PAULO MELO CORUJA NEWS
O porta-voz da agência tentou tranquilizar a população ao afirmar que a chance de uma explosão completa dos reatores não existe.
- Não há nenhuma possibilidade, em absoluto, de um Chernobyl.
A explosão do reator nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, liberou uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente em uma área de milhares de quilômetros quadrados.
Os mortos por contato direto com a radiação - primordialmente trabalhadores da usina - chegaram a 28. No entanto, estudos internacionais apontam que até 60 mil pessoas morreram ou ainda vão morrer em virtude de doenças causadas pela contaminação.
No Japão, os sistemas de resfriamento de três dos seis reatores da central de Fukushima 1 estão avariados. Em consequência das operações destinadas a deter um início de fusão, duas explosões foram registradas nos edifícios dos reatores 1 e 3.
Empresa suspende emergência
A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) assegurou nesta segunda-feira que a situação de emergência terminou nos reatores 1 e 2 da usina nuclear de Fukushima.
Segundo a operadora da central, citada pela agência de notícias japonesa Kyodo, a temperatura em ambos os reatores já caiu e é estável.
Os problemas continuam no reator 3, depois de uma explosão em seu recipiente secundário de contenção que, segundo a Tepco, não causou danos no reator nem produziu um vazamento em massa de radioatividade.
Ao menos 11 pessoas ficaram feridas por causa dessa explosão, entre eles um membro das Forças de Autodefesa (Forças Armadas), que sofreu fraturas em vários ossos.
No último sábado (12), uma explosão similar afetou o reator 1 e causou ferimentos leves em quatro trabalhadores, embora o reator, operacional desde 1971, e seu recipiente primário de contenção tenham ficado intactos, segundo os responsáveis.
Os esforços dos operadores da central 1 de Fukushima, situada a cerca de 270 km de Tóquio, se concentram agora em esfriar o terceiro reator com o uso de água do mar.
As autoridades ordenaram a retirada de toda a população em um raio de 20 km em torno de usina nuclear. O governo descartou a existência de um vazamento em massa.
Japão descarta risco de grande tragédia nuclear
Agência diz que reatores não vão explodir como ocorreu na Ucrânia, em 1986
NTV/Reuters
Fumaça sobe de central nuclear após explosão na região de Fukushima nesta segunda-feira (14); agência descarta risco de grande desastre
A Agência de Segurança Nuclear do Japão descartou nesta segunda-feira (14) a possibilidade de um acidente do tipo Chernobyl na central nuclear de Fukushima, informou o Ministério da Estratégia Nacional.As usinas da região foram gravemente afetadas pelo terremoto e pelo tsunami que devastaram o nordeste do Japão na última sexta-feira (11). Duas explosões nos prédios dos reatores já ocorreram. Os níveis de radiação na área estavam acima do recomendado pelos organismos internacionais.
O porta-voz da agência tentou tranquilizar a população ao afirmar que a chance de uma explosão completa dos reatores não existe.
- Não há nenhuma possibilidade, em absoluto, de um Chernobyl.
A explosão do reator nuclear de Chernobyl, na Ucrânia, em 1986, liberou uma imensa nuvem radioativa que contaminou pessoas, animais e o meio ambiente em uma área de milhares de quilômetros quadrados.
Os mortos por contato direto com a radiação - primordialmente trabalhadores da usina - chegaram a 28. No entanto, estudos internacionais apontam que até 60 mil pessoas morreram ou ainda vão morrer em virtude de doenças causadas pela contaminação.
No Japão, os sistemas de resfriamento de três dos seis reatores da central de Fukushima 1 estão avariados. Em consequência das operações destinadas a deter um início de fusão, duas explosões foram registradas nos edifícios dos reatores 1 e 3.
Empresa suspende emergência
A empresa Tokyo Electric Power (Tepco) assegurou nesta segunda-feira que a situação de emergência terminou nos reatores 1 e 2 da usina nuclear de Fukushima.
Os problemas continuam no reator 3, depois de uma explosão em seu recipiente secundário de contenção que, segundo a Tepco, não causou danos no reator nem produziu um vazamento em massa de radioatividade.
Ao menos 11 pessoas ficaram feridas por causa dessa explosão, entre eles um membro das Forças de Autodefesa (Forças Armadas), que sofreu fraturas em vários ossos.
No último sábado (12), uma explosão similar afetou o reator 1 e causou ferimentos leves em quatro trabalhadores, embora o reator, operacional desde 1971, e seu recipiente primário de contenção tenham ficado intactos, segundo os responsáveis.
Os esforços dos operadores da central 1 de Fukushima, situada a cerca de 270 km de Tóquio, se concentram agora em esfriar o terceiro reator com o uso de água do mar.
As autoridades ordenaram a retirada de toda a população em um raio de 20 km em torno de usina nuclear. O governo descartou a existência de um vazamento em massa.