Governadores da
Nigéria propõem
matar presos para esvaziar prisões
País africano tem mais de 40 mil prisioneiros, mas 36 mil
ainda não foram julgados

-Houve um acordo, segundo o qual as pessoas que foram condenadas devem ser executadas.
O porta-voz dos serviços penitenciários, Kayode Odeyemi, informou que existem atualmente 40.106 prisioneiros na Nigéria, dos quais 330 esperam pela execução.
Existem ainda 36 mil prisioneiros que aguardam julgamento. Para esses detentos, que segundo os governadores representam 80% da população carcerária, os participantes na reunião propõem que alguns sejam libertados, pelo menos aqueles que já estão há muito tempo atrás das grades.
Mas o militante de direitos humanos da organização Open Society Justice Iniciative, o advogado Chidi Ansel Odinkalu, recomenda aos governadores que se dediquem mais a estudar os métodos utilizados pela polícia frente à criminalidade do país.
-É um grande problema na Nigéria que a polícia não possa investigar da forma correta. O único meio que dispõe é a tortura seguida pela confissão.
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