CAMPANHA EM VÁRIAS FRENTES É ESTRTÉGIA DE OSMAR

PAULO MELO CORUJA NEWS
Blog do Esmael

Coligação de Osmar faz campanha simultânea em várias cidades do Paraná

* Rocha Loures fecha apoio de empresários em Ponta Grossa
* Maria Teresa Dias faz caminha e reunião com educadores
Vice Rocha Loures.
A tática da coligação “A União Faz um Novo Amanhã” (PDT-PMDB-PT-PSC-PR-PCdoB), que consiste em dividir a agenda para otimizar o potencial das lideranças, parece que está dando bons resultados. O candidato a vice Rodrigo Rocha Loures (PMDB) cobriu ontem a frente de Ponta Grossa, nos Campos Gerais, onde se reuniu com lideranças comerciais e industriais.
Para Rocha Loures, tudo indica que a Dilma será eleita presidente, portanto, segundo ele, “o melhor para o Paraná e os Campos Gerais é eleger o Osmar governador”, disse.
Nesta tarde, o vice está percorrendo o bairro Guarituba, em Colombo, na região metropolitana de Curitiba, ao lado da deputada estadual Beti Pavin (PMDB).
Paralelamente, Gleisi Hoffmann (PT), que concorre ao Senado, está cumprindo agenda da coligação na região de Maringá.
Em outro front da batalha eleitoral estão Osmar e Roberto Requião (PMDB), que cobrem juntos a região de Londrina.
Ainda em mais uma trincheira, também na região metropolitana, esteve hoje pela manhã a “candidata” à primeira-dama Maria Teresa Dias. Ela fez uma caminha pelas ruas de Colombo.
Agora à tarde, Maria Teresa já está reunida com 400 professores do Litoral no Clube Golden Gol, em Paranaguá.

Gleisi Hoffmann intensifica campanha em Maringá

Gleisi realiza caminha com a juventude maringaense. Foto: Elias Dias.
A candidata ao Senado pelo PT, Gleisi Hoffmann, esteve na manhã deste sábado (21) em Maringá, Noroeste do estado, participando de ações da campanha dela, de Osmar Dias e Dilma Rousseff. A petista fez uma caminha pelas ruas centrais da Cidade Canção e encontrou-se com lideranças das juventudes partidárias que integram a coligação ‘União Faz Um Novo Amanhã’ – PDT, PMDB, PT, PCdoB, PSC e PR.
Gleisi comemorou com a moçada o resultado do Datafolha, divulgado hoje pelo jornal Folha de S. Paulo, que mostra Dilma 17 pontos à frente do tucano José Serra.
Ela afirma que no Senado quer ajudar a presidente Dilma Rousseff a dar prosseguimento às políticas do Governo Lula na área de educação.
“Estamos prontos para apostar na juventude e fazer um jogo combinado: da creche à universidade. Quero estar no Senado para trazer mais recursos, principalmente para o ensino técnico profissionalizante e para a capacitação dos jovens”,

Em Apucarana, Osmar é recepcionado como futuro governador do Paraná

Osmar é recepcionado por multidão em Apucarana. Foto: Júlio C. Souza.
O candidato do PDT ao governo do estado, Osmar Dias, foi recepcionado em Apucarana, Norte do estado, como futuro governador do Paraná. Uma multidão foi encontrar-se com Osmar nas ruas centrais da ‘Cidade Alta’ – como é conhecida Apucarana – ao lado do ex-prefeito do município Valter Pegorer, que concorre à Assembleia Legislativa.
Osmar faz neste sábado um tour pelas cidades do Norte. Antes, ele esteve ao lado de Waldyr Pugliesi em Arapongas, onde foi aclamado pelas lideranças políticas e rurais.
Roberto Requião (PMDB) acompanha agenda de Osmar. Foto: Júlio C. Souza.
O candidato do PDT está repetindo nos municípios em que passa que “é o único tem condições de estabelecer sólidas parcerias com Dilma Rousseff”, que muito provavelmente será eleita presidente já no primeiro turno. Ainda hoje, Osmar Dias segue para Londrina para cumprir agenda ao lado do prefeito Barbosa Neto (PDT) e de Lygia Pupatto (PT), que disputa uma vaga na Assembleia.
Amanhã ele participa às 9 horas da inauguração do comitê Sanecom – contra a privatização da Sanepar.

