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Escândalo:
roubo de dólares
intriga o ParanáEx-superintendente do Porto de Paranaguá e ex-secretário de Estado no Paraná, Eduardo Requião, homem forte do ex-governo do irmão Roberto Requião, levou sua ex-empregada a um cartório e ela assinou uma confissão de dívida e passou para ele seus bens, que teriam sido adquiridos com o produto do roubo de US$ 180 mil de sua casa. Ele denunciou Elizabeth Quintanilha Jorge à polícia em dezembro de 2009.
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Em prestações
Detida pela polícia do Paraná (Requião era governador), ela confessou o roubo ao longo de seis meses. E Eduardo nem percebia.
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Sinais exteriores
O irmão de Roberto Requião só notou o roubo por conta da mudança do padrão de vida da doméstica, que comprou bens - carros, casas etc.
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Dólares no armário
Elizabeth diz que haveria mais dinheiro em um armário no quarto de Eduardo, o que agora será investigado pelo Ministério Público do PR.
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Investigação
O procurador-geral do Paraná, Olympio Sotto Maior Neto, provocado pelo deputado José Domingos Scarpellini, abriu investigação.
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Assessoria de
Chávez no Brasil
é ligada ao PTO contribuinte venezuelano ficará curioso (e assim continuará) sobre o critério de escolha e quanto paga pela assessoria da Entrelinhas Comunicação, de São Paulo, ao governo boliviariano de Hugo Chávez: criada em 2003, a empresa tem no portfólio também vários petistas notórios, como os deputados federais José Genoino, José Eduardo Cardozo e Luiz Eduardo Greenhalg, além da ex-prefeita Marta Suplicy.
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Clientes sumidos
Os clientes petistas da Entrelinhas sumiram do site, abrigado em provedor nos EUA. Em 2009, trabalhou para a Câmara paulistana.
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‘Desafio’
A Entrelinhas diz ter trabalhos no governo paulista e que não defende o governo da Venezuela: “É desafiador”, diz a sócia Mariana Carvalho.
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Esporte, a missão
Dois diretores do ministério do Esporte ficam 15 dias por nossa conta, a partir de amanhã em Brisbane Austrália, no “Sports Business Mission”.
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Dinheiro de todos?
O ex-governador de Rondônia Ivo Cassol, antes aliado, agora ataca o senador Expedito Jr (PR) e promete lutar contra o registro de sua candidatura “nem que tenha que gastar todo o dinheiro do mundo”. Fica até parecendo que é de todo mundo o dinheiro que tem para gastar...
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Dois pesos sem medida
Após criar embaixadas em Tuvalu e em outras ilhas nos cafundós do mundo, o Itamaraty extinguiu os consulados em Marselha (França) e Hamburgo (Alemanha). O brasileiro precisa ir a Paris ou Berlim.
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Casa de marimbondo
Criada há quinze anos, a encrencada cooperativa habitacional Bancoop, criada por petistas, anuncia orgulhosa “1,2 mil escrituras”. A conta dos cooperados não fecha: são 5,4 mil apartamentos.
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Ex para sempre
Candidato a retornar ao governo de Alagoas, Ronaldo Lessa (PDT) é o alvo-padrão da Lei do Ficha Limpa: seus bens estão indisponíveis e o MP Eleitoral impugnou seu registro, por condenações colegiadas em sentenças transitadas em julgado. Deve ficar ex para sempre.
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Programa de índio
O governo federal decidiu mapear povos indígenas do Ceará, quem sabe com a intenção de devolver Fortaleza a eles. Acreditava-se haver só os tapebas. Deve haver muitos pelo custo do projeto: R$1,3 milhão.
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O palanqueiro
Em um comício, no fim de semana, o senador Cristovam Buarque (PDT) viu partidários de Joaquim Roriz fazerem sinal negativo para ele, com o polegar para baixo. Reagiu na bucha: “Dá vontade de mostrar minhas meias, só para mostrar que estão vazias...” A platéia adorou.
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Borduna anunciada
A notícia da Folha, sábado, de que Abin adverte para a criação de um estado indígena independente em Roraima, foi antecipada nesta coluna, em março de 2009, pelo coronel da reserva e ex-Abin Gélio Fregapani. Já existiria até bandeira própria da Reserva Raposa do Sol.
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Já era hora
O Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis vai ajudar o Estado no Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização. Nem santo aguenta mais a qualidade dos serviços dos órgãos públicos.
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Pensando bem...
...Lula negociando conflito com as Farc é o mesmo que o PCC mediar os confrontos nas favelas do Rio.
- Poder sem pudor
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Valentia apressada
Antes, bastava apresentar carteirinha de deputado ou senador para viajar de avião de graça. Em 1966, a ditadura fechou o Congresso, onde só entrava quem se identificasse. O deputado Amaral Netto reagiu, colérico:
- Mostro carteirinha merda nenhuma. Pro inferno todos vocês!
E ainda rasgou-a em pedacinhos. Depois , mais calmo, chamou num canto Luciano Brandão, diretor da Câmara, que a tudo assistia, e pediu:
- Tem como providenciar a segunda via? É que eu vou pro Rio hoje...