Como é cuidar de quadrigêmeos?
Um casal compartilha em um blog todas as aventuras depois de ver sua família aumentar assim – e de uma hora para outra!Cristiane Rogerio
O susto, claro, foi grande, mas não todo de uma vez. O casal, que fez uma fertilização in vitro após quase dois anos de tentativa de engravidar naturalmente, superou as expectativas apontadas pela equipe que realizou a reprodução assistida. O que eles sabiam é que implantando no útero três embriões, tinham aproximadamente 60% de chance de conseguirem um bebê, 25% de dois se desenvolverem e 5% de a gestação ser de três. Quando a notícia de trigêmeos chegou, eles comemoraram muito, apesar do medo. No primeiro ultrassom, no entanto, o médico fez o comentário: “Olha, temos um problema”, disse ao casal apreensivo com a continuação da fala. “Estou vendo quatro.” Pois é, Ana e Ado, além de vencerem as expectativas, ainda ganharam na loteria mais uma vez: um dos óvulos se dividiu e Ana esperava quadrigêmeos. “Parece que não faz diferença, mas após a notícia, da euforia nós baixamos para a preocupação excessiva”, diz Ado. “Olhei para mim mesma e pensei: ‘Eu sou um alien’”, afirma Ana, relembrando com humor o tamanho da surpresa. Na décima semana, o médico arriscou o palpite: os gêmeos poderiam ser quatro meninas. E, depois, a confirmação: Ana e Ado estavam à espera de Marina, Maria Eduarda, Isabela e Milena.
De olho na gravidez
A
cada nova consulta e exames, o desenvolvimento dos bebês foi acontecendo
como o esperado, mas Ana, que trabalha também como arquiteta autônoma,
entrou em um repouso quase absoluto. “Não carregava bolsa e até a gaveta
dos talheres teve que mudar de função, pois era muito peso para mim”,
conta Ana.
Ana e Ado são
uma equipe e contam com o apoio da babá Magali e das avós, como Sônia,
mãe de Ado. À dir., a primeira aventura que eles enfrentam ao saírem de
casa é conseguir colocar as meninas nas cadeirinhas do carro. A segunda é
dar atenção para a curiosidade das pessoas na rua