CORREIOS TEM PLANOS PARA AS FRANQUIAS

PAULO MELO CORUJA NEWS
A Colunas nos Jornais

Correios:
xenófobos têm plano contra franquias

A parcela “xenófoba” dos Correios, que luta para expulsar ou desestabilizar “corpos estranhos” à carreira, impôs à nova diretoria da estatal um “plano de contingência” que, ao custo inicial de R$ 550 milhões, representará um duro golpe na rede de franqueadas. O plano mira na substituição das franquias, com a “contratação emergencial” de 7.000 funcionários e o aluguel de 1.000 imóveis e de 5.000 veículos.

Concurso

O “plano de contingência” dos Correios não inclui o concurso público adiado para 28 de novembro, com um milhão de inscritos.

Já começou

Os diretores regionais dos Correios já começaram a receber instruções para identificar móveis a serem alugados, nos Estados.

Retrocesso

As franquias têm só 15% do sistema Correios, mas são um sucesso: garantem 44% dos quase R$ 100 milhões que a estatal fatura por mês.

Barril de campanha

A extenuante agenda em prol da candidata Dilma engorda Lula a olhos vistos. Deve ser... muita água para rebater a abstinência dos cigarros.

Crítica à licença
de ministro do
STF é injusta

Reclamam do ministro Joaquim Barbosa por não receber advogados no STF, outros veem nele “cacoetes” de procurador, mas é uma covardia atacar sua licença médica e criticar sua presença em uma festa amiga de aniversário. É normal (e até recomendável) que ele tente se distrair, relaxar. Barbosa sente dores torturantes na coluna, tão graves que o forçaram a abrir mão da presidência do Tribunal Superior Eleitoral, de grande visibilidade em ano de eleições. Sua história não merece isso.

É assim mesmo

O suadouro de Dilma na TV pode ser consequência da quimioterapia, explicam pessoas que tiveram a mesma doença, e não um sintoma.

Todo gás

O polo de Manaus, diz a Suframa, faturou US$ 15,9 bilhões no primeiro semestre. Cresceu 54,8% em relação ao mesmo período de 2009.

Geni Cardoso

Dilma já tem sua Sakineh Mohammadi para apedrejar, atribuindo ao ex-presidente FHC dados ruins do governo na economia.

É muito longe?

Nenhuma entidade “feminista” do governo ou da oposição descobriu o endereço da embaixada em Brasília para aporrinhar o Irã, com mísera faixa ou cartaz, pedindo piedade para a “adúltera” condenada à morte.

Devolve, Rosso

O passeio do governador do DF, Rogério Rosso, no helicóptero da PM,a Araxá (MG) para uma exposição de carros antigos, custaria R$ 19 mil em empresas de taxi aéreo. Mas ele não fala em ressarcimento.

Verde de vergonha

Quem sai ao (ex) partido, não degenera: a candidata do PV, Marina Silva, saiu pela tangente no Jornal Nacional, quando criticada por calar-se durante o “mensalão”. No caso, “sabia”, mas fingiu que “não sabia”.

Calote oficial no DF

O governo do DF extinguiu a empresa pública BrasíliaTur, reforçando seu desinteresse em estimular a atividade turística em Brasília, e aplica na praça um calote de R$ 6 milhões aos credores do órgão.

Brasília é sede da...

Políticos de rabo preso se arrepiam à simples menção do nome de Celso Ferro. Delegado admirado, ele se aposentou e após quarentena se associou ao engenheiro Acyr Pitanga na TrueSafety, em Brasília.

...Kroll brasileira

A nova empresa de Ferro e Pintanga quer ser no Brasil o que a Kroll e a Pinkerton são para o mundo, com uso de alta tecnologia em contra-inteligência empresarial e proteção de ambientes contra interceptações.

Pane no sistema

Os telefones da advogada Andrea Lustosa da Costa e Sousa ficaram congestionados ontem, após o TRE liberar a candidatura da cliente, a ex-governadora tucana do DF Maria de Lourdes Abadia. Tucanos estão eufóricos: a vitória garante um palanque para José Serra na capital.

Ih, Ideli!

A senadora Ideli Salvati (PT-SC) cria a maior saia justa nas reuniões do PMDB catarinense, adversário dela na corrida eleitoral. Aposta nas próximas visitas de Lula ao Estado para sair do distante terceiro lugar.

Pensando bem...

...não é só no Irã. No Brasil também tem muita gente com a corda no pescoço.


Poder sem pudor

O filho de Requião

Foto
Ao visitar Curitiba logo após a posse, o presidente Fernando Collor foi recebido no aeroporto pelo governador Roberto Requião. Os jornalistas observaram à distância Collor cumprimentando rapidamente cada uma das autoridades enfileiradas, mas se deteve num bate-papo animado com o jovem chefe de gabinete de Requião, Reinaldo de Almeida Cesar, 24. Os repórteres ficaram curiosos. Na verdade, “Maria Louca” (como adversários chamam Requião) havia apresentado Reinaldo como seu “filho”. Era brincadeira, mas Collor acreditou e tentava ser atencioso com o “filho” do anfitrião. E Reinaldo, hoje o presidente da Associação Nacional dos Delegados da Polícia Federal, ficou constrangido de desmentir o chefe.