Divulgação / Polícia Civil
Marcos Aparecido dos Santos, preso nesta
quinta, é suspeito de ter executado Eliza Samudio
Ex-policial acusado de matar Eliza Samudio é preso em Belo Horizonte
Policiais cercaram casa onde Marcos estava
escondido; rendição foi negociada. Durante depoimento, primo de Bruno
disse que o homem amarrou mãos de Eliza e deu uma gravata asfixiando ela
O Globo
Online
O homem
acusado de ter executado Eliza Samudio, Marcos
Aparecido Santos, conhecido como Neném, Bola e Paulista,
foi preso por policiais da Delegacia de Homicídios de Minas
Gerais no início da noite desta quinta-feira (8). Ele foi
cercado em uma casa em Pampulha, Belo Horizonte.
A informação foi dada pelo delegado Wagner Pinto. A
casa onde Marcos estava escondido estava cercada pelos policiais, que
negociaram a rendição.
Segundo o depoimento do menor de 17 anos, que depôs confessando participação no desaparecimento da jovem, no dia 9 de junho, a jovem foi levada para a casa do ex-policial civil. Ela saiu do sítio do goleiro Bruno sob o argumento de que iria para um apartamento alugado. Por isso, arrumou as malas para partir com o filho.
Ao chegar na casa do ex-policial, a jovem teve
as mãos amarradas para trás e levou uma gravata. Antes de ser asfixiada
e morta, Eliza dizia que não aguentava mais apanhar.
Marcos, então, respondeu para ela: "você não vai mais apanhar, você vai
morrer." E, estrangulou a jovem.
Depois do crime, em Vespasiano, o ex-policial mandou que as testemunhas fossem embora para que ele pudesse se livrar do corpo. Foi quando Marcos esquartejou o corpo e jogou partes para os cachorros.
Os outros envolvidos foram para o sítio de Bruno. Ao chegarem ao local, o goleiro ateou fogo na mala de Eliza e depois foi beber cerveja na piscina.
O jogador, segundo o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Minas Gerais, participou das agressões e foi definido por ele de uma forma surpreendente. "Ele é um ídolo para o Flamengo, mas um monstro para a polícia. Estamos muito chocados com a brutalidade do crime. Estamos acostumados a ver coisas bárbaras, mas este caso nos deixou muito emocionados", disse.
Enquanto estava em cárcere privado, no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, Eliza era obrigada a telefonar para amigas e dizer que estava bem e viajando. Durante os telefonemas, Bruno colocava caixas de som ao lado dela, ligadas num volume alto, para parecer que ela estava em festas.
Segundo o depoimento do menor de 17 anos, que depôs confessando participação no desaparecimento da jovem, no dia 9 de junho, a jovem foi levada para a casa do ex-policial civil. Ela saiu do sítio do goleiro Bruno sob o argumento de que iria para um apartamento alugado. Por isso, arrumou as malas para partir com o filho.
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Reprodução / Globo News
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O ex-policial chega à delegacia após ser
preso
Depois do crime, em Vespasiano, o ex-policial mandou que as testemunhas fossem embora para que ele pudesse se livrar do corpo. Foi quando Marcos esquartejou o corpo e jogou partes para os cachorros.
Os outros envolvidos foram para o sítio de Bruno. Ao chegarem ao local, o goleiro ateou fogo na mala de Eliza e depois foi beber cerveja na piscina.
O jogador, segundo o delegado Edson Moreira, chefe do Departamento de Investigações de Homicídios e Proteção à Pessoa de Minas Gerais, participou das agressões e foi definido por ele de uma forma surpreendente. "Ele é um ídolo para o Flamengo, mas um monstro para a polícia. Estamos muito chocados com a brutalidade do crime. Estamos acostumados a ver coisas bárbaras, mas este caso nos deixou muito emocionados", disse.
Enquanto estava em cárcere privado, no sítio de Bruno, em Esmeraldas, na região metropolitana de Belo Horizonte, Eliza era obrigada a telefonar para amigas e dizer que estava bem e viajando. Durante os telefonemas, Bruno colocava caixas de som ao lado dela, ligadas num volume alto, para parecer que ela estava em festas.