1,5 mil sem-terra da Contag invadem fazenda em Primeiro de Maio
Ocupação é um protesto pela retirada de
famílias da Fazenda Maquita, na quinta. Grupo promete ficar no local até
o final da tarde desta sexta, quando voltaram para área desocupada
daniel costa
Um
grupo de 1.500 sem-terra ligado à Confederação dos Trabalhadores
da Agricultura (Contag) invadiu, no início da desta
sexta-feira (19), a fazenda Coperçúcar, na cidade de Primeiro de
Maio, Norte do estado. A ocupação é um protesto
pela retirada de famílias da Fazenda Maquita, na
quinta.
Segundo o representante da Contag, Cláudio Fernandes, o grupo não levantará acampamento na fazenda, pois ela é produtiva e eles deixaram a propriedade no final da tarde. Ele explicou que a ocupação é uma forma de mostrar para o governo federal que o movimento “pode começar a invadir áreas produtivas”. “Quando ocupamos áreas improdutivas, como a Maquita, há a reintegração de posse. Então vamos começar a invadir áreas que produzem para pressionar o governo a fazer a reforma agrária. Existem famílias que estão há dois anos e meio na beira da estrada aguardando uma área para cultivar”, afirmou.
De acordo com Fernandes, as famílias que deixaram a
fazenda Maquita não têm condições de voltar para a cidade em razão das
condições financeiras. “Se for preciso vamos fazer novas invasões. Vamos
brigar até o último minuto”, afirmou. O representante da Contag
informou que o grupo voltará a ocupar a fazenda Maquita no início da
noite desta sexta.
Protesto
Cerca de 100 policiais cumpriram a reintegração de posse da fazenda Maquita. Após a ação, outro grupo com as lideranças da organizou uma manifestação. Perto de 500 pessoas bloquearam um trecho da PR-090, próximo a Alvorada do Sul.
De acordo com o sargento Donizete Franco, da Polícia Militar (PM) de Primeiro de Maio, o grupo de 30 pessoas ocupou a fazenda há três meses. “Eles utilizaram várias casas na sede da fazenda. O local produz soja e milho, mas o proprietário estava com alguns problemas e não plantava. Nesse tempo eles invadiram”, explicou. Em seguida à reintegração, manifestantes da Contag bloquearam a PR-090.
Segundo o representante da Contag, Cláudio Fernandes, o grupo não levantará acampamento na fazenda, pois ela é produtiva e eles deixaram a propriedade no final da tarde. Ele explicou que a ocupação é uma forma de mostrar para o governo federal que o movimento “pode começar a invadir áreas produtivas”. “Quando ocupamos áreas improdutivas, como a Maquita, há a reintegração de posse. Então vamos começar a invadir áreas que produzem para pressionar o governo a fazer a reforma agrária. Existem famílias que estão há dois anos e meio na beira da estrada aguardando uma área para cultivar”, afirmou.
Protesto
Cerca de 100 policiais cumpriram a reintegração de posse da fazenda Maquita. Após a ação, outro grupo com as lideranças da organizou uma manifestação. Perto de 500 pessoas bloquearam um trecho da PR-090, próximo a Alvorada do Sul.
De acordo com o sargento Donizete Franco, da Polícia Militar (PM) de Primeiro de Maio, o grupo de 30 pessoas ocupou a fazenda há três meses. “Eles utilizaram várias casas na sede da fazenda. O local produz soja e milho, mas o proprietário estava com alguns problemas e não plantava. Nesse tempo eles invadiram”, explicou. Em seguida à reintegração, manifestantes da Contag bloquearam a PR-090.