havia homens e mulheres feridos, mas a natureza de seus ferimentos não pôde ser comprovada de maneira independente.
O ministro da Saúde da Líbia, Khaled Omar, segundo a agência estatal "Jana", ofereceu como último boletim oficial a contagem de 114 mortos e 445 feridos, embora os dados não precisem quantos destes são civis, apesar de o governo do coronel Gaddafi indicar que há alguns entre as vítimas dos bombardeios.
Enquanto isso, prosseguem os combates em Misrata, isolada entre Trípoli e Sirte, controladas pelas forças de Gaddafi.
Misrata é a única cidade nas mãos rebeldes no oeste do país e permanece sitiada desde o começo da rebelião, em 17 de fevereiro.
Embora os relatos oferecidos aos canais por satélite árabes por moradores e médicos de Misrata sejam confusos e contraditórios, aparentemente as brigadas do ditador mantêm seus veículos de combate no centro da localidade portuária.
As forças do coronel líbio, no entanto, teriam perdido um número considerável de franco-atiradores postados nos terraços das imediações do principal hospital da cidade.
Governo de ditador anuncia retirada de
tropas de cidade estratégica na Líbia
Após dias de batalha e inicial revés aos rebeldes, Ajdabiya é retomada por insurgentes
Do R7, com EFE
Finbarr O’Reilly/26.03.2011/ReutersRebeldes líbios celebram vitória em tanque destruído nos arredores da cidade de Ajdabiya
As autoridades líbias admitiram neste sábado (26) a derrota em Ajdabiya, de onde se retiraram após os bombardeios da coalizão internacional, afirmou o vice-ministro de Relações Exteriores do regime de Muammar Gaddafi, Khaled Kaim, de acordo com a agência de notícias EFE e a rede de TV americana CNN.
Ajdabiya está a uma distância de 160 km ao sul de Benghazi.
Já Brega fica a 80 km a oeste de Ajdabiya e é um importante centro petrolífero. Os rebeldes, que comemoraram como simbólica a conquista de Brega em 1º de março, perderam o controle da cidade há dez dias. Desta forma, os insurgentes caminham para retomar o status antes do início dos ataques com artilharia pesada e aeronaves das forças leais ao ditador Gaddafi, que está no poder há mais de 40 anos.
Emissora líbia afirma que últimos bombardeios tiveram civis como alvo
A aviação da coalizão internacional voltou a bombardear nesta sexta-feira (25) mais uma vez a capital líbia, Trípoli, onde segundo a televisão estatal havia alvos civis, além de militares, informou a EFE.
Durante a noite os ataques aéreos ocorreram em Trípoli e também na cidade de Zintan, cerca de 160 quilômetros ao leste da capital líbia.
A emissora estatal mostrou neste sábado imagens do hospital de Sebha, ao sul da capital, onde havia homens e mulheres feridos, mas a natureza de seus ferimentos não pôde ser comprovada de maneira independente.
O ministro da Saúde da Líbia, Khaled Omar, segundo a agência estatal "Jana", ofereceu como último boletim oficial a contagem de 114 mortos e 445 feridos, embora os dados não precisem quantos destes são civis, apesar de o governo do coronel Gaddafi indicar que há alguns entre as vítimas dos bombardeios.
Enquanto isso, prosseguem os combates em Misrata, isolada entre Trípoli e Sirte, controladas pelas forças de Gaddafi.
Misrata é a única cidade nas mãos rebeldes no oeste do país e permanece sitiada desde o começo da rebelião, em 17 de fevereiro.
Embora os relatos oferecidos aos canais por satélite árabes por moradores e médicos de Misrata sejam confusos e contraditórios, aparentemente as brigadas do ditador mantêm seus veículos de combate no centro da localidade portuária.
As forças do coronel líbio, no entanto, teriam perdido um número considerável de franco-atiradores postados nos terraços das imediações do principal hospital da cidade.
