Candidatos podem fazer campanha oficial a partir desta terça-feira
da Agência Estado
Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a “concorrência” da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais – ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto -, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas. As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos – sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.
“Vamos intensificar a campanha em São Paulo”, avisa o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, embora sua campanha comece por Curitiba. Serra não deverá aceitar os pedidos de ser mais agressivo contra o governo. “Não devemos mudar o tom”, reage Roberto Freire, presidente do PPS e assessor da campanha.
Nas hostes do governo, o clima é de otimismo. Dilma parece “mais disciplinada”, capaz de suportar melhor as provocações. “Ela tomou gosto pela campanha”, diz o secretário-geral José Eduardo Martins Cardozo.
Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Marina Silva, o desafio é bem diferente. Ele já considera a senadora “a pessoa mais bem preparada” entre os três. Assim, o objetivo “é apenas melhorar seu desempenho”.
Passadas as convenções e os debates pré-campanha, e já sem a “concorrência” da Copa do Mundo, da qual o Brasil está eliminado, começam oficialmente, na terça-feira, as campanhas eleitorais – ainda sem o horário no rádio e na TV, que só vale a partir de 17 de agosto -, mas com os comícios e a propaganda legal nas ruas. As estratégias estão definidas. Enquanto o tucano José Serra se organiza para um intenso corpo a corpo na região Sudeste, onde as pesquisas apontam uma certa queda de sua liderança, a candidata Marina Silva, do PV, empenha-se na preparação para os debates diretos – sua grande arma, já que seu tempo em rádio e TV será de apenas 72 segundos. E para Dilma Rousseff (PT), a prioridade são as cenas e falas para preencher os seus longos 10min25s no horário gratuito.
“Vamos intensificar a campanha em São Paulo”, avisa o senador Sérgio Guerra, presidente do PSDB, embora sua campanha comece por Curitiba. Serra não deverá aceitar os pedidos de ser mais agressivo contra o governo. “Não devemos mudar o tom”, reage Roberto Freire, presidente do PPS e assessor da campanha.
Nas hostes do governo, o clima é de otimismo. Dilma parece “mais disciplinada”, capaz de suportar melhor as provocações. “Ela tomou gosto pela campanha”, diz o secretário-geral José Eduardo Martins Cardozo.
Para Paulo de Tarso, marqueteiro de Marina Silva, o desafio é bem diferente. Ele já considera a senadora “a pessoa mais bem preparada” entre os três. Assim, o objetivo “é apenas melhorar seu desempenho”.
Para neutralizar Alvaro, tucano Serra lança campanha em Curitiba na 3ª
* Candidato do PSDB teme perder vantagem na região Sul
A ex-primeira-dama de Curitiba, Fernanda Richa, está na organização de uma caminhada na rua mais famosa da capital paranaense — a Rua XV de Novembro –, na próxima terça-feira (6) dos tucanos José Serra e Beto Richa. Serra teria escolhido Curitiba para lançar uma “carta aberta” em que se comprometeria a manter, se eleito, o programa Bolsa Família, visando reduzir o impacto da indicação do deputado Índio Costa (DEM-RJ) no lugar do senador paranaense Alvaro Dias (PSDB).
O candidato do PSDB à presidência da República tem perder a vantagem que tem na região Sul para Dilma Rousseff (PT). Segundo pesquisa Datafolha, a petista teria 32% de intenções de voto contra 50% do tucano.
Na quarta-feira (7), um dia após a caminha dos tucanos pelo calçadão da Rua XV, militantes de esquerda prometem desinfetar o local.
Agora, uma pergunta: se o tucano José Serra vai lançar uma carta de intenções, dizendo que manterá o programa Bolsa Família, por que não mantemos o que já existe de concreto e evitemos o risco de perdê-lo?
Outra pergunta: depois da rasteira que levou de Serra, Alvaro o apoiará como se nada tivesse acontecido?
A ex-primeira-dama de Curitiba, Fernanda Richa, está na organização de uma caminhada na rua mais famosa da capital paranaense — a Rua XV de Novembro –, na próxima terça-feira (6) dos tucanos José Serra e Beto Richa. Serra teria escolhido Curitiba para lançar uma “carta aberta” em que se comprometeria a manter, se eleito, o programa Bolsa Família, visando reduzir o impacto da indicação do deputado Índio Costa (DEM-RJ) no lugar do senador paranaense Alvaro Dias (PSDB).
O candidato do PSDB à presidência da República tem perder a vantagem que tem na região Sul para Dilma Rousseff (PT). Segundo pesquisa Datafolha, a petista teria 32% de intenções de voto contra 50% do tucano.
Na quarta-feira (7), um dia após a caminha dos tucanos pelo calçadão da Rua XV, militantes de esquerda prometem desinfetar o local.
Agora, uma pergunta: se o tucano José Serra vai lançar uma carta de intenções, dizendo que manterá o programa Bolsa Família, por que não mantemos o que já existe de concreto e evitemos o risco de perdê-lo?
Outra pergunta: depois da rasteira que levou de Serra, Alvaro o apoiará como se nada tivesse acontecido?