10 TONELADAS DE PEIXES APREENDIDOS ...PESCA EM ARÉA PROIBIDA A MENOS DE 5 MILHAS...ILHA DOS CURRAIS..

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Dez toneladas de peixes foram apreendidas Pontal do Paraná

PF apreende 10 toneladas de peixes pescados em local proibido

Dois barcos faziam a pesca de arrasto a menos de 5 milhas da costa da Ilha dos Currais

   
Adriano Kotsan

Dois pescadores foram presos em flagrante, na tarde de terça-feira (23), na Ilha dos Currais, em Pontal do Paraná, por prática de pesca em local proibido. Duas embarcações foram apreendidas com 10 toneladas de peixes de diversas espécies. De acordo com o delegado Jorge Luis Fayad Nazário, da Polícia Federal (PF) de Paranaguá, os pescadores faziam a pesca de arrasto a menos de 5 milhas da costa (9 quilômetros), o que é proibido pela lei ambiental.
“Os dois barcos ficam em paralelo e com uma rede vão pegando tudo o que vem pela frente. Pela legislação do Ibama isso só pode ser feito acima de 5 milhas da costa e eles estavam abaixo desse limite. Essa pesca predatória provoca um dano ambiental”, afirmou o delegado Fayad Nazário. Ele explicou que a pesca é liberada dentro das 5 milhas da costa, mas deve ser feita de forma artesanal, com varas ou linha de mão.

Divulgação/PF

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Os dois barcos estavam fazendo a pesca de arrasto

Os pescadores pagaram fiança de R$ 1,6 mil e vão responder ao processo em liberdade. Eles foram multados em R$ 220 mil pelo Ibama. A ação da PF teve o apoio da Força Verde da Polícia Militar (PM). Os barcos foram conduzidos à Capitania dos Portos em Paranaguá para retirada da carga de peixes, que será doada pelo Ibama para instituições de caridade.
Um dos pescadores flagrados é reincidente na pesca de arrasto em local proibido, segundo a PF. Na semana passada foi inaugurada a Delegacia de Polícia Marítima da PF em Paranaguá (Depom) e agora a PF dispõe de uma lancha para fazer diligências na água também.
Os barcos apreendidos na terça-feira foram descobertos pelo sistema de radar da lancha da PF. “Embarcações acima de 16 metros precisam de rastreador e verificamos on-line que tinham barcos entrando em locais proibidos para pesca”, definiu o delegado Fayad Nazário.