PAULO MELO CORUJA NEWS
Deu no G1:
A região Sul, com apenas três estados, terá uma campanha disputada por
24 candidatos e avaliada em R$ 210 milhões. Os gaúchos poderão votar em
nove candidatos que, juntos, planejam desembolsar até R$ 98,5 milhões. O
governo do Paraná tem estimativa de R$ 73,2 milhões para sete
candidatos. Em Santa Catarina, a corrida pela Casa D’Agronômica, sede
oficial do governo, terá oito concorrentes e custo total de R$ 39
milhões.
Ao participar da 25ª Festa da Tainha neste domingo (11), o candidato
ao Governo do Estado, Beto Richa, criticou a perda de importância
estratégica do Porto de Paranaguá.
“Nos últimos anos, o Porto de Paranaguá perdeu uma significativa
movimentação de cargas para outros estados, em especial para Santa
Catarina. A modernização do Porto de Paranaguá é necessária para
resgatar a eficiência e para não comprometer o desenvolvimento do
Estado”, afirmou Richa, que estava acompanhado do candidato a
vice-governador, Flávio Arns.
Para Richa, o setor do turismo no Litoral também precisa de um
projeto estratégico de desenvolvimento. Richa propõe a criação de um
corredor turístico ligando Paranaguá, Curitiba e Foz do Iguaçu. Essa
proposta prevê a instalação de um terminal turístico de passageiros no
Porto. Essa integração será possível, na visão do prefeito de Curitiba,
com diálogo. “Queremos voltar aos bons tempos em que o Litoral tinha
voz e conseguia que as suas reivindicações fossem efetivamente
atendidas. Um governo que se sensibilizava com os problemas da região.
Essa é a nossa ideia”, afirmou Richa.
Osmar Dias também foi à Paranaguá para a Festa da Taínha. Candidato
ao governo, ergueu criancinhas, deu tapinhas nas costas dos marmanjos e
elogiou as moçoilas. E como não pode perder votos, criticou a
administração do porto de Paranaguá, o que contraria as afirmações de
seu principal aliado, o ex-governador Requião, que sustenta que seu
irmão, Eduardo, fez a melhor administração portuária do Brasil.
Osmar Dias afirmou que os terminais portuários do Estado precisam de
novos investimentos e de uma gestão profissional que busque excelência
em competitividade.
“A questão portuária é estratégica para o Paraná e pretendo tratá-la
com extrema atenção. Os Portos de Paranaguá e Antonina continuarão
públicos e receberão investimentos para que sejam modernizados. Pretendo
fazer deles terminais modernos e altamente competitivos, com custos
cada vez menores. Por isso, penso que a gestão dos terminais deve ser
profissionalizada. É uma maneira de valorizarmos os nossos competentes
técnicos e engenheiros portuários e tratar a questão com a seriedade que
ela merece”, explicou.