PAULO MELO CORUJA NEWS
Parte da casa de governador de Deera foi queimada por manifestantes.
Síria enfrenta novos protestos neste sábado
Parte da casa de governador de Deera foi queimada por manifestantes.
Presidente Bashar al-Assad enfrenta maior crise em 11 anos no poder.
Este sábado (26) é marcado por novas manifestações na Síria. Durante o funeral de um sírio morto em protestos contra o governo, milhares de pessoas queimaram um edifício do Partido Baath, da situação, e uma delegacia de polícia, enquanto autoridades libertaram 260 prisioneiros em uma tentativa de apaziguar os reformistas.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, enfrenta sua maior crise nos 11 anos em que está no poder, após forças de segurança terem disparado tiros contra manifestantes na sexta-feira, aumentando o número de vítimas dos confrontos, que grupos de defesa dos direitos humanos estimam estar em dezenas.
Em Tafas, os participantes da procissão de funeral de Kamal Baradan, que foi morto na sexta-feira em Deraa, atearam fogo ao edifício do Partido Baath e a uma delegacia de polícia, disseram moradores.
Segundo informações da agência internacional EFE, ao menos três pessoas morreram neste sábado na cidade síria de Latakia após desparos desconhecidos durante manifestação pacífica da oposição, conforme informou uma testeminha à rede de televisão "Al Jazeera". A testemunha, identificada apenas pelo nome de Rabee, contatado por telefone, disse que os desparos foram feitos "arbitrariamente" por forças policiais.
A Anistia Internacional calculou o número de mortos em Deraa na semana passada em pelo menos 55. As lojas reabriram neste sábado, e forças de segurança não podiam ser vistas nas ruas.
Houve uma série de condenações internacionais quanto aos disparos contra manifestantes.
Mas analistas disseram que as nações estrangeiras devem ser mais cuidadosas em relação à Síria, que tem uma estreita aliança com o Irã e é ligada ao grupo militante palestino Hamas e ao grupo político e militar libanês Hizbollah.
Fazendo fronteira com Israel, Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia, a Síria e seus 22 milhões de habitantes estão situados no coração da área de conflitos do Oriente Médio.
Com informações da Reuters, da EFE e da AFP
Reprodução de vídeo amador mostra a fachada queimada da casa do governador de Deraa, na Síria, neste sábado (26/3) (Foto: Reuters)
Mesquitas em Deraa anunciaram os nomes dos "mártires" cujos funerais seriam realizados na cidade e, neste sábado, centenas se juntaram na praça central para gritar por liberdade.O presidente sírio, Bashar al-Assad, enfrenta sua maior crise nos 11 anos em que está no poder, após forças de segurança terem disparado tiros contra manifestantes na sexta-feira, aumentando o número de vítimas dos confrontos, que grupos de defesa dos direitos humanos estimam estar em dezenas.
Segundo informações da agência internacional EFE, ao menos três pessoas morreram neste sábado na cidade síria de Latakia após desparos desconhecidos durante manifestação pacífica da oposição, conforme informou uma testeminha à rede de televisão "Al Jazeera". A testemunha, identificada apenas pelo nome de Rabee, contatado por telefone, disse que os desparos foram feitos "arbitrariamente" por forças policiais.
A Anistia Internacional calculou o número de mortos em Deraa na semana passada em pelo menos 55. As lojas reabriram neste sábado, e forças de segurança não podiam ser vistas nas ruas.
Houve uma série de condenações internacionais quanto aos disparos contra manifestantes.
Mas analistas disseram que as nações estrangeiras devem ser mais cuidadosas em relação à Síria, que tem uma estreita aliança com o Irã e é ligada ao grupo militante palestino Hamas e ao grupo político e militar libanês Hizbollah.
Fazendo fronteira com Israel, Líbano, Jordânia, Iraque e Turquia, a Síria e seus 22 milhões de habitantes estão situados no coração da área de conflitos do Oriente Médio.
Com informações da Reuters, da EFE e da AFP