Banestado
Estado corre o risco de perder a Copel
Ações da Copel, foram arroladas como
garantia ao pagamento de títulos dos estados de Pernambuco, Alagoas e
Santa Catarina e das cidades paulistas de Osasco e Guarulhos
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Caso a resolução sobre a multa do Banestado seja aprovada no Senado,
lembra o governador Orlando Pessuti (PMDB), ainda restará o problema
das ações da Copel, que foram arroladas como garantia ao pagamento de
títulos dos estados de Pernambuco, Alagoas e Santa Catarina e das
cidades paulistas de Osasco e Guarulhos. “O risco que nós corremos hoje é
de virmos a perder o controle acionário da nossa principal companhia”,
afirmou Pessuti. Segundo o governador, a questão da Copel poderá resolvida na Justiça, onde está atualmente, ou em um acordo. “Queremos uma solução definitiva para o Estado do Paraná. Qualquer entendimento tem que ser compreendido, entendido e aceito pela nossa Procuradoria, nossa Secretaria da Fazenda, e resolva definitivamente a questão”, afirmou o governador.
Dívida — Em 1998, o Estado do Paraná fez uma dívida de R$ 5,6 bilhões junto ao Governo Federal para sanear o Banestado e vendê-lo. Na privatização, em 2000, o Estado recebeu R$ 1,6 bilhão, que serviu para quitar parte da dívida, que passou à R$ 4,2 bilhões. Até abril de 2010, o Paraná já pagou um total de R$ 7,9 bilhões e o saldo devedor ainda é de R$ 9,1 bilhões. Os pagamentos mensais chegaram à R$ 65 milhões e estão previstos até o ano de 2026.