EM LONDRINA: MP DENUNCIA 6 POR SUBORNO

PAULO MELO CORUJA NEWS



MP DENUNCIA 6 POR SUBORNO EM LONDRINA



Investigação ocorre na Câmara Municipal de Londrina, norte do Paraná. 
Grupo é suspeito de envolvimento no pagamento de propina para vereador.

Do G1 PR, com informações da RPC TV Londrina
 
O Ministério Público (MP) do Paranádenunciou, na segunda-feira (14), o presidente da empresa de telecomunicações Sercomtel - Roberto Coutinho. Ele é suspeito de envolvimento no pagamento de propina, no valor de R$ 40 mil, para o vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que ele votasse contra a instalação da Comissão Processante (CP) de investigação ao prefeito Barbosa Neto (PDT), no dia 24 de abril. No total, seis pessoas já foram denunciadas.
A princípio, Coutinho deve responder em liberdade por corrupção ativa e formação de quadrilha.
Os outros cinco suspeitos são o diretor da Sercomtel Alysson Carvalho, que chegou a ser preso, mas responde em liberdade, o ex-funcionário público Ludovico Bonato, que permanece preso na Penitenciária Estadual de Londrina, o chefe de gabinete da prefeitura Rogério Ortega, que também está preso. E o ex-secretário do governo Marcos Cito, que permenece preso.
 
O vereador Eloir Valença também foi denunciado pelo MP, chegou a ficar preso na PEL e foi afastado da Câmara a pedido da Justiça.
Em relação a Roberto Coutinho, o MP afirmou ter evidências de que parte do dinheiro que foi entregue como propina a Amauri Cardoso teria saído de uma conta particular do então presidente. Minutos antes da tentativa de suborno, Roberto Coutinho teria ido a uma agência bancária, que fica dentro da própria empresa, e sacado R$ 5 mil. Depois, ele teria entregado o dinheiro a Alysson Carvalho, que supostamente teria entregado a Amauri Cardoso.
A assessoria de imprensa da Sercomtel informou que o presidente não vai se pronunciar antes de conhecer o teor da denúncia.
Comissão Processante aberta
Na quinta-feira (26), a Câmara de Vereadores aprovou a abertura da Comissão Processante para investigar o prefeito. A CP foi aberta após denúncias de que seguranças terceirizados, que foram contratados para atuar na administração municipal, trabalhavam dentro da rádio da família do prefeito.