Quarto dia do júri do caso Isabella tem início; Nardoni e Jatobá são interrogados
Rosanne D'Agostino
Do UOL Notícias
Em São Paulo
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1º DIA: Ana Oliveira chora e relata ciúmes de Jatobá
2º DIA: Peritos falam e fotos de corpo chocam
3º DIA: Camiseta revela que Nardoni jogou Isabella
Veja mais vídeos sobre o caso
Fotos mostram movimentação no fórum
Pai de Jatobá reafirma inocência do casal
Perita ironiza e provoca reação de Nardoni
Defesa dispensa testemunhas
Promotor: Mãe de Isabella está deprimida
Juiz fará acareação entre casal e mãe de Isabella
Pedreiro apenas viu que portão de obra ao lado do edifício London estava aberto, diz jornalista
O casal deixa o banco dos réus nesta quinta-feira (25) para ocupar o centro do plenário do Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo, e apresentar suas versões para a morte da menina. O primeiro a depor é Alexandre Nardoni. Enquanto ele fala, Anna Jatobá fica fora da sala. Depois, será a vez da madrasta de Isabella apresentar sua versão.
Os depoimentos são a aposta da defesa para reverter um júri que, até agora, trouxe provas periciais que apontam para a culpa do casal e argumentos da defesa para tentar desqualificar os resultados dessas perícias. A Promotoria defende que o pai jogou Isabella pela janela. Antes, ela teria sido esganada pela madrasta e agredida por ambos. Já a defesa do casal insiste na tese de que havia uma terceira pessoa no prédio.
Uma confissão pode diminuir pena do casal Nardoni. Essa é uma possibilidade de reação dos réus, que podem ainda ficar em silêncio ou manterem a mesma versão. A confissão é um atenuante na pena em caso de condenação.
Sob pressão, na tarde de quarta (24), o advogado Roberto Podval abriu mão do restante dos depoimentos da defesa alegando que isso “facilitaria os jurados em me ouvir". Do total de 23 testemunhas arroladas, apenas sete foram ouvidas: duas de acusação, duas de defesa e três de ambos os lados. O promotor Francisco Cembranelli classificou o desempenho da defesa até agora de “pífio”.
Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, permanece isolada no fórum até que a defesa entenda ser necessária uma acareação, ou seja, que ela tenha que debater frente a frente com os supostos assassinos de sua filha. Isso deve ser decidido apenas após os interrogatórios dos réus, e cabe ao juiz Maurício Fossen, que preside o julgamento, deferir definitivamente o pedido.