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Crise econômica condena 53 milhões à extrema pobreza e mais de um milhão de crianças à morte
A crise
econômica do ano passado vai condenar 53 milhões de pessoas a mais à
extrema pobreza e vai provocar a morte de 1,2 milhão de crianças nos
próximos cinco anos, afirmaram em relatório o Banco Mundial e o Fundo
Monetário Internacional (FMI). Apesar das notícias ruins, o documento
afirmou que o número total de pessoas com menos de US$ 1,25 por dia, ou
dentro da "extrema pobreza", cairá para 920 milhões de pessoas até 2015,
ante 1,8 bilhão de pessoas em 1990. Isso coloca os países emergentes de
modo geral no caminho de atingir as "Metas do Milênio", que estipulavam
a redução à metade da extrema pobreza até 2015. No entanto, a crise
econômica de 2008 e 2009 e a crise dos preços de alimentos que a
precedeu, no começo de 2008, significam que não será tão fácil reduzir
de forma semelhante as taxas mundiais de fome e desnutrição.
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Operação do MP leva dez à prisão. Três são ex-diretores da Assembleia Legislativa do Paraná
O Ministério
Público do Paraná, por meio do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de
Combate ao Crime Organizado), força-tarefa que envolve também as
Polícias Civil e Militar, deflagrou, no sábado (24), operação que
resultou na prisão temporária de dez pessoas relacionadas a desvios de
dinheiro da Assembleia Legislativa do Paraná. Entre elas estão os
ex-diretores Abib Miguel (Diretoria Geral), José Ary Nassiff (Diretoria
Financeira), Cláudio Marques da Silva (Diretoria de Pessoal). Também
foram presos João Leal de Matos, funcionário da Assembleia lotado na
Diretoria Geral, e pessoas a ele relacionadas: Iara Rosane da Silva
Matos (esposa), Jermina Maria Leal da Silva (irmã), Nair Terezinha da
Silva Schibicheski (cunhada), Priscila da Silva Matos (filha), Vanilda
Leal (sobrinha), Maria José da Silva (sogra). (Foto: Albari Rosa /
Agência de Notícias Gazeta do Povo)
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“Lula não é Deus”, diz Ciro Gomes
Depois de
ter a sua candidatura à Presidência negada pelo próprio partido,
deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE) soltou o verbo, com ácidas críticas
ao presidente Lula, a pré-candidata do PT, Dilma Rousseff, e ao PMDB,
principal partido aliado do Governo. “Lula está navegando na maionese.
Ele está se sentindo o Todo-Poderoso e acha que vai batizar Dilma
presidente da República. Pior: ninguém chega para ele e diz ‘Presidente,
tenha calma’. No primeiro mandato eu cumpria esse papel de conselheiro,
a Dilma, que é uma pessoa valorosa, fazia isso, o Márcio Thomaz Bastos
fazia isso. Agora ninguém faz”, disse. O deputado assumiu, pela primeira
vez, que não deve ser candidato à Presidência da República e,
oficialmente, aguardará a decisão da executiva do partido, marcada para
amanhã (27). Ciro afirmou que Lula merece a popularidade que tem, porque
seu governo tem realizações, “mas ele não é Deus”. Ele também criticou a
postura do Planalto, que lhe tirou o direito de ser candidato. “Mas
quer saber? Relaxei. Eles não querem que eu seja candidato? Querem
apoiar a Dilma? Que apoiem a Dilma. Estou como a Tereza Batista cansada
de guerra. Acompanho o partido. Não vou confrontar o Lula. Não vou
confrontar a Dilma”, avisa.
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Escola para crianças carentes começa a funcionar
O sonho
de empresários e profissionais de Curitiba efetivamente se torna
realidade a partir desta segunda-feira (26) com o início das aulas no
Centro de Educação João Paulo II, que oferecerá educação de qualidade a
crianças carentes de Piraquara. O CEJPII foi idealizado pelo professor
Belmiro Valverde, que conseguiu mobilizar amigos e empresas para
construir a escola totalmente com recursos privados. O projeto
arquitetônico foi assinado pelo arquiteto Manoel Coelho e o projeto
pedagógico desenvolvido pela equipe do Grupo Bom Jesus. Cerca de cem
crianças permanecerão oito horas dentro da instituição, como acontece
com o ensino em países desenvolvidos.
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Desrespeito às leis eleitorais na campanha deste ano será tratado com máximo rigor, avisa TSE
O ministro
Ricardo Lewandowski, ao assumir a presidência do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), no último dia 22, avisou, em seu discurso, que o
desrespeito às regras nas campanhas deste ano será tratado “com o máximo
rigor”. Lewandowski, que também é ministro do Supremo Tribunal Federal
(STF), ficará dois anos no cargo e, neste ano, comandará as eleições
gerais de outubro. Já o ministro Cezar Peluso, que tomou posse na
presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), deixou claro que prezará
pela contenção ou, nas palavras dele, adotará uma postura de severidade e
gravidade, características que considera virtudes tradicionais de um
magistrado e fundamentais para garantir o prestígio e a confiança na
Justiça.