PAULO MELO CORUJA NEWS
Chacina foi suposto acerto de contas entre traficantes, diz polícia.
Massacre na Guatemala tem 27 pessoas decapitadas
Chacina foi suposto acerto de contas entre traficantes, diz polícia.
Crime ocorreu em uma fazenda de San Andrés, no departamento de Petén.
Ao menos 27 pessoas foram assassinadas e decapitadas em uma fazenda localizada em Petén, no norte da Guatemala, em um suposto acerto de contas entre traficantes que operam na fronteira com o México, informou, neste domingo (15), o chefe da polícia, Jaime Otzín.
Segundo Otzín, o crime ocorreu em uma fazenda de San Andrés, no departamento de Petén, 500 km ao norte da capital. "Temos duas hipóteses, mas é preciso avançar nas investigações para determinar o que ocorreu", declarou Otzín aos jornalistas.
Uma das hipóteses, diz o delegado, é de que o crime esteja relacionado com ações do tradicional cartel mexicano "Los Zetas". A outra é que o crime esteja vinculado ao assassinato do fazendeiro Haroldo Waldemar León Lara, irmão do ex-traficante guatemalteco Juan José León, que foi morto em 2008 aparentemente pelos "Los Zetas".
O coronel Rony Urizar, porta-voz do Departamento do Exército guatemalteco, afirmou que dezenas de militares foram enviados à região da fronteira com o México para evitar que os responsáveis fujam para o país. "Se ordenou vigilância aérea e terrestre, e estamos em coordenação com as autoridades mexicanas para evitar que [os responsáveis] fujam pela fronteira", disse.
Haroldo León Lara foi assassinado no sábado quando viajava com 31 mil dólares em dinheiro, aparente destinados à folha de pagamento de sua fazenda.
A Guatemala tem um dos maiores índices de homicídios da América Latina, com 18 assassinatos por dia. A maioria dos crimes são atribuídos a grupos de traficantes e às temidas gangues, ou "maras".
Segundo Otzín, o crime ocorreu em uma fazenda de San Andrés, no departamento de Petén, 500 km ao norte da capital. "Temos duas hipóteses, mas é preciso avançar nas investigações para determinar o que ocorreu", declarou Otzín aos jornalistas.
Uma das hipóteses, diz o delegado, é de que o crime esteja relacionado com ações do tradicional cartel mexicano "Los Zetas". A outra é que o crime esteja vinculado ao assassinato do fazendeiro Haroldo Waldemar León Lara, irmão do ex-traficante guatemalteco Juan José León, que foi morto em 2008 aparentemente pelos "Los Zetas".
O coronel Rony Urizar, porta-voz do Departamento do Exército guatemalteco, afirmou que dezenas de militares foram enviados à região da fronteira com o México para evitar que os responsáveis fujam para o país. "Se ordenou vigilância aérea e terrestre, e estamos em coordenação com as autoridades mexicanas para evitar que [os responsáveis] fujam pela fronteira", disse.
Haroldo León Lara foi assassinado no sábado quando viajava com 31 mil dólares em dinheiro, aparente destinados à folha de pagamento de sua fazenda.
A Guatemala tem um dos maiores índices de homicídios da América Latina, com 18 assassinatos por dia. A maioria dos crimes são atribuídos a grupos de traficantes e às temidas gangues, ou "maras".