COM MEDO, EXÉRCITO PROÍBE PALESTRA DE GENERAL

PAULO MELO CORUJA NEWS
CH

Com medo, Exército proíbe palestra de general

O general Augusto Heleno foi proibido de fazer palestra, nesta quinta-feira, no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército, em Brasília, que chefia, sobre “A Contrarrevolução que salvou o Brasil”. Ele recebeu ordem do comandante do Exército, Enzo Peri. Para oficiais, Peri tinha medo da repercussão. Heleno, ao contrario, tem coragem: comandante Militar da Amazônia, batizou de “caótica” a política indigenista de Lula. O Planalto informou que não comentará o assunto.

Herói vivo

Com grande prestígio no meio militar e currículo brilhante, o general Heleno é considerado pelos colegas de farda um verdadeiro herói.

Tríplice coroado

Heleno é um raro tríplice coroado: 1º lugar nas Agulhas Negras e nas escolas de Aperfeiçoamento de Oficiais e de Comando e Estado-Maior.

Um brincalhão

Lula teve seu dia de Bolsonaro em 2002, quando em campanha à presidência disse que Pelotas (RS) era “polo exportador de veados”.

Pergunta no mercado

Quanto subiu a inflação nos dois dias em que o Brasil parou para enterrar o ex-vice José Alencar?

Meirelles quer estatal Brasil 16 para Olimpíadas

O ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que assumiu a chefia da Autoridade Pública Olímpica, com objetivo de liderar as ações governamentais para a organização das Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro, dedica-se agora a mais uma empreitada difícil. Ele articula no governo federal a criação da estatal Brasil 16, como uma maneira de compensar a “lipoaspiração” que a APO sofreu no Congresso Nacional.

Esvaziamento

A Autoridade Pública Olímpica perdeu metade da estrutura inicialmente prevista por pressão do prefeito e do governador do Rio de Janeiro.

Conspiração

Sergio Cabral e Eduardo Paes queriam controlar a APO e conspiraram para esvaziá-la esperando que Meirelles desistisse. Não deu certo.

Agilidade

Meirelles tem argumentado que a Brasil 16 pode conferir agilidade nas providências para as Olimpíadas, na contratação de pessoal e serviços.

Mala internacional

O senador abilolado Eduardo Suplicy (PT-SP) deve estar de olho no Nobel da Paz: depois de propor a renda mínima na Nigéria, foi a Montevidéu, Uruguai, tentar resolver o conflito entre Israel e palestinos.

Com louvor

O vice Michel Temer passou no teste da primeira interinidade. Como todo bom vice, adotou o modelo da discrição e ainda se comportou bem nas providências para as cerimônias fúnebres do antecessor.

Vergonha

A palestra que o general Augusto Heleno faria sobre 31 de Março foi proibida pelo general Enzo Peri, comandante do Exército, por ordem do Planalto. O ex-comandante militar da Amazônia e se aposentou ontem.

O destino da grana

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) não se intimida com a patrulha gay. Ele descobriu que o colega Chico Alencar (PSOL-RJ) arrumou mais de R$ 11 milhões para ONGs de homossexuais, e anfinetou: “Será que ele não tinha um lugar mais nobre para enfiar tanto dinheiro público?”

O amigo da África

O Brasil, que ficou no muro com Kadafi, votou na ONU contra sanções ao presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, no poder há 11 anos. A crise política fez quase 300 mortos.

Um sucesso

É um Land Rover, do mesmo fabricante favorito de Silvinho Pereira, e não um Range Rover, o novo carrão de R$210 mil de ACM Neto (DEM-BA). “Grampinho” garante que é produto de seu sucesso empresarial.

Um imenso Portugal

O Financial Times propôs ontem a “anexação de Portugal ao Brasil”, diante da melhor situação financeira da ex-colônia. Outro jornal brincou que, anexado, um time de futebol Portugal-Brasil seria imbatível.

Amigo pirata

O inefável aspone de assuntos internacionais aleatórios, Marco Aurélio Garcia, defendeu em Portugal que o Brasil pague US$ 360 milhões pela energia de Itaipu: “apoiar os países vizinhos não tem preço”, disse, negligenciando interesses do Brasil. Aliás, o que ele fazia em Portugal?

1º. de Abril

Lula fará mestrado em Harvard sobre combate à corrupção.

Poder sem pudor

Estado de absurdo

Foto Governador da Bahia no final dos anos 40, Otávio Mangabeira despachava em seu gabinete quando um assessor entrou esbaforido: - Governador, aconteceu um absurdo! Foi o mote para a frase histórica de Mangabeira: - Calma, meu caro. Não há absurdo que não tenha precedente na Bahia...