Urnas biométricas falham na eleição simulada de Balsa Nova (PR)

da Agência Brasil
Sistema biométrico não conseguiu identificar eleitora em simulação.
Dos 265 eleitores inscritos na 1ª Sessão da 182ª Zona Eleitoral do município de Balsa Nova (PR), a 50 quilômetros de Curitiba, apenas 14 haviam comparecido ao teste com o sistema de votação biométrica até ao meio dia deste sábado. Destes, somente um conseguiu votar na primeira tentativa de identificação da digital. Seis votaram após algumas tentativas. Os sete restantes não tiveram as impressões digitais reconhecidas pelo sistema e só puderam participar do simulado com a intervenção da presidente da sessão, Márcia Lorena Fior. As dificuldades apresentadas no simulado aumentaram o tempo médio de votação para cerca de 5 minutos, tempo que Márcia Fior considerou “exagerado”. O processo de identificação biométrica do eleitor e a confirmação das escolhas na urna eletrônica deveriam levar, no máximo, 1 minuto. Se essa situação se repetir no dia 3 de outubro, ela disse que vai “estourar” o horário limite para a votação (17 horas).
Diferentemente da avaliação do diretor-geral do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), Ivan Gradowski, que atribuiu os problemas de identificação das digitais ao uso de calcário (que desgastam as impressões digitais) pelos agricultores da região, a presidente da 182ª Sessão Eleitoral de Balsa Nova acredita que o problema está mesmo no sistema de identificação digital. De acordo com ela, o único eleitor cuja digital foi reconhecida na primeira tentativa é justamente um lavrador. As digitais de outros eleitores, como uma secretária e um vereador, não foram “lidas” pelo sistema.
Mesária há oito eleições no Colégio Joaquim Ribas de Andrade, onde votam 1.022 eleitores, Márcia lamentou o baixo comparecimento ao teste deste sábado. Praticamente apenas pessoas idosas se dispuseram a sair de casa para participar do projeto-piloto da Justiça Eleitoral, apesar dos eleitores da cidade terem recebido carta do TRE-PR convidando para o pleito simulado. Além disso, a simulação foi divulgada por emissoras de rádio e TV e por jornais locais.

Osmar diz que tem condições de ser mais parceiro de Dilma

Osmar Dias discursa a lideranças de Arapongas. Foto: Júlio C. Souza.
A cada vez mais provável vitória de Dilma Rousseff (PT) na corrida presidencial animou o candidato ao governo do estado da coligação A União Faz Um Novo Amanhã – PDT, PMDB, PT, PCdoB, PSC e PR – Osmar Dias. Em visita ao município de Arapongas, no Norte do estado, Osmar disse que tem condições de ser mais parceiro de Dilma do que o adversário Beto Richa (PSDB).
“Quem tem mais condições de fazer parceria com Dilma? Eu ou meu adversário?”, indagou o pedetista.
Osmar Dias tem repetido o mantra segundo qual saiu a candidato a governador a pedido do presidente Lula.
“Só sai candidato a governador porque o presidente Lula me pediu. Portanto, sou o candidato do Lula no Paraná”, frisou.

Disparada de Dilma atesta o êxito dos planos de Lula

Via blog do Josias de Souza

Presidente Lula acerta o alvo político. Foto: Ricardo Stuckert.
Conforme já noticiado aqui, a estratégia de campanha de José Serra deu 100% errado. Na outra ponta, os planos de Lula revelaram-se corretos nos detalhes. Materializado em todas as pesquisas, o êxito de Lula é tonificado nas dobras da última sondagem do Datafolha, divulgada neste sábado (21). Decorridos escassos três dias de propaganda eleitoral, Dilma Rousseff se descolou de Serra. Ela foi a 47%. Ele ostenta 30%. A diferença saltou de oito para 17 pontos. Contabilizados apenas os votos válidos, a pupila de Lula vai a 54%. Significa dizer que, se a eleição fosse hoje, Dilma liquidaria a fatura no primeiro turno.
Movido a intuição, Lula assentara sua tática eleitoral em oito estacas. Por ora, permanecem todas em pé. Vai abaixo um inventário do sucesso:
1. A antecipação: No Brasil, são três as evidências que permitem a um presidente detectar a chegada da síndrome do fim do mandato. Súbito, começa a beber cafezinho frio. Os aliados ensaiam o desembarque. E irrompe à sua volta um irrefreável burburinho acerca da sucessão presidencial.
Sob Lula, tudo aconteceu às avessas. Aquecido pelos índices de popularidade, o cafezinho queimava-lhe a língua. Legendas como o PMDB o bajulavam. A sucessão? Foi antecipada em dois anos pelo próprio presidente. Levou Dilma à vitrine em 2008.

Dilma está tecnicamente empatada na região Sul, diz Datafolha

* Beto Richa continua escondendo José Serra na tevê
Serra aparece apenas um segundo na tevê do Paraná.
As notícias ruins para José Serra (PSDB) também chegou à região Sul do país, antigo bastião da campanha tucana. Segundo pesquisa Datafolha, publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, Serra está tecnicamente empatado com Dilma Rousseff (PT).
A petista chegou a 38% contra 40% de Serra. Há um mês, ele vencia por 45% a 32%.
A queda nas pesquisas está motivando os candidatos a governos estaduais do partido a não mostrar Serra nos programas eleitoral no rádio e na tevê.
Esse é caso de Beto Richa, no Paraná. Pelo quarto programa consecutivo, exibido na noite de ontem (20), o tucano escondeu Serra.
A tendência é que o sumiço de José Serra nos programas regionais se acentue mais nos próximos dias, pois a crise existencial atinge até o próprio presidenciável que mostrou no programa eleitoral do PSDB, na última quinta-feira (19), o presidente Lula.
Esse fato parece coisa pequena, mas não é. Quando Serra coloca Lula na tevê provoca desarranjos políticos regionais. Vide o exemplo do Paraná, onde os tucanos espalham aos quatro ventos que o petista não transfere voto para o adversário Osmar Dias (PDT).
Ora, se Lula não transfere votos por que diabos Serra o mostra no programa nacional do PSDB?
Agora, quero fazer justiça. Serra aparece apenas no último segundo dos 6 minutos e 48 segundos na tevê do Paraná, embora sem nenhuma identificação. Isso mesmo: apenas um segundo.

Dilma amplia para 17 pontos vantagem sobre Serra; petista pode vencer no 1º turno

da Folha.com
Osmar Dias aposta em Dilma para vencer no Paraná.
Na primeira pesquisa Datafolha depois do início da propaganda eleitoral no rádio e na TV, a candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) dobrou sua vantagem sobre seu principal adversário, José Serra (PSDB), e seria eleita no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem em todo o país, com 2.727 entrevistas, Dilma tem 47%, contra 30% de Serra. No levantamento anterior, feito entre os dias 9 e 12, a petista estava com 41% contra 33% do tucano.
A diferença de 8 pontos subiu para 17 pontos. Marina Silva (PV) oscilou negativamente um ponto e está com 9%. A margem de erro máxima do levantamento é de dois pontos percentuais.
Os outros candidatos não pontuaram. Os que votam em branco, nulo ou nenhum são 4% e os indecisos, 8%.
Nos votos válidos (em que são distribuídos proporcionalmente os dos indecisos entre os candidatos e desconsiderados brancos e nulos), Dilma vai a 54%. Ou seja, teria acima de 50% e ganharia a disputa em 3 de outubro.
Os que viram o horário eleitoral alguma vez desde que começou, na terça-feira, são 34%. Entre os que assistiram a propaganda, Dilma tem 53% e Serra, 29%.
Nos primeiros programas, Dilma apostou na associação com Lula, que tem 77% de aprovação, segundo o último Datafolha (leia texto sobre propaganda na pág. A6).
A petista cresceu ou oscilou positivamente em todos os segmentos, exceto entre os de maior renda (acima de dez salários mínimos).
Dilma tinha 28% de intenção de voto entre os mais ricos e manteve esse percentual. Mas sua distância para Serra caiu porque o tucano recuou de 44% para 41% nesse grupo, que representa apenas 5% do eleitorado.

Em Curitiba, mulher de Serra detona o programa Bolsa Família

Mônica faz campanha ao lado de Fernanda Richa. Foto: Aniela Nascimento/GP.
Mônica, mulher do candidato do PSDB à presidência da República José Serra estreou ontem na campanha do marido José Serra em Curitiba. A esposa de Serra entrou na campanha com o pé esquerdo, diriam os mais supersticiosos no ninho tucano.
Mônica Serra atirou contra a própria trincheira do PSDB quando fez na capital paranaense uma veemente crítica ao programa de transferência de renda Bolsa Família — o maior sucesso do governo federal.
Acompanhada de Fernanda Richa, esposa do tucano Beto Richa, candidato ao governo do estado, Mônica afirmou que “dinheiro fácil vai embora fácil também”, referindo-se ao programa Bolsa Família.
O candidato José Serra, em crise existencial, tem aproveitado a imagem do presidente Lula nos programas eleitorais no rádio e na tevê.
Afinal, em qual Serra acreditar? Naquele que elogia ou naquele que critica o petista?
O Bolsa Família é uma conquista social relevante não só para o Brasil, mas um exemplo de distribuição de renda para o mundo. Para que mexer com aquilo que está dando certo? Por que trocar o certo pelo duvidoso?

A charge do dia: Serra Burns

Charge de Van Grog